Maria Amabini de Moraes (Dona Fiica) : uma trajetória de vida e serviços ao desenvolvimento educacional, cultural e social do Sul de Goiás (1925-1960)

• Main Author: Cunha, Katiane Tavares da Silva
• Publication Date: 2022
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
• Download full: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1370
• topic: História; Memória; Esquecimento; Maria Amabini de Moraes; Morrinhos-GO; History; Memory; Oblivion; HISTORIA DO BRASIL::HISTORIA REGIONAL DO BRASIL

A presente dissertação tem como objetivo primordial a análise da trajetória de vida de Maria Amabini de Moraes (esposa do Senador Hermenegildo Lopes de Moraes) e suas contribuições para o desenvolvimento educacional, cultural e social, no município de Morrinhos e sul de Goiás entre os anos de 1925 e 1960. Período em que a cidade era um importante centro político, econômico e cultural com destaque na educação devido aos Ginásios Senador Hermenegildo de Moraes e D. Maria Amabini de Moraes, instituições de ensino que foram construídos por Maria Amabini durante a década de 1930 e 1940. Para tanto, além de fontes documentais, foram aplicados questionários aos professores e funcionários do Ginásio Senador Hermenegildo de Moraes, para atestar o conhecimento dos mesmos sobre Maria Amabini e entrevistas com pessoas que tiveram contato direto com Maria Amabini, que ficou popularmente conhecida como Dona Fiica e que foi atestada o reconhecimento da sua importância na história e desenvolvimento da cidade e região. A pesquisa revelou que, apesar da sua importância, com o passar dos anos a memória desta importante personalidade feminina e suas ações em prol da educação, cultura e no social tem caído no esquecimento, permanecendo apenas, na memória de poucas pessoas ainda vivas que tiveram contado direto ou indireto com ela.O que leva a refletir, também, sobre as definições de memória e do esquecimento, bem como a análise dos fatores históricos e culturais de uma sociedade patriarcal que procuram manter o papel das mulheres sempre à margem da História colocando-as na condição de figurantes e, não necessariamente, de personalidades do processo histórico.