Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vespucci, Guido
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: spa
Título da fonte: Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/6413
Resumo: Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicasResumen: El presente artículo pretende ofrecer algunas claves explicativas sobre un proceso de cambio social acaecido en Argentina durante las últimas dos décadas, en el cual la familia pasó de ser una noción cultural marginal a una noción hegemónica para representar determinadas relaciones sexo-afectivas y arreglos domésticos integrados por personas de orientación homosexual. En esa dirección, se exploran una serie de repertorios discursivos (derechos humanos, saberes psi, igualdad jurídico-ciudadana, y “el argumento del afecto”) que fueron reapropiados por las organizaciones LGBT para conformar un marco interpretativo cuyo horizonte fue legitimar la noción “somos familias” y sus respectivas demandas de reconocimiento social y legal. De modo complementario, se registra parte de la recepción de dicho marco en las agendas público-mediáticas que –no sin resistencias– contribuyeron a recrearlo e instalarlo socialmente. La sanción de la Ley de Matrimonio Igualitario en 2010, que per- mite el casamiento entre personas del mismo sexo, viene a representar el corolario simbólico y legal de este proceso de formación de prácticas y sentidos familiares en los modos de vida homosexuales.Palabras clave: homosexualidad; familia; marco interpretativo; cambio socialUma fórmula desejável: o discurso “somos famílias” como símbolo hegemônico das reivindicações gay-lésbicasResumo: O presente artigo pretende oferecer algumas chaves explicativas sobre um processo de mudança social que se deu na Argentina durante as últimas duas décadas, no qual a família passou de uma noção cultural marginal a uma noção hegemônica para representar determinadas relações sexo-afetivas e arranjos domésticos integrados por pessoas de orientação homossexual. Nessa direção, explora-se uma série de repertórios discursivos (direitos humanos, saberes psi, igualdade jurídico-cidadã, e “o argumento do afeto”) que foram reapropriados pelas organizações LGBT para conformar um marco interpretativo cujo horizonte foi legitimar a noção “somos famílias” e suas respectivas demandas de reconhecimento social e legal. De modo complementar, registra-se parte da recepção de tal marco nas agendas público-midiáticas que – não sem resistências – contribuíram para recriá-lo e instalá-lo socialmente. A sanção da Lei de Matrimônio Igualitário em 2010, que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, veio representar o corolário simbólico e legal desse processo de formação de práticas e sentidos familiares nos modos de vida homossexuais.Palavras-chave: homossexualidade; família; marco interpretativo; mudança socialA Desirable formula: “we are families” discourse as hegemonic symbol of gay and lesbian claimsAbstract: This article addresses the process of social change taking place in Argentina over the past two decades, during which the family went from a marginal position as cultural notion to become a hegemonic representation of particular sexual-affective relationships and domestic arrangements of persons of homosexual orientation. We explore a series of discursive threads (human rights; “psych knowledge”; egalitarian citizenship and laws; “the argument of love”) that were re-appropriated by LGBT organizations to construct an interpretive framework based on the notion of “we are families” and their respective claim to be socially and legally recognized. We also show how that such interpretative framework was received by mass media. Not without resistance, that contributed to recreate and to grant it standing as a social issue. The sanction of the “Equal Marriage” Act in 2010, which allows for same-sex marriage, comes to represent the symbolic corollary of this process of instilling family meanings and practices in the homosexual way of life.Keywords: homosexuality; family; interpretive framework; social change
id UERJ-15_39d2b59a5d28d17987abd9cb5ec43af1
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/6413
network_acronym_str UERJ-15
network_name_str Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
repository_id_str
