MULHER NEGRA NA ARENA PORNÔ-ERÓTICA DO PÓS-ABOLIÇÃO CARIOCA : EMBATES ENTRE O FEMININO GENTRIFICADO DO RIO NU E O FEMININO VIVIFICANTE DE GILKA MACHADO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Marina Vieira de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Canoa do Tempo (Online)
Texto Completo: https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Canoa_do_Tempo/article/view/6655
Resumo: Essa pesquisa analisa o imaginário pornô-erótico sobre a mulher negra no pós-abolição carioca. Nessa ordem discursivase confrontaram o que chamamos de “potências pornô-eróticas masculinas” – o periódico Rio Nu(1898-1916)– e “potências pornô-eróticas femininas” – a poesia de Gilka Machado. Tais produções, recorrendo a diferenciadossignificados para as performances de gênero - interseccionados por questões de classe e raça - criaram diferentes tipos ficcionais de mulher na disputa pela construção de uma sensibilidade erótica moderna. A irrupção da poesia erótica de Gilka Machado – mulher, afrodescendente e socioeconomicamente vulnerável -, transgrediu a própria tradição pornô-erótica ao alterar a condição feminina - de objeto para sujeito; bem como ao possibilitar outras representações para mulheres negras e pobresna alvorada da modernidade carioca.
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