Biogeoquímica de zonas de manguezal dos estuários dos rios una, pardo e jequitinhonha – sul da bahia/brasil: avaliação do gênero avicennia como bioindicador de qualidade ambiental
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Publication Date: | 2015 |
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Source: | Repositório Institucional da UFBA |
Download full: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25774 |
Summary: | O objetivo dessa pesquisa foi correlacionar a concentração média dos elementos químicos Na, Mg, K, Ca, P, Fe, Mn, Zn, e Cu obtidos nas folhas, na função de nutriente mineral, com a morfologia e biometria foliar (comprimento e largura) em plantas de mangue do gênero Avicennia. As áreas de estudo foram georeferenciadas. A coleta foi realizada em uma única campanha de campo em cinco (5) pontos ao longo do baixo curso dos rios Una e Pardo dos municípios de Una e Canavieiras respectivamente situados na região Litoral Sul, Estado da Bahia/Brasil, para a espécie Avicennia schaueriana, e em seis (6) pontos no delta do rio Jequitinhonha, município de Belmonte, situado na região Extremo Sul, desse mesmo Estado, para a espécie Avicennia germinans. Em cada ponto de coleta foram medidos os parâmetros físicos pH e salinidade. Em laboratório, foi avaliada e quantificada a presença de alterações na morfologia tais como: herbivoria necrose, perfuração e galha e, logo depois, realizada a biometria foliar. Em seguida as amostras foram liofilizadas, trituradas, encaminhadas à digestão ácida para determinação de teor químico e tratamento estatístico. Os resultados obtidos foram tratados de forma distinta, originando duas (2) avaliações as quais foram apresentadas sob forma de artigos científicos. Em Una, o pH revelou-se ser levemente ácido a levemente alcalino e salinidade média de 20, já em Pardo apresentou-se de ácido a levemente ácido e salinidade média de 24. Nesses dois manguezais foi observado que a herbivoria apresentou o maior percentual em relação às demais alterações morfológicas em todos os pontos de coleta. A média geral do comprimento e da largura foliar em Una foi maior que em Pardo, mesmo esse último manguezal ter apresentado maior teor médio geral para todos os nutrientes estudados, exceto o K e o Fe. Em Una, para os macros foi obtido: Na>Mg>K>Ca>P, para os micros: Fe>Mn>Zn>Cu, já em Pardo obteve-se: Na>Mg>Ca>K>P para os macros, e Fe>Mn>Zn>Cu para os micros, observando-se variação intra-específica entre o K e o Ca em ambientes distintos. De um modo geral, esse dois manguezais, apresentaram fortes correlações positivas entre os micros e os macros nutrientes minerais. A exemplo de Una do Zn com Na, Mg e Ca, já em Pardo o Mn com K e Ca, e o Zn com Na, K e Ca. Em Una houve a formação de três (3) fatores, com autovalores>= 1, que juntos explicaram 94,42% de variância total dos dados. Em Pardo, também com três (3) fatores de autovalores>= 1 que, juntos explicaram 93,14% de variância total dos dados. Em Jequitinhonha, os resultados obtidos mostraram que o pH, revelou-se ácido a levemente alcalino e salinidade média de 21. Dos seis pontos de coleta, o primeiro apresentou o maior percentual de folhas herbivoradas e totalizou a maior média de todos os tipos de alterações morfológicas, já no quinto ponto obteve-se o menor percentual de folhas herbivoradas. Análises comparativas mostraram que, o comprimento e a largura foliar apresentaram forte correlação positiva com Na, Ca e P, já com Zn moderada e positiva. Nesse manguezal para os macros obteve-se: Na>K>Mg>Ca>P, já para os micros constatou-se: Fe>Mn>Zn>Cu. A razão média de K/Na e de Ca/Mg foi de 0,3. Não ficaram evidenciadas nesse estudo, entre micronutrientes, fortes correlações positivas, exceto o Cu com o Fe e o Cu com o Zn. De um modo geral, os nutrientes não apresentaram fortes correlações positivas entre macros e micros. Por fim, houve a formação de quatro fatores com autovalores>= 1 que juntos explicaram 94,32% de variância total dos dados. |