spelling Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicashomosexualidadfamiliamarco interpretativocambio socialUna fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicasResumen: El presente artículo pretende ofrecer algunas claves explicativas sobre un proceso de cambio social acaecido en Argentina durante las últimas dos décadas, en el cual la familia pasó de ser una noción cultural marginal a una noción hegemónica para representar determinadas relaciones sexo-afectivas y arreglos domésticos integrados por personas de orientación homosexual. En esa dirección, se exploran una serie de repertorios discursivos (derechos humanos, saberes psi, igualdad jurídico-ciudadana, y “el argumento del afecto”) que fueron reapropiados por las organizaciones LGBT para conformar un marco interpretativo cuyo horizonte fue legitimar la noción “somos familias” y sus respectivas demandas de reconocimiento social y legal. De modo complementario, se registra parte de la recepción de dicho marco en las agendas público-mediáticas que –no sin resistencias– contribuyeron a recrearlo e instalarlo socialmente. La sanción de la Ley de Matrimonio Igualitario en 2010, que per- mite el casamiento entre personas del mismo sexo, viene a representar el corolario simbólico y legal de este proceso de formación de prácticas y sentidos familiares en los modos de vida homosexuales.Palabras clave: homosexualidad; familia; marco interpretativo; cambio socialUma fórmula desejável: o discurso “somos famílias” como símbolo hegemônico das reivindicações gay-lésbicasResumo: O presente artigo pretende oferecer algumas chaves explicativas sobre um processo de mudança social que se deu na Argentina durante as últimas duas décadas, no qual a família passou de uma noção cultural marginal a uma noção hegemônica para representar determinadas relações sexo-afetivas e arranjos domésticos integrados por pessoas de orientação homossexual. Nessa direção, explora-se uma série de repertórios discursivos (direitos humanos, saberes psi, igualdade jurídico-cidadã, e “o argumento do afeto”) que foram reapropriados pelas organizações LGBT para conformar um marco interpretativo cujo horizonte foi legitimar a noção “somos famílias” e suas respectivas demandas de reconhecimento social e legal. De modo complementar, registra-se parte da recepção de tal marco nas agendas público-midiáticas que – não sem resistências – contribuíram para recriá-lo e instalá-lo socialmente. A sanção da Lei de Matrimônio Igualitário em 2010, que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, veio representar o corolário simbólico e legal desse processo de formação de práticas e sentidos familiares nos modos de vida homossexuais.Palavras-chave: homossexualidade; família; marco interpretativo; mudança socialA Desirable formula: “we are families” discourse as hegemonic symbol of gay and lesbian claimsAbstract: This article addresses the process of social change taking place in Argentina over the past two decades, during which the family went from a marginal position as cultural notion to become a hegemonic representation of particular sexual-affective relationships and domestic arrangements of persons of homosexual orientation. We explore a series of discursive threads (human rights; “psych knowledge”; egalitarian citizenship and laws; “the argument of love”) that were re-appropriated by LGBT organizations to construct an interpretive framework based on the notion of “we are families” and their respective claim to be socially and legally recognized. We also show how that such interpretative framework was received by mass media. Not without resistance, that contributed to recreate and to grant it standing as a social issue. The sanction of the “Equal Marriage” Act in 2010, which allows for same-sex marriage, comes to represent the symbolic corollary of this process of instilling family meanings and practices in the homosexual way of life.Keywords: homosexuality; family; interpretive framework; social change CLAM/IMS/UERJ2014-08-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresArtículo revisado por pares doble ciegoinvestigación empíricaapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/6413Sexuality, Health and Society - Latin American Journal; No. 17 (2014); 30-65Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana; Núm. 17 (2014); 30-65Sexualidade, Saúde e Sociedade Revista Latino-Americana; n. 17 (2014); 30-651984-6487reponame:Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJspahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/6413/9553Vespucci, Guidoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-08-05T07:19:54Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/6413Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedadPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/oaimariaglugones@gmail.com||sexualidadsaludysociedad@gmail.com1984-64871984-6487opendoar:2014-08-05T07:19:54Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicas
title Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicas
spellingShingle Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicas
Vespucci, Guido
homosexualidad
familia
marco interpretativo
cambio social
title_short Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicas
title_full Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicas
title_fullStr Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicas
title_full_unstemmed Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicas
title_sort Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicas
author Vespucci, Guido
author_facet Vespucci, Guido
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vespucci, Guido
dc.subject.por.fl_str_mv homosexualidad
familia
marco interpretativo
cambio social
topic homosexualidad
familia
marco interpretativo
