PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE EM SANTA CATARINA: Uma análise descritiva dos últimos cinco anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Rocha, Marilise França
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública
Texto Completo: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/48155
Resumo: Trata-se de um estudo descritivo. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Teve como finalidade descrever a epidemiologia da leptospirose humana em Santa Catarina, nos últimos cinco anos. Os dados foram estratificados de acordo com as variáveis: sexo, faixa etária, zona de residência, critério de confirmação do diagnóstico, evolução da doença e possível ambiente da infecção. A leptospirose é uma zoonose infecciosa e aguda, causada pela bactéria Leptospira. Ela infecta tanto o homem quanto animais e tem distribuição mundial, tanto na área rural como na urbana. A infecção humana pode ocorrer por contato com água ou solo contaminados, principalmente durante chuvas e enchentes. Em Santa Catarina, durante o período de 2012 a 2017, foram notificados 2312 casos, sendo mais atingidos os homens e a faixa etária de 20 a 59 anos. 45,54% dos casos ocorreram em área urbana e 37,76% em área rural. O ambiente onde mais ocorreu a infecção foi o domiciliar (41,35%). Ainda, 95% dos casos confirmados tiveram diagnóstico clínico-laboratorial. A evolução de 92,73% dos casos foi a cura e em 2,81% deles houve óbito pela doença (letalidade). A maior porcentagem de óbitos ocorreu na faixa etária <1 ano (10,53%) e na faixa etária 70-79 (9,09%). O município que apresentou maior número de casos confirmados foi Joinville (10,25%). Observou-se uma maior ocorrência de casos nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril.
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