Maternidade e trabalho: revisão de literatura e estudo longitudinal com mães trabalhadoras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Lília Bittencourt
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34296
Resumo: A trabalhadora, ao se tornar mãe pela primeira vez, vive a relação entre maternidade e trabalho desde a gravidez. Aprofundar a compreensão dessa relação é de fundamental importância, visto que a maternidade e o trabalho são esferas centrais na vida da maioria das mulheres, especialmente quando se considera o ingresso dela no mercado do trabalho. O objetivo desta tese foi analisar a relação entre maternidade e trabalho da mulher trabalhadora que se torna mãe pela primeira vez em três momentos distintos: gravidez, licença-maternidade e retorno ao trabalho. Para alcançar o objetivo geral proposto, dois estudos foram realizados: O primeiro, de revisão sistemática de literatura, apresentado no estudo 1 da tese, buscou analisar os efeitos da maternidade para a mulher trabalhadora. Adotaram-se as recomendações PRISMA e o registro no Prospero sob o número CRD42021215191. As bases de dados consultadas foram Scopus, Web of Science, SciELO, Lilacs e PsycInfo. Buscaram-se artigos empíricos disponíveis entre 2011 e 2020 com os descritores mães, maternidade e trabalho em português e inglês. Realizou-se a análise de dados com a ferramenta Start, adotando-se os procedimentos de análise de conteúdo categorial temática. Os 14 artigos analisados apontaram efeitos da maternidade: i) nas expectativas profissionais, ii) nas demandas do trabalho e da família, iii) nos sentimentos vivenciados no trabalho. O segundo estudo, empírico (longitudinal e qualitativo), foi subdividido para contemplar dois focos distintos usando a mesma base de dados. O estudo 2a teve o objetivo de analisar as possíveis mudanças na relação entre maternidade e trabalho considerando as expectativas profissionais, os sentimentos vivenciados no trabalho, os conflitos trabalho-família e as interfaces positivas trabalho-família das mulheres primíparas em três momentos distintos: a gravidez, a licença-maternidade e o retorno ao trabalho. Foram entrevistadas 12 trabalhadoras recrutadas em cursos direcionados para o pré-natal. Os dados foram analisados com o apoio do Iramuteq, software gratuito de análise lexical. Algumas conclusões foram que os discursos sobre expectativas profissionais e os sentimentos vivenciados no trabalho mudam ao longo do tempo, mostrando-se mais prevalentes no período de gravidez, e os conflitos trabalho-família mostram-se mais presentes nas falas das mulheres no momento do retorno ao trabalho. As interfaces positivas trabalho-família sugerem não mudar ao longo da gravidez, da licença-maternidade e no retorno ao trabalho. O estudo 2b teve o objetivo de analisar as possíveis mudanças nas experiências emocionais envolvidas na relação entre maternidade e trabalho das mulheres primíparas ao longo dos três momentos mencionados. Onze mulheres foram entrevistadas individualmente. Os dados foram tratados por meio de análise de conteúdo categorial prévia. Os resultados apontam que as experiências emocionais negativas mostram-se fortemente presentes na relação entre maternidade e trabalho das mulheres primíparas. Na gravidez e na licença-maternidade, existe a prevalência de experiências emocionais negativas. O retorno ao trabalho é um momento em que a mãe trabalhadora experimenta um equilíbrio maior entre as experiências emocionais positivas e negativas. Esta tese contribui para o campo de estudo da Psicologia Organizacional e do Trabalho, inclusive em termos metodológicos, ao ter proposto estudos de revisão sistemática e de delineamento longitudinal e qualitativo sobre o fenômeno maternidade e trabalho, buscando, assim, uma integração que possibilita uma compreensão mais aprofundada do fenômeno investigado. Essa tese também contribui para o aumento da consciência crítica de mães que trabalham, dos gestores que elaboram políticas de apoio a mulheres trabalhadoras e mães e para os pesquisadores interessados na temática.
