Aptidão cardiorrespiratória estimada por diferentes testes de campo em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mariana Biagi Batista
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL
Texto Completo: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000164365
Resumo: O objetivo do presente estudo foi verificar a aptidão cardiorrespiratória (ACR) estimada por diferentes testes de campo em adolescentes, com base em um método de referência. Participaram do trabalho 115 adolescentes (12,16 ± 0,8 anos), de ambos os sexos. Foram realizadas medidas de massa corporal, estatura, espessura de dobras cutâneas e, posteriormente, calculado o índice de massa corporal e percentual de gordura. Como indicadores da ACR, os adolescentes realizaram três diferentes testes de campo em ordem aleatória: corrida/caminhada de 9 minutos de Cooper (COOPER); corrida/caminhada de 1 milha (MILHA) e shuttle run de 20 metros (SR-20m) e, o consumo de oxigênio (VO2) foi calculado por equações específicas para cada teste. Além disso, a análise direta do VO2 (método de referência) foi realizada em laboratório, com um analisador de gases portátil (K4 b2, Cosmed), em protocolo de esteira, com aquecimento prévio de 3 min a uma velocidade de 6 km/h e, o inicio a 7 km/h e 1% de inclinação, com posterior incremento de 1 km/h a cada min, mantendo-se a mesma inclinação até a finalização do teste. O maior valor de VO2 encontrado no momento de interrupção do teste foi considerado o VO2pico, expresso de forma relativa (ml/kg/min), absoluta (L/min), ajustada alometricamente para massa corporal (ml/kg0,67/min) e pela massa corporal magra (ml/MCM/min). A ANOVA de medidas repetidas não detectou diferenças (P>0,05) entre as médias do VO2 (ml/kg/min) mensurado pelo método de referência e o VO2 estimado pelo teste da MILHA no grupo das meninas e, após ajuste alométrico, não houve diferença também entre o VO2 (ml/kg0,67/min) estimado pelos testes SR-20m e MILHA, neste mesmo grupo. Os dados de desempenho (erro padrão de estimativa e R de explicação) e concordância (x ± DP das diferenças) demonstraram que o teste da MILHA foi o que melhor estimou o VO2 (ml/kg/min) para os meninos (EPE=6,20; R2=0,58; 5,07±12,58). Por outro lado, o teste SR-20m representou a melhor alternativa para as meninas (EPE=6,49; R2=0,24; 2,45±12,64), bem como o teste da MILHA que não apresentou tendência de medida. Portanto, conclui-se que, após as análises de comparação, desempenho e concordância, os testes SR-20m e MILHA foram os que melhor estimaram o VO2 de meninos e meninas, quando comparado ao método de referência.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAptidão cardiorrespiratória estimada por diferentes testes de campo em adolescentes2010-07-16Enio Ricardo Vaz Ronque . Miguel de Arruda Edilson Serpeloni CyrinoMariana Biagi BatistaUniversidade Estadual de Londrina. Centro de Educação Física e Esporte. Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL.URLBRO objetivo do presente estudo foi verificar a aptidão cardiorrespiratória (ACR) estimada por diferentes testes de campo em adolescentes, com base em um método de referência. Participaram do trabalho 115 adolescentes (12,16 ± 0,8 anos), de ambos os sexos. Foram realizadas medidas de massa corporal, estatura, espessura de dobras cutâneas e, posteriormente, calculado o índice de massa corporal e percentual de gordura. Como indicadores da ACR, os adolescentes realizaram três diferentes testes de campo em ordem aleatória: corrida/caminhada de 9 minutos de Cooper (COOPER); corrida/caminhada de 1 milha (MILHA) e shuttle run de 20 metros (SR-20m) e, o consumo de oxigênio (VO2) foi calculado por equações específicas para cada teste. Além disso, a análise direta do VO2 (método de referência) foi realizada em laboratório, com um analisador de gases portátil (K4 b2, Cosmed), em protocolo de esteira, com aquecimento prévio de 3 min a uma velocidade de 6 km/h e, o inicio a 7 km/h e 1% de inclinação, com posterior incremento de 1 km/h a cada min, mantendo-se a mesma inclinação até a finalização do teste. O maior valor de VO2 encontrado no momento de interrupção do teste foi considerado o VO2pico, expresso de forma relativa (ml/kg/min), absoluta (L/min), ajustada alometricamente para massa corporal (ml/kg0,67/min) e pela massa corporal magra (ml/MCM/min). A ANOVA de medidas repetidas não detectou diferenças (P>0,05) entre as médias do VO2 (ml/kg/min) mensurado pelo método de referência e o VO2 estimado pelo teste da MILHA no grupo das meninas e, após ajuste alométrico, não houve diferença também entre o VO2 (ml/kg0,67/min) estimado pelos testes SR-20m e MILHA, neste mesmo grupo. Os dados de desempenho (erro padrão de estimativa e R de explicação) e concordância (x ± DP das diferenças) demonstraram que o teste da MILHA foi o que melhor estimou o VO2 (ml/kg/min) para os meninos (EPE=6,20; R2=0,58; 5,07±12,58). Por outro lado, o teste SR-20m representou a melhor alternativa para as meninas (EPE=6,49; R2=0,24; 2,45±12,64), bem como o teste da MILHA que não apresentou tendência de medida. Portanto, conclui-se que, após as análises de comparação, desempenho e concordância, os testes SR-20m e MILHA foram os que melhor estimaram o VO2 de meninos e meninas, quando comparado ao método de referência.The aim of the present study was to assess the cardiorespiratory fitness (CRF) estimated through different field tests in adolescents based on a reference method. Participants were 115 adolescents (12.16 ± 0.8 years), of both sexes. We measured body mass, height and skinfold thickness, and then calculated the body mass index and the percentage of body fat. The participants performed three different field tests to evaluate CRF, in random order: Cooper's 9-minute running/walk (COOPER); 1-mile running/walk (MILE) and 20-m shuttle-run (SR-20m). Oxygen consumption (VO2) was calculated using specific equations for each test. Additionally, direct analysis of VO2 (reference method) was performed in the laboratory, using a portable gas analyzer (K4 b2, Cosmed), on a treadmill protocol, and a previous warm-up of 3 minutes at a speed of 6 km/h, and starting at 7 km/h and 1% of inclination, with increments of 1 km/h each minute, keeping the same inclination until test termination. The largest VO2 value found at test termination was considered the VO2peak, expressed in relative (ml/kg/min), absolute (L/min) form and adjusted for body mass allometry (ml/kg0,67/min). No differences were found, with repeated-measures ANOVA (P>0.05), between the means of VO2 (ml/kg/min) measured by the reference method and VO2 estimated by the MILE test in the girls group, and after allometric adjustment, no differences were found between VO2 (ml/kg0,67/min) estimated by SR-20m and MILE tests, for the same group. The performance data (standard error of estimate and explication R) and concordance (x ± SD of the differences) showed that the MILE test provided the best estimate of VO2 (ml/kg/min) for the boys (SEE=6.20; R2=0.58; 5.07±12.58). The SR-20m test represented the best alternative for girls (SEE=6.49; R2=0.24; 2.45±12.64), and the MILE test such no showed tendency of measure. Thus, we conclude that, after the comparison, performance and agreement analysis, the SR-20m and MILE tests were the best estimated the VO2 of boys and girls when compared a to reference method.http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000164365porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-11T09:32:28Zoai:uel.br:vtls000164365Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2011-09-20T17:03:06Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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