Caracterização do perfil inflamatório em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e sua relação com a gravidade e reversibilidade do Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo (VEF1)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz, Cleriston Farias
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18900
Resumo: Caracterização do Perfil Inflamatório em Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e sua Relação com a Gravidade e Reversibilidade do Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo (VEF1 ) Objetivo: Determinar a relação entre a frequência de eosinófilos e os níveis de citocinas séricas com estágios da DPOC com base na reversibilidade do FEV1 e uma correlação entre esses biomarcadores e gravidade da DPOC. Métodos: Estudo de corte transversal realizado em 37 pacientes, portadores de DPOC (de acordo com a Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease GOLD, 2010). Os pacientes responderam a um questionário clínico, realizaram exames físicos e foram submetidos à prova de função pulmonar (espirometria), com ênfase nos parâmetros funcionais do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF) e da relação (VEF1 / CVF) <70% de acordo com GOLD, 2010. A análise da celularidade do escarro induzido (EI) foi realizada após citocentrifugação do material e o PRICK -TEST para alérgenos foi realizado em todos os pacientes. Os níveis de citocinas foram determinados por método de ELISA. Resultados: Os pacientes foram classificados em dois grupos com base no VEF1 após broncodilatador. Em 24 pacientes (grupo 1) não havia resposta significativa após broncodilatador e 13 pacientes tiveram uma resposta com uma média ≥ 12% de reversibilidade e foram classificadas como grupo 2. Os parâmetros de gravidade avaliados pelos resultados dos testes de função pulmonar foram os seguintes: todos os pacientes na amostra estavam com a relação (VEF1 / CVF) ≤ 70% do previsto de acordo com as diretrizes do GOLD, 2010 (Tabela 1). O VEF1 pré / pós broncodilatador no grupo 1 teve 18 mediana de 48 (30-66) \ 51 (35-71), enquanto que no grupo 2 foi de 35 (28-44) \ 47 (36-52) (p < 0.03). Os estágios da gravidade da DPOC tiveram os seguintes resultados: O número de pacientes no grupo 1 na fase II, III e IV foram 6 (27,3%), 12 (50%) e 6 (27,3%), respectivamente, no grupo 2 zero, 12 (92,3%) e 1 (7,7%). Os níveis séricos do TNF e IL-6 foram maiores em pacientes com DPOC do que nos controles (p0.001). A IL-6 foi maior nos pacientes do grupo 1 do que os controles (p0.001). Houve uma correlação inversa entre os níveis de TNF e IMC em ambos os grupos. Conclusões: 1- Os neutrófilos foram o tipo de célula predominante em ambos os grupos de pacientes com DPOC independentes da reversibilidade do VEF1%. 2. História anterior de atopia, a positividade do teste alérgico e CCL5 não estão associados a pacientes com DPOC que tinham reversibilidade do VEF1. 3. Os pacientes que tiveram reversibilidade do VEF1 não têm DPOC mais grave. 4. Houve uma associação com os níveis séricos de TNF com níveis mais baixos de IMC.
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