Estudo Fitoquímico e Atividades biológicas de Hymenolobium sericeum Ducke
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3094 |
Resumo: | O gênero Hymenolobium pertence à subfamília Faboideae, na qual estão descritos aproximadamente 482 gêneros e cerca de 12000 espécies de ampla distribuição nas regiões temperadas e tropicais. Esta é considerada a subfamília mais evoluída da família Fabaceae. O gênero foi estabelecido por Bentham (1876), a partir de H. nitidum Benth., da Amazônia, conta com 17 espécies, distribuídas pela região tropical. Suas espécies são conhecidas pelo nome vernacular de angelim , nome dado, também, a Andira e Vatairea, com os quais apresenta grande afinidade. Diversos constituintes químicos podem ser encontrados nas plantas na família Fabaceae como: ácidos fenólicos, ácidos graxos, alcalóides, antraquinonas, cumarinas, esteróis, flavonas, hidrocarbonetos, isoflavonóides, rotenóides, terpenóides, além de óleo essencial. Ao contrário dos flavonóides, os isoflavonóides tem distribuição taxonômica restrita, são quase inteiramente de ocorrência exclusiva em Fabaceae. No entanto, centenas de isoflavonóides têm sido identificados, e também são conhecidos como fito estrogênios, como as isoflavonas de soja genisteína e daidzeína. O estudo fitoquímico de espécies de Hymenolobium é de extrema importância, já que não há conhecimento da composição química e das atividades biológicas de espécies desse gênero. As cascas de Hymenolobium flavum Kleinh. são utilizadas para tratar feridas na Guiana, e o extrato aquoso de Hymenolobium nitidum Benth. (te-be-ling-yik) é utilizado na imobilação de peixes para pesca. Hymenolobium sericuem é uma árvore símbolo da Universidade Federal do Amazonas. Com um belíssimo exemplar nas proximidades da entrada da Universidade, aparece em várias ilustrações em que a rica biodiversidade do campus é exaltada. A presença de substâncias fenólicas nesta espécie, como flavonóides e isoflavonas, com elevada atividade biológica, aumenta ainda mais o interesse no estudo desta espécie e a realização de ensaios de atividade antioxidante e antimicrobiana. |
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Estudo Fitoquímico e Atividades biológicas de Hymenolobium sericeum DuckeIsoflavonasAntioxidantesAntimicrobianosCIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: QUÍMICA DOS PRODUTOS NATURAISO gênero Hymenolobium pertence à subfamília Faboideae, na qual estão descritos aproximadamente 482 gêneros e cerca de 12000 espécies de ampla distribuição nas regiões temperadas e tropicais. Esta é considerada a subfamília mais evoluída da família Fabaceae. O gênero foi estabelecido por Bentham (1876), a partir de H. nitidum Benth., da Amazônia, conta com 17 espécies, distribuídas pela região tropical. Suas espécies são conhecidas pelo nome vernacular de angelim , nome dado, também, a Andira e Vatairea, com os quais apresenta grande afinidade. Diversos constituintes químicos podem ser encontrados nas plantas na família Fabaceae como: ácidos fenólicos, ácidos graxos, alcalóides, antraquinonas, cumarinas, esteróis, flavonas, hidrocarbonetos, isoflavonóides, rotenóides, terpenóides, além de óleo essencial. Ao contrário dos flavonóides, os isoflavonóides tem distribuição taxonômica restrita, são quase inteiramente de ocorrência exclusiva em Fabaceae. No entanto, centenas de isoflavonóides têm sido identificados, e também são conhecidos como fito estrogênios, como as isoflavonas de soja genisteína e daidzeína. O estudo fitoquímico de espécies de Hymenolobium é de extrema importância, já que não há conhecimento da composição química e das atividades biológicas de espécies desse gênero. As cascas de Hymenolobium flavum Kleinh. são utilizadas para tratar feridas na Guiana, e o extrato aquoso de Hymenolobium nitidum Benth. (te-be-ling-yik) é utilizado na imobilação de peixes para pesca. Hymenolobium sericuem é uma árvore símbolo da Universidade Federal do Amazonas. Com um belíssimo exemplar nas proximidades da entrada da Universidade, aparece em várias ilustrações em que a rica biodiversidade do campus é exaltada. A presença de substâncias fenólicas nesta espécie, como flavonóides e isoflavonas, com elevada atividade biológica, aumenta ainda mais o interesse no estudo desta espécie e a realização de ensaios de atividade antioxidante e antimicrobiana.FAPEAMUniversidade Federal do AmazonasBrasilQuímicaInstituto de Ciências ExatasPROGRAMA PIBIC 2012UFAMValdir Florêncio da Veiga JuniorYasmin Cunha da Silva2016-09-23T15:25:20Z2016-09-23T15:25:20Z2013-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3094application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-10T04:05:09Zoai:localhost:prefix/3094Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-10T04:05:09Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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O gênero Hymenolobium pertence à subfamília Faboideae, na qual estão descritos aproximadamente 482 gêneros e cerca de 12000 espécies de ampla distribuição nas regiões temperadas e tropicais. Esta é considerada a subfamília mais evoluída da família Fabaceae. O gênero foi estabelecido por Bentham (1876), a partir de H. nitidum Benth., da Amazônia, conta com 17 espécies, distribuídas pela região tropical. Suas espécies são conhecidas pelo nome vernacular de angelim , nome dado, também, a Andira e Vatairea, com os quais apresenta grande afinidade. Diversos constituintes químicos podem ser encontrados nas plantas na família Fabaceae como: ácidos fenólicos, ácidos graxos, alcalóides, antraquinonas, cumarinas, esteróis, flavonas, hidrocarbonetos, isoflavonóides, rotenóides, terpenóides, além de óleo essencial. Ao contrário dos flavonóides, os isoflavonóides tem distribuição taxonômica restrita, são quase inteiramente de ocorrência exclusiva em Fabaceae. No entanto, centenas de isoflavonóides têm sido identificados, e também são conhecidos como fito estrogênios, como as isoflavonas de soja genisteína e daidzeína. O estudo fitoquímico de espécies de Hymenolobium é de extrema importância, já que não há conhecimento da composição química e das atividades biológicas de espécies desse gênero. As cascas de Hymenolobium flavum Kleinh. são utilizadas para tratar feridas na Guiana, e o extrato aquoso de Hymenolobium nitidum Benth. (te-be-ling-yik) é utilizado na imobilação de peixes para pesca. Hymenolobium sericuem é uma árvore símbolo da Universidade Federal do Amazonas. Com um belíssimo exemplar nas proximidades da entrada da Universidade, aparece em várias ilustrações em que a rica biodiversidade do campus é exaltada. A presença de substâncias fenólicas nesta espécie, como flavonóides e isoflavonas, com elevada atividade biológica, aumenta ainda mais o interesse no estudo desta espécie e a realização de ensaios de atividade antioxidante e antimicrobiana. |
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