Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Suzana Cláudia Spínola dos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Nascimento, Roberto José Meyer, Costa, Maria de Fátima Dias
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23259
Resumo: Introdução: sangue tipificado e compatível são parâmetros importantes para uma transfusão sanguínea segura. Transfusão realizada apenas após a prova de compatibilidade não garante igualdade de tipos sanguíneos entre receptor e doador, devido ao fato da não evidência de aloanticorpos naturais nos cães contra os vários tipos sanguíneos. O tipo AEC (Antígeno Eritrocitário Canino) 1.1, por ser o mais imunogênico, causando sensibilização em animais que não possuam esse tipo, apresenta relevância pós-transfusional. Objetivo: o estudo objetivou avaliar o perfil hematológico e bioquímico dos animais receptores de sangue AEC 1.1 positivo, através de hemograma, dosagem de proteínas plasmáticas totais e dosagens séricas de creatinina e gama-glutamiltransferase, e monitorar a presença de aloanticorpos no período pós-transfusional através da prova de reação cruzada. Metodologia: cães com tipo sanguíneo desconhecido foram submetidos à prova de reação cruzada e, a seguir, transfundidos com sangue AEC 1.1 positivo; prova de reação cruzada e os testes laboratoriais foram avaliados nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão. Resultados: no período avaliado, os animais apresentaram índices normais de leucograma, plaquetas, proteínas plasmáticas totais, creatinina e gama-glutamiltransferase. A média dos valores de eritrogramas estiveram abaixo da normalidade, enquanto as provas de reação cruzada apresentaram valores progressivos a cada semana avaliada, evidenciando presença de aloanticorpos ou autoanticorpos em alguns receptores. Conclusão: os parâmetros hematológicos e bioquímicos avaliados nos animais pós-transfundidos foram adequados independentemente do tipo sanguíneo do receptor ter sido igual ou não ao do doador. E a produção de aloanticorpos observada em alguns cães não interferiu em sua normalidade.
id UFBA-2_5c27269b5acd04f9b2508ed39d4d9def
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/23259
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Santos, Suzana Cláudia Spínola dosNascimento, Roberto José MeyerCosta, Maria de Fátima Dias2017-06-20T15:48:31Z2017-06-20T15:48:31Z2015-09Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 14, n. 3, p. 372-379, set./dez. 20152236-5222http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23259Introdução: sangue tipificado e compatível são parâmetros importantes para uma transfusão sanguínea segura. Transfusão realizada apenas após a prova de compatibilidade não garante igualdade de tipos sanguíneos entre receptor e doador, devido ao fato da não evidência de aloanticorpos naturais nos cães contra os vários tipos sanguíneos. O tipo AEC (Antígeno Eritrocitário Canino) 1.1, por ser o mais imunogênico, causando sensibilização em animais que não possuam esse tipo, apresenta relevância pós-transfusional. Objetivo: o estudo objetivou avaliar o perfil hematológico e bioquímico dos animais receptores de sangue AEC 1.1 positivo, através de hemograma, dosagem de proteínas plasmáticas totais e dosagens séricas de creatinina e gama-glutamiltransferase, e monitorar a presença de aloanticorpos no período pós-transfusional através da prova de reação cruzada. Metodologia: cães com tipo sanguíneo desconhecido foram submetidos à prova de reação cruzada e, a seguir, transfundidos com sangue AEC 1.1 positivo; prova de reação cruzada e os testes laboratoriais foram avaliados nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão. Resultados: no período avaliado, os animais apresentaram índices normais de leucograma, plaquetas, proteínas plasmáticas totais, creatinina e gama-glutamiltransferase. A média dos valores de eritrogramas estiveram abaixo da normalidade, enquanto as provas de reação cruzada apresentaram valores progressivos a cada semana avaliada, evidenciando presença de aloanticorpos ou autoanticorpos em alguns receptores. Conclusão: os parâmetros hematológicos e bioquímicos avaliados nos animais pós-transfundidos foram adequados independentemente do tipo sanguíneo do receptor ter sido igual ou não ao do doador. E a produção de aloanticorpos observada em alguns cães não interferiu em sua normalidade.