Preditores de diálise e mortalidade em pacientes críticos com lesão renal aguda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Sérgio Pinto de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13551
Resumo: Introdução: A Lesão Renal Aguda (LRA) é uma síndrome altamente prevalente em pacientes críticos e associada a altas taxas de mortalidade. Objetivos: Identificar preditores de diálise e mortalidade em pacientes críticos com LRA. Métodos: Estudo prospectivo, observacional, conduzido na UTI do HGRS entre 11/07/06 e 07/11/07. Incluímos apenas os pacientes com diagnóstico de LRA pelo critério AKIN acompanhados pelo serviço de Nefrologia. Resultados: Acompanhamos 114 pacientes. A idade mediana foi de 60,2 anos (39,2 a 64,0); 45,6% eram homens e 66% não brancos. A LRA foi classificada como clínica em 57,9% dos casos, cirúrgica em 36%, obstrutiva em 1,8% e obstétrica em 4,4%. Na maioria (84,2%) dos pacientes, houve diagnóstico de sepse; 88,6% utilizaram ventilação mecânica e 86% drogas vasoativas. Na primeira consulta, a LRA foi classificada como AKIN 3 em 69,3% dos casos; 62,3% apresentavam oligúria (< 400 ml/d). Foi realizada diálise em 65,8% dos casos. Na análise multivariada para diálise, apenas oligúria (RC 2,99; IC 95% 1,05 a 8,48; p = 0,039), uréia sérica (RC 1,02, IC 95% 1,01 a 1,03, p<0,000), idade (RC 0,973; IC 95% 0,94 a 0,99; p = 0,037) e uso de noradrenalina (RC 0,217; IC 95% 0,07 a 0,62; p = 0,005) permaneceram como preditores independentes. A mediana (P25%; P75%) entre a primeira consulta e a primeira diálise foi de 0 dias (0; 1,0). Os métodos dialíticos realizados foram: hemodiálise intermitente 44,8%, SLED 7,4% e CVVHDF 26,8%; os 21% restantes realizaram uma combinação destes métodos. Anticoagulação foi utilizada em 35,4% dos casos dialíticos. A mortalidade geral foi de 70,2%; a recuperação da função renal ocorreu em 88,2% dos sobreviventes. Na análise multivariada para mortalidade foram preditores independentes a creatinina sérica inicial (RC 0,69, IC 95% 0,50 a 0,979, p=0,033), o maior lactato sérico (RC 2,06; IC 95% 1,28 a 3,29; p = 0,003), o menor bicarbonato sérico (RC 0,80, IC 95% 0,67 a 0,96, p = 0,020) e a menor razão PO2/FIO2 (RC 0.99; IC 95% 0,98 a 0,99; p = 0,023). Conclusões: Nesta população de pacientes críticos com LRA, uréia elevada e oligúria foram os principais preditores de diálise; o uso de noradrenalina e idade foram fatores protetores para a realização deste tratamento. A mortalidade foi elevada e associada a acidose metabólica, hiperlactatemia, hipoxemia e a menor creatinina sérica. Possivelmente desnutrição, diminuição da produção de creatinina associada a sepse ou sobrecarga volêmica justificam o achado de baixa creatinina sérica como preditor independente de mortalidade nesta coorte de pacientes sépticos com LRA.
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