Indução de enraizamento em diferentes acessos de Lavandula angustifolia por meio de aplicação de auxina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bona, Claudine Maria de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Masetto, Magda Aparecida Maia, Deschamps, Cícero, Biasi, Luiz Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Semina. Ciências Agrárias (Online)
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/6472
Resumo: A Lavandula angustifolia Miller (alfazema), considerada de difícil enraizamento, apresenta muitas variedades e formas horticulturais, e genótipos de diferentes procedências podem apresentar variação na sua capacidade de enraizamento. O objetivo deste experimento foi testar diferentes concentrações de ácido indol butírico (AIB) no enraizamento de oito genótipos (G1 a G8) de L. angustifolia de diferentes procedências. Estacas foram tratadas com diferentes doses (0 a 2000 mg L-1) de AIB.  Porcentagem de enraizamento (RN), número de raízes (RN) e comprimento da maior raiz (RL) foram avaliados. Os diferentes acessos apresentaram diferentes respostas à aplicação de AIB, que não influenciou no enraizamento de G1, G2 e G7; foi benéfica para G3 até 700 mg L-1; benéfica para G4 e G6; e prejudicial para G5 e G8; a mesma dose de AIB que promoveu melhor enraizamento em G3 (700 mg L-1) foi tóxica para G5; 1500 mg L-1 de AIB promoveu melhor enraizamento, maior número e comprimento de raízes em G6 mas foi completamente e significativamente prejudicial para G8. G1 e G3 apresentaram altas taxas de enraizamento, apesar da L. angustifolia ser considerada espécie de difícil enraizamento. G4, G5 e G6, todavia, apresentaram enraizamento deficiente quando comparados aos outros genótipos. A necessidade de aplicação de auxina e a dose adequada não podem ser generalizadas para diferentes acessos de L. angustifolia. O uso de auxinas deve ser incentivado quando o genótipo é de difícil enraizamento e a dose deve ser ajustada para o genótipo de interesse.
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