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-20T15:48:31Z No. of bitstreams: 1 17_v.14_3.pdf: 967437 bytes, checksum: d1eec427a1bb32fa43a0dbf456d81280 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T15:48:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 17_v.14_3.pdf: 967437 bytes, checksum: d1eec427a1bb32fa43a0dbf456d81280 (MD5) Previous issue date: 2015-09SalvadorInstituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da BahiaBrasilhttp://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/14989/10896reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAAloanticorposHematologiaBioquímicaTransfusão SanguíneaCãesAvaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivoRevista de Ciências Médicas e Biológicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessporORIGINAL17_v.14_3.pdf17_v.14_3.pdfapplication/pdf967437https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23259/1/17_v.14_3.pdfd1eec427a1bb32fa43a0dbf456d81280MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23259/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXT17_v.14_3.pdf.txt17_v.14_3.pdf.txtExtracted texttext/plain29753https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23259/3/17_v.14_3.pdf.txt61821280aff7ee581e67bfc1bbd5d528MD53ri/232592022-03-10 14:06:03.468oai:repositorio.ufba.br:ri/23259VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-03-10T17:06:03Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Revista de Ciências Médicas e Biológicas
title Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo
spellingShingle Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo
Santos, Suzana Cláudia Spínola dos
Aloanticorpos
Hematologia
Bioquímica
Transfusão Sanguínea
Cães
title_short Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo
title_full Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo
title_fullStr Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo
title_full_unstemmed Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo
title_sort Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães póstransfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo
author Santos, Suzana Cláudia Spínola dos
author_facet Santos, Suzana Cláudia Spínola dos
Nascimento, Roberto José Meyer
Costa, Maria de Fátima Dias
author_role author
author2 Nascimento, Roberto José Meyer
Costa, Maria de Fátima Dias
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Suzana Cláudia Spínola dos
Nascimento, Roberto José Meyer
Costa, Maria de Fátima Dias
dc.subject.por.fl_str_mv Aloanticorpos
Hematologia
Bioquímica
Transfusão Sanguínea
Cães
topic Aloanticorpos
Hematologia
Bioquímica
Transfusão Sanguínea
Cães
description Introdução: sangue tipificado e compatível são parâmetros importantes para uma transfusão sanguínea segura. Transfusão realizada apenas após a prova de compatibilidade não garante igualdade de tipos sanguíneos entre receptor e doador, devido ao fato da não evidência de aloanticorpos naturais nos cães contra os vários tipos sanguíneos. O tipo AEC (Antígeno Eritrocitário Canino) 1.1, por ser o mais imunogênico, causando sensibilização em animais que não possuam esse tipo, apresenta relevância pós-transfusional. Objetivo: o estudo objetivou avaliar o perfil hematológico e bioquímico dos animais receptores de sangue AEC 1.1 positivo, através de hemograma, dosagem de proteínas plasmáticas totais e dosagens séricas de creatinina e gama-glutamiltransferase, e monitorar a presença de aloanticorpos no período pós-transfusional através da prova de reação cruzada. Metodologia: cães com tipo sanguíneo desconhecido foram submetidos à prova de reação cruzada e, a seguir, transfundidos com sangue AEC 1.1 positivo; prova de reação cruzada e os testes laboratoriais foram avaliados nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão. Resultados: no período avaliado, os animais apresentaram índices normais de leucograma, plaquetas, proteínas plasmáticas totais, creatinina e gama-glutamiltransferase. A média dos valores de eritrogramas estiveram abaixo da normalidade, enquanto as provas de reação cruzada apresentaram valores progressivos a cada semana avaliada, evidenciando presença de aloanticorpos ou autoanticorpos em alguns receptores. Conclusão: os parâmetros hematológicos e bioquímicos avaliados nos animais pós-transfundidos foram adequados independentemente do tipo sanguíneo do receptor ter sido igual ou não ao do doador. E a produção de aloanticorpos observada em alguns cães não interferiu em sua normalidade.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-20T15:48:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-20T15:48:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 14, n. 3, p. 372-379, set./dez. 2015
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23259
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 2236-5222
identifier_str_mv Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 14, n. 3, p. 372-379, set./dez. 2015
2236-5222
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23259
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia
dc.source.pt_BR.fl_str_mv http://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/14989/10896
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23259/1/17_v.14_3.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23259/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23259/3/17_v.14_3.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d1eec427a1bb32fa43a0dbf456d81280
ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0
61821280aff7ee581e67bfc1bbd5d528
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793970180298113024