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A coleta foi realizada em uma única campanha de campo em cinco (5) pontos ao longo do baixo curso dos rios Una e Pardo dos municípios de Una e Canavieiras respectivamente situados na região Litoral Sul, Estado da Bahia/Brasil, para a espécie Avicennia schaueriana, e em seis (6) pontos no delta do rio Jequitinhonha, município de Belmonte, situado na região Extremo Sul, desse mesmo Estado, para a espécie Avicennia germinans. Em cada ponto de coleta foram medidos os parâmetros físicos pH e salinidade. Em laboratório, foi avaliada e quantificada a presença de alterações na morfologia tais como: herbivoria necrose, perfuração e galha e, logo depois, realizada a biometria foliar. Em seguida as amostras foram liofilizadas, trituradas, encaminhadas à digestão ácida para determinação de teor químico e tratamento estatístico. Os resultados obtidos foram tratados de forma distinta, originando duas (2) avaliações as quais foram apresentadas sob forma de artigos científicos. Em Una, o pH revelou-se ser levemente ácido a levemente alcalino e salinidade média de 20, já em Pardo apresentou-se de ácido a levemente ácido e salinidade média de 24. Nesses dois manguezais foi observado que a herbivoria apresentou o maior percentual em relação às demais alterações morfológicas em todos os pontos de coleta. A média geral do comprimento e da largura foliar em Una foi maior que em Pardo, mesmo esse último manguezal ter apresentado maior teor médio geral para todos os nutrientes estudados, exceto o K e o Fe. Em Una, para os macros foi obtido: Na>Mg>K>Ca>P, para os micros: Fe>Mn>Zn>Cu, já em Pardo obteve-se: Na>Mg>Ca>K>P para os macros, e Fe>Mn>Zn>Cu para os micros, observando-se variação intra-específica entre o K e o Ca em ambientes distintos. De um modo geral, esse dois manguezais, apresentaram fortes correlações positivas entre os micros e os macros nutrientes minerais. A exemplo de Una do Zn com Na, Mg e Ca, já em Pardo o Mn com K e Ca, e o Zn com Na, K e Ca. Em Una houve a formação de três (3) fatores, com autovalores>= 1, que juntos explicaram 94,42% de variância total dos dados. Em Pardo, também com três (3) fatores de autovalores>= 1 que, juntos explicaram 93,14% de variância total dos dados. Em Jequitinhonha, os resultados obtidos mostraram que o pH, revelou-se ácido a levemente alcalino e salinidade média de 21. Dos seis pontos de coleta, o primeiro apresentou o maior percentual de folhas herbivoradas e totalizou a maior média de todos os tipos de alterações morfológicas, já no quinto ponto obteve-se o menor percentual de folhas herbivoradas. Análises comparativas mostraram que, o comprimento e a largura foliar apresentaram forte correlação positiva com Na, Ca e P, já com Zn moderada e positiva. Nesse manguezal para os macros obteve-se: Na>K>Mg>Ca>P, já para os micros constatou-se: Fe>Mn>Zn>Cu. A razão média de K/Na e de Ca/Mg foi de 0,3. Não ficaram evidenciadas nesse estudo, entre micronutrientes, fortes correlações positivas, exceto o Cu com o Fe e o Cu com o Zn. De um modo geral, os nutrientes não apresentaram fortes correlações positivas entre macros e micros. Por fim, houve a formação de quatro fatores com autovalores>= 1 que juntos explicaram 94,32% de variância total dos dados.Submitted by Gisele Mara Hadlich (gisele@ufba.br) on 2018-04-23T14:58:31Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO.pdf: 2043753 bytes, checksum: 37e38ef4e94ea4b01fd1b60bf76cfd20 (MD5)Made available in DSpace on 2018-04-23T14:58:31Z (GMT). 