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Para alcançar o objetivo geral proposto, dois estudos foram realizados: O primeiro, de revisão sistemática de literatura, apresentado no estudo 1 da tese, buscou analisar os efeitos da maternidade para a mulher trabalhadora. Adotaram-se as recomendações PRISMA e o registro no Prospero sob o número CRD42021215191. As bases de dados consultadas foram Scopus, Web of Science, SciELO, Lilacs e PsycInfo. Buscaram-se artigos empíricos disponíveis entre 2011 e 2020 com os descritores mães, maternidade e trabalho em português e inglês. Realizou-se a análise de dados com a ferramenta Start, adotando-se os procedimentos de análise de conteúdo categorial temática. Os 14 artigos analisados apontaram efeitos da maternidade: i) nas expectativas profissionais, ii) nas demandas do trabalho e da família, iii) nos sentimentos vivenciados no trabalho. O segundo estudo, empírico (longitudinal e qualitativo), foi subdividido para contemplar dois focos distintos usando a mesma base de dados. O estudo 2a teve o objetivo de analisar as possíveis mudanças na relação entre maternidade e trabalho considerando as expectativas profissionais, os sentimentos vivenciados no trabalho, os conflitos trabalho-família e as interfaces positivas trabalho-família das mulheres primíparas em três momentos distintos: a gravidez, a licença-maternidade e o retorno ao trabalho. Foram entrevistadas 12 trabalhadoras recrutadas em cursos direcionados para o pré-natal. Os dados foram analisados com o apoio do Iramuteq, software gratuito de análise lexical. Algumas conclusões foram que os discursos sobre expectativas profissionais e os sentimentos vivenciados no trabalho mudam ao longo do tempo, mostrando-se mais prevalentes no período de gravidez, e os conflitos trabalho-família mostram-se mais presentes nas falas das mulheres no momento do retorno ao trabalho. As interfaces positivas trabalho-família sugerem não mudar ao longo da gravidez, da licença-maternidade e no retorno ao trabalho. O estudo 2b teve o objetivo de analisar as possíveis mudanças nas experiências emocionais envolvidas na relação entre maternidade e trabalho das mulheres primíparas ao longo dos três momentos mencionados. Onze mulheres foram entrevistadas individualmente. Os dados foram tratados por meio de análise de conteúdo categorial prévia. Os resultados apontam que as experiências emocionais negativas mostram-se fortemente presentes na relação entre maternidade e trabalho das mulheres primíparas. Na gravidez e na licença-maternidade, existe a prevalência de experiências emocionais negativas. O retorno ao trabalho é um momento em que a mãe trabalhadora experimenta um equilíbrio maior entre as experiências emocionais positivas e negativas. Esta tese contribui para o campo de estudo da Psicologia Organizacional e do Trabalho, inclusive em termos metodológicos, ao ter proposto estudos de revisão sistemática e de delineamento longitudinal e qualitativo sobre o fenômeno maternidade e trabalho, buscando, assim, uma integração que possibilita uma compreensão mais aprofundada do fenômeno investigado. Essa tese também contribui para o aumento da consciência crítica de mães que trabalham, dos gestores que elaboram políticas de apoio a mulheres trabalhadoras e mães e para os pesquisadores interessados na temática.A woman from the workforce becoming a mother for the first-time lives in a relationship between motherhood and job since pregnancy. To delve into the comprehension of this relationship is of fundamental importance, bringing to light the fact that maternity and work are central spheres in most women’s life, especially when it is considered her joining in the job market. The goal of this thesis was to analyze the relationship between motherhood and job of a worker who becomes a mother for the first time, in three distinct moments: pregnancy, maternity-leave and her return to her job. To reach the general proposed objective, two studies were conducted. The first, the systematic literature review, presented in study 1 of the thesis, analyzed the effects of maternity on the worker. The PRISMA recommendations were adopted and registered in Prospero under the number CRD42021215191. The data bases consulted were Scopus, Web of Science, SciELO, Lilacs e PsycInfo. Available empirical articles were sought between 2011 and 2020 with a descriptive of mothers, maternity, and work, in Portuguese and in English. The data analysis was conducted with the tool Start, adopting the categorical thematic content analysis. The 14 articles analyzed addressed the effects of maternity: i) in the professional expectative, ii) in the work and family demands, iii) in the feeling felt at work. The second study, empirical (longitudinal and qualitative), was subdivided to contemplate two distinct focuses using the same empirical data. The study 2a had, as its goal, analyzing the possible relation changes between maternity and work, considering the professional expectations, the feelings lived at work, the work-family conflicts, and the work-family positive interfaces of primiparous women in three distinct moments: pregnancy, maternity leave and the return to work. Twelve workers were recruited from courses directed to prenatal were interviewed. The data was analyzed with the aid of Iramuteq, a free lexical analysis software. Some of the conclusions were that the discourse on profession expectations and the feeling lived through, at work change according to time, showing to be more prevailing through pregnancy periods, and the work-family conflicts showed to be more prevailing in the women’s speech now of returning to work. The positive work-family interfaces suggest doesn’t change during pregnancy, maternity-leave and when return to work. The study 2b had, as its objective, to analyze the possible changes in the emotional experiences involved in the maternity and work relationships of primiparous women throughout the three mentioned moments. Eleven women were individually interviewed. The data was treated by means of the previous categorical content analysis. The results show that the negative emotional experiences are heavily present in the relationship between maternity and work of primiparous women. During pregnancy and maternity-leave, there is a prevalence of negative emotional experiences. Returning to work is a moment in which the working mother has a greater balance between positive and negative emotional experiences. This thesis contributes to the Work and Organizational Psychology field, in methodological terms included, by having proposed systematic review studies, and the longitudinal and qualitative outline on the maternity phenomena and work, trying, thusly, to find an integration which would enable a more profound understanding of the investigated phenomenon. This thesis also contributed to the critical continence broadening in working mothers, those who elaborate support policies of workers and mothers, and to the researchers interested in this thematic.Submitted by Lília Silva (liubittencourt@yahoo.com.br) on 2021-09-14T16:44:59Z No. of bitstreams: 1 Tese_Lília Bittencourt Silva_PPGPSI.docx: 402012 bytes, checksum: 408b2173a3167eea35c1ed929b08ea35 (MD5)Rejected by Daiane de Araújo Silva (daianeas@ufba.br), reason: Substituir por versão em PDF on 2021-09-14T18:45:34Z (GMT)Submitted by Lília Silva (liubittencourt@yahoo.com.br) on 2021-09-15T14:16:34Z No. of bitstreams: 1 Tese_Lília Bittencourt Silva_PPGPSI.pdf: 349146 bytes, checksum: a44d0c4f6a53d0086d07c8fbd40a1482 (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2021-09-28T16:14:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Lília Bittencourt Silva_PPGPSI.pdf: 349146 bytes, checksum: a44d0c4f6a53d0086d07c8fbd40a1482 (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-28T16:14:26Z (GMT). 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