Homosexualidad y cárceles políticas uruguayas. La homofobia como política de resistencia

• Autor(a) principal: Sempol, Diego
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: spa; por; eng
• Título da fonte: Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
• Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/207
• topic: presos políticos; homosexualidad; memoria; homofobia; izquierda política

El modelo represivo predominante del terrorismo de estado aplicado por la dictadura cívico-militar uruguaya (1973-1984) fue la prisión política. Esta experiencia carcelaria fue tema de las ciencias sociales y de la literatura testimonial durante los primeros años de la restauración democrática. Dicho contexto histórico impuso su marca y frenó –en múltiples sentidos– la producción de testimonios. En este artículo se procura complejizar las narrativas hegemónicas sobre los presos políticos y su historia, poniendo énfasis en dos aspectos hasta ahora ignorados: el papel que cumplió la (homo) sexualidad en los procesos de construcción de un “nosotros” entre los detenidos en las cárceles, una vez consumada la derrota política de sus organizaciones; y algunas formas de negociación de sus prácticas dentro de la “cultura militante” que buscaron recrear en el marco carcelario.    Palabras clave: presos políticos; homosexualidad; memoria; homofobia; izquierda política   Homosexualidad y cárceles políticas uruguayas. La homofobia como política de resistencia   O modelo repressivo predominante do terrorismo de estado aplicado pela ditadura cívico-militar uruguaia (1973-1984) foi a prisão política. Esta experiência carcerária foi tema das ciências sociais e da literatura testemunhal durante os primeiros anos da restauração democrática. Tal contexto histórico impôs sua marca e freou em múltiplos sentidos a produção de testemunhos. Neste artigo procura-se complexificar as narrativas hegemônicas sobre os presos políticos e sua história, pondo ênfase em dois aspectos até agora ignorados: o papel que cumpriu a (homo) sexualidade nos processos de construção de um “nós” entre os detidos nos cárceres, uma vez consumada a derrota política de suas organizações; e algumas formas de negociação de suas práticas dentro da “cultura militante” que procuraram recriar no quadro carcerário.   Palavras-chave: presos políticos; homossexualidade; memória; homofobia; esquerda política   Homosexuality and political prisoners in Uruguay: homophobia as a tool of resistance   Political imprisonment was the predominant repressive model of state terrorism applied by the Uruguayan military dictatorship (1973-1984). The experience of incarceration became a topic for social science and testimonial literature during the early years of democratic restoration. That historical context left its mark, limiting in multiple ways the production of testimonies. In this paper I reexamine hegemonic narratives of political imprisonment, emphasizing two aspects so far ignored: the role played by (homo)sexuality in the construction of a group identity among political prisoners after their political organizations had been defeated, and the ways their practices were negotiated within the “militant culture” that was recreated in the prison context.   Keywords: political prisoners; homosexuality; memory; homophobia; political left