Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no México
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Maracanan (Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/13640 |
Resumo: | No México atual, a população, em sua maioria descendente dos povos mexicas, reproduz em sua vida cotidiana práticas culturais, de seus antepassados. Durante as festas religiosas, mitos e ritos dos antigos mexicanos são retomados, como força de resistência cultural. Aquelas representações também revelam que além das permanências culturais indígenas, apropriações da cultura cristã introduzida com colonização espanhola. A cerimônia do Dia dos Mortos é também um ritual de integração social. Os familiares mortos e amigos falecidos, através de trilhas iluminadas os senderos luminosos - vêm festejar com os familiares vivos, a prosperidade e o legado que eles construíram para seus sucessores, lembrando os valores e as normas de comportamento de seus antepassados. Durante aqueles dias de festa, mortos e vivos rompem as barreiras da alteridade e do antropocentrismo, e se confraternizam. As relações entre a sociedade dos vivos e a dos mortos obedecem a uma ética fenomenológica, estabelecida pelos limites mais profundos e desconhecidos para as culturas ocidentais, que são os limites entre a vida e a morte. Essa nova dimensão, estranha e atraente, permanece, com suas ressignificações, até os dias atuais na cultura mexicana. |
id |
UERJ-19_9b0703f34dcea71e11eb3ad0d40fcae6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/13640 |
network_acronym_str |
UERJ-19 |
network_name_str |
Revista Maracanan (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no MéxicoNo México atual, a população, em sua maioria descendente dos povos mexicas, reproduz em sua vida cotidiana práticas culturais, de seus antepassados. Durante as festas religiosas, mitos e ritos dos antigos mexicanos são retomados, como força de resistência cultural. Aquelas representações também revelam que além das permanências culturais indígenas, apropriações da cultura cristã introduzida com colonização espanhola. A cerimônia do Dia dos Mortos é também um ritual de integração social. Os familiares mortos e amigos falecidos, através de trilhas iluminadas os senderos luminosos - vêm festejar com os familiares vivos, a prosperidade e o legado que eles construíram para seus sucessores, lembrando os valores e as normas de comportamento de seus antepassados. Durante aqueles dias de festa, mortos e vivos rompem as barreiras da alteridade e do antropocentrismo, e se confraternizam. As relações entre a sociedade dos vivos e a dos mortos obedecem a uma ética fenomenológica, estabelecida pelos limites mais profundos e desconhecidos para as culturas ocidentais, que são os limites entre a vida e a morte. Essa nova dimensão, estranha e atraente, permanece, com suas ressignificações, até os dias atuais na cultura mexicana.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2009-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/1364010.12957/revmar.2009.13640Revista Maracanan; v. 5 n. 5 (2009): Identidade e Diferença na América Latina; 111-1232359-00921807-989Xreponame:Revista Maracanan (Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/13640/10438Lemos, Maria Teresa Toribio Brittesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-11-16T03:46:15Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/13640Revistahttp://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracananPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracanan/oairevista.maracanan@gmail.com||revista.maracanan@gmail.com2359-00921807-989Xopendoar:2014-11-16T03:46:15Revista Maracanan (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no México |
title |
Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no México |
spellingShingle |
Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no México Lemos, Maria Teresa Toribio Brittes |
title_short |
Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no México |
title_full |
Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no México |
title_fullStr |
Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no México |
title_full_unstemmed |
Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no México |
title_sort |
Marcas identitárias e resistência cultural: festas e rituais no México |
author |
Lemos, Maria Teresa Toribio Brittes |
author_facet |
Lemos, Maria Teresa Toribio Brittes |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lemos, Maria Teresa Toribio Brittes |
description |
No México atual, a população, em sua maioria descendente dos povos mexicas, reproduz em sua vida cotidiana práticas culturais, de seus antepassados. Durante as festas religiosas, mitos e ritos dos antigos mexicanos são retomados, como força de resistência cultural. Aquelas representações também revelam que além das permanências culturais indígenas, apropriações da cultura cristã introduzida com colonização espanhola. A cerimônia do Dia dos Mortos é também um ritual de integração social. Os familiares mortos e amigos falecidos, através de trilhas iluminadas os senderos luminosos - vêm festejar com os familiares vivos, a prosperidade e o legado que eles construíram para seus sucessores, lembrando os valores e as normas de comportamento de seus antepassados. Durante aqueles dias de festa, mortos e vivos rompem as barreiras da alteridade e do antropocentrismo, e se confraternizam. As relações entre a sociedade dos vivos e a dos mortos obedecem a uma ética fenomenológica, estabelecida pelos limites mais profundos e desconhecidos para as culturas ocidentais, que são os limites entre a vida e a morte. Essa nova dimensão, estranha e atraente, permanece, com suas ressignificações, até os dias atuais na cultura mexicana. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/13640 10.12957/revmar.2009.13640 |
url |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/13640 |
identifier_str_mv |
10.12957/revmar.2009.13640 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/13640/10438 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Maracanan; v. 5 n. 5 (2009): Identidade e Diferença na América Latina; 111-123 2359-0092 1807-989X reponame:Revista Maracanan (Online) instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UERJ |
institution |
UERJ |
reponame_str |
Revista Maracanan (Online) |
collection |
Revista Maracanan (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Maracanan (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista.maracanan@gmail.com||revista.maracanan@gmail.com |
_version_ |
1799317569405976576 |