Insetivoria em morcegos (Mammalia, Chiroptera) do Parque Nacional de Boa Nova – Boa Nova, Bahia

• Autor(a) principal: Andrade, Thatiana
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
• Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19309
• topic: Ecologia; Caatinga; Carollia perpicillata; Floresta Estacional Semi-decidual; Hábitos alimentares; Mata Atlântica; Morcegos insetívoros

Foi examinado o hábito alimentar insetívoro das espécies de morcegos, por meio de análise de amostras fecais coletadas em animais capturados em área de Mata Atlântica, Floresta Estacional Semi-decidual e Caatinga, no PARNA de Boa Nova, Bahia, Brasil. Foram analisadas 27 amostras fecais provenientes de sete espécies de morcegos. Do total, 66,66% desse material foi obtido de morcegos oriundos da Mata Atlântica, seguida por Floresta Estacional Semi-decidual (25,92%) e Caatinga (7,40%). Os vestígios de Arthropoda encontrados nas amostras foram identificados até o nível de ordem, a saber: Coleoptera (25,92%), Diptera (25,92%), Lepdoptera (18,51%), Hymenoptera (11,11%), Hemiptera (3,70%) e Neuroptera (3,70%). Vestígios cuja identificação não foi possível de ser realizada somaram 14,81%. O índice de diversidade de Shannon-Wiener apresentou valor de 1,71. A análise de variância (ANOVA) apresentou diferença significativa apenas entre as áreas de Mata Atlântica e Caatinga (0,023). Essa diferença pode estar associada ao maior número de capturas no primeiro ambiente, bem como à maior de disponibilidade de artrópodes como recurso. Considerando-se que a umidade pode exercer forte influência sobre a disponibilidade de artrópodes, as áreas de floresta úmida podem conter uma fauna mais diversa e com maiores abundâncias do que ambientes sazonalmente mais secos.