cambio social
description Una fórmula deseable: el discurso “somos familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones gay-lésbicasResumen: El presente artículo pretende ofrecer algunas claves explicativas sobre un proceso de cambio social acaecido en Argentina durante las últimas dos décadas, en el cual la familia pasó de ser una noción cultural marginal a una noción hegemónica para representar determinadas relaciones sexo-afectivas y arreglos domésticos integrados por personas de orientación homosexual. En esa dirección, se exploran una serie de repertorios discursivos (derechos humanos, saberes psi, igualdad jurídico-ciudadana, y “el argumento del afecto”) que fueron reapropiados por las organizaciones LGBT para conformar un marco interpretativo cuyo horizonte fue legitimar la noción “somos familias” y sus respectivas demandas de reconocimiento social y legal. De modo complementario, se registra parte de la recepción de dicho marco en las agendas público-mediáticas que –no sin resistencias– contribuyeron a recrearlo e instalarlo socialmente. La sanción de la Ley de Matrimonio Igualitario en 2010, que per- mite el casamiento entre personas del mismo sexo, viene a representar el corolario simbólico y legal de este proceso de formación de prácticas y sentidos familiares en los modos de vida homosexuales.Palabras clave: homosexualidad; familia; marco interpretativo; cambio socialUma fórmula desejável: o discurso “somos famílias” como símbolo hegemônico das reivindicações gay-lésbicasResumo: O presente artigo pretende oferecer algumas chaves explicativas sobre um processo de mudança social que se deu na Argentina durante as últimas duas décadas, no qual a família passou de uma noção cultural marginal a uma noção hegemônica para representar determinadas relações sexo-afetivas e arranjos domésticos integrados por pessoas de orientação homossexual. Nessa direção, explora-se uma série de repertórios discursivos (direitos humanos, saberes psi, igualdade jurídico-cidadã, e “o argumento do afeto”) que foram reapropriados pelas organizações LGBT para conformar um marco interpretativo cujo horizonte foi legitimar a noção “somos famílias” e suas respectivas demandas de reconhecimento social e legal. De modo complementar, registra-se parte da recepção de tal marco nas agendas público-midiáticas que – não sem resistências – contribuíram para recriá-lo e instalá-lo socialmente. A sanção da Lei de Matrimônio Igualitário em 2010, que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, veio representar o corolário simbólico e legal desse processo de formação de práticas e sentidos familiares nos modos de vida homossexuais.Palavras-chave: homossexualidade; família; marco interpretativo; mudança socialA Desirable formula: “we are families” discourse as hegemonic symbol of gay and lesbian claimsAbstract: This article addresses the process of social change taking place in Argentina over the past two decades, during which the family went from a marginal position as cultural notion to become a hegemonic representation of particular sexual-affective relationships and domestic arrangements of persons of homosexual orientation. We explore a series of discursive threads (human rights; “psych knowledge”; egalitarian citizenship and laws; “the argument of love”) that were re-appropriated by LGBT organizations to construct an interpretive framework based on the notion of “we are families” and their respective claim to be socially and legally recognized. We also show how that such interpretative framework was received by mass media. Not without resistance, that contributed to recreate and to grant it standing as a social issue. The sanction of the “Equal Marriage” Act in 2010, which allows for same-sex marriage, comes to represent the symbolic corollary of this process of instilling family meanings and practices in the homosexual way of life.Keywords: homosexuality; family; interpretive framework; social change
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-08-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado pelos pares
Artículo revisado por pares doble ciego
investigación empírica
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/6413
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/6413
dc.language.iso.fl_str_mv spa
language spa
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/6413/9553
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv CLAM/IMS/UERJ
publisher.none.fl_str_mv CLAM/IMS/UERJ
dc.source.none.fl_str_mv Sexuality, Health and Society - Latin American Journal; No. 17 (2014); 30-65
Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana; Núm. 17 (2014); 30-65
Sexualidade, Saúde e Sociedade Revista Latino-Americana; n. 17 (2014); 30-65
1984-6487
reponame:Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
collection Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
repository.name.fl_str_mv Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv mariaglugones@gmail.com||sexualidadsaludysociedad@gmail.com
_version_ 1799317342658756608