O bebê com zika e o pai (d)eficiente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,Tatiane Guimarães
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Reis,Alberto Olavo Advíncula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Physis (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312022000200606
Resumo: Resumo Introdução: O aspecto subjetivo se revela no cuidado que o sujeito oferece e permite ressignificar sua subjetividade, atribuindo sentidos às experiências vividas no contexto inserido. Assim, familiares e profissionais criam manejos de cuidado aos bebês de acordo com suas necessidades, neste caso, bebês acometidos pelo vírus Zika. Objetivo: analisar a dimensão subjetiva implicada nos cuidados ofertados por pais homens aos bebês com síndrome congênita do Zika (SCZv). Método: Trata-se de pesquisa qualitativa com pais e profissionais de um serviço aos bebês com SCZv. Foram realizadas entrevistas individuais, grupos focais e a observação participante. Resultados: Em cenário de protagonismo materno, a presença paterna é quase ausente na maioria das famílias, mas quando há, os pais se mostram bastante atuantes no cuidado. Tais ações paternas são moldadas pela lógica masculina, como o apoio emocional dirigido à mulher, mas a não expressão das próprias emoções, além de atividades predominantes fora do lar. Na perspectiva paterna, é importante considerarmos o movimento tautológico de todos os lados possíveis promotores do afastamento dos pais - ora eles mesmos, ora a mãe, ora o serviço de saúde - para assim permitir o desfocar dos pré-conceitos e possibilitar a reflexão conjunta das inúmeras formas de exercitar a paternidade.
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