Banco de plântulas em áreas de exploração florestal de impacto reduzido na Amazônia Central

• Autor(a) principal: Coelho, Sandrezza Lima
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6413380850960245
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7430
• topic: Solos - Compactação; Madeira - Exploração; Reflorestamento; Solos - Conservação; Solos florestais; CIÊNCIAS AGRÁRIAS: RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL: CONSERVAÇÃO DA NATUREZA; Plântulas; Regeneração florestal; Exploração Florestal; Compactação do solo

A utilização dos recursos florestais na Amazônia ainda é um tema que gera muita repercussão e preocupação, visto que esta é detentora de uma vasta e importante biodiversidade. No entanto, é fato também que a utilização de seus bens gera renda para a sociedade que depende direta ou indiretamente desses recursos. E uma das alternativas para utilizar os recursos madeireiros da floresta sem causar grandes impactos tanto na flora como na fauna local é através do Manejo Florestal Sustentável, no qual é utilizado o sistema de exploração de impacto reduzido, que visa justamente reduzir ao máximo os impactos na floresta remanescente. Por isso, este estudo tem como objetivo estudar de que forma a exploração florestal afeta a regeneração do banco de plântulas nas áreas que sofrem impacto direto desta atividade, além de verificar como está a situação da estrutura física do solo nos locais de grande movimentação de máquinas e toras de madeira. O banco de plântulas foi estudado em três diferentes áreas, das quais duas foram exploradas a 10 e 20 anos atrás e uma que ainda não foi explorada. As áreas já exploradas foram subdividas em quatro ambientes distintos que sofrem impacto direto da exploração, que são as clareiras formadas pela exploração dos indivíduos pré-selecionados, as trilhas de arraste de toras, estradas secundárias e os pátios de estocagem. Em cada ambiente foi instalado parcelas, onde dentro destas foram medidos os indivíduos que tinham a partir de 50cm de altura e com até 10cm de DAP (diâmetro a altura do peito). Além destes dados, foram obtidas amostras do solo para análise da granulometria, densidade e resistência a penetração. As áreas e ambientes apresentaram diferenças significativas em suas densidades do banco de plântulas (p≥0,05) quando comparadas entre si. A composição de espécies nas áreas com 10 e 20 anos se deu principalmente por espécies classificadas como pioneiras e sem importância comercial, já a área não explorada é composta por espécies com importância comercial ou bom potencial. Quanto ao solo, este tende a se recuperar e descompactar, no entanto este é um processo lento e em ambientes como os pátios de estocagem é possível ver claramente que o tempo decorrido ainda não foi capaz de reestabelecer estes locais. Os resultados mostraram que a floresta de maneira geral tem respondido positivamente aos distúrbios que lhes foi causado durante a exploração madeireira, ou seja, os impactos causados não afetaram a sua capacidade de se regenerar.