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O objetivo dessa pesquisa foi correlacionar a concentração média dos elementos químicos Na, Mg, K, Ca, P, Fe, Mn, Zn, e Cu obtidos nas folhas, na função de nutriente mineral, com a morfologia e biometria foliar (comprimento e largura) em plantas de mangue do gênero Avicennia. As áreas de estudo foram georeferenciadas. A coleta foi realizada em uma única campanha de campo em cinco (5) pontos ao longo do baixo curso dos rios Una e Pardo dos municípios de Una e Canavieiras respectivamente situados na região Litoral Sul, Estado da Bahia/Brasil, para a espécie Avicennia schaueriana, e em seis (6) pontos no delta do rio Jequitinhonha, município de Belmonte, situado na região Extremo Sul, desse mesmo Estado, para a espécie Avicennia germinans. Em cada ponto de coleta foram medidos os parâmetros físicos pH e salinidade. Em laboratório, foi avaliada e quantificada a presença de alterações na morfologia tais como: herbivoria necrose, perfuração e galha e, logo depois, realizada a biometria foliar. Em seguida as amostras foram liofilizadas, trituradas, encaminhadas à digestão ácida para determinação de teor químico e tratamento estatístico. Os resultados obtidos foram tratados de forma distinta, originando duas (2) avaliações as quais foram apresentadas sob forma de artigos científicos. Em Una, o pH revelou-se ser levemente ácido a levemente alcalino e salinidade média de 20, já em Pardo apresentou-se de ácido a levemente ácido e salinidade média de 24. Nesses dois manguezais foi observado que a herbivoria apresentou o maior percentual em relação às demais alterações morfológicas em todos os pontos de coleta. A média geral do comprimento e da largura foliar em Una foi maior que em Pardo, mesmo esse último manguezal ter apresentado maior teor médio geral para todos os nutrientes estudados, exceto o K e o Fe. Em Una, para os macros foi obtido: Na>Mg>K>Ca>P, para os micros: Fe>Mn>Zn>Cu, já em Pardo obteve-se: Na>Mg>Ca>K>P para os macros, e Fe>Mn>Zn>Cu para os micros, observando-se variação intra-específica entre o K e o Ca em ambientes distintos. De um modo geral, esse dois manguezais, apresentaram fortes correlações positivas entre os micros e os macros nutrientes minerais. A exemplo de Una do Zn com Na, Mg e Ca, já em Pardo o Mn com K e Ca, e o Zn com Na, K e Ca. Em Una houve a formação de três (3) fatores, com autovalores>= 1, que juntos explicaram 94,42% de variância total dos dados. Em Pardo, também com três (3) fatores de autovalores>= 1 que, juntos explicaram 93,14% de variância total dos dados. Em Jequitinhonha, os resultados obtidos mostraram que o pH, revelou-se ácido a levemente alcalino e salinidade média de 21. Dos seis pontos de coleta, o primeiro apresentou o maior percentual de folhas herbivoradas e totalizou a maior média de todos os tipos de alterações morfológicas, já no quinto ponto obteve-se o menor percentual de folhas herbivoradas. Análises comparativas mostraram que, o comprimento e a largura foliar apresentaram forte correlação positiva com Na, Ca e P, já com Zn moderada e positiva. Nesse manguezal para os macros obteve-se: Na>K>Mg>Ca>P, já para os micros constatou-se: Fe>Mn>Zn>Cu. A razão média de K/Na e de Ca/Mg foi de 0,3. Não ficaram evidenciadas nesse estudo, entre micronutrientes, fortes correlações positivas, exceto o Cu com o Fe e o Cu com o Zn. De um modo geral, os nutrientes não apresentaram fortes correlações positivas entre macros e micros. Por fim, houve a formação de quatro fatores com autovalores>= 1 que juntos explicaram 94,32% de variância total dos dados. |
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