Tramando a cidade: o fazer-artesão e seu modo de produzir a Praça da Sé

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Millen Carvalho Cerqueira da
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37716
Resumo: O tema central desta dissertação é a como os artesãos da Praça da Sé produzem o espaço onde trabalham. Ao longo do trabalho de campo, percebeu-se que só era possível assimilar essas relações de produção de espaço, após entender as relações que os artesãos estabelecem com seus materiais. Acessar a historiografia da região da Sé de Salvador, Bahia, entre o século XVIII até final do século XX, ajuda situar acerca do espaço em que trabalham os artesãos hoje. Interessado pela maneira que a vida acontece produzindo o espaço, o método etnográfico se estabeleceu como metodologia desta pesquisa. Dessa forma, proponho a categoria de fazer- artesão para me referir ao modo como os artesãos constroem suas obras, assim como a categoria estar-na-Sé para pensarmos o modo em que o fazer-artesão também constitui espaços. Sendo assim fazer-artesão, caracteriza atenção aos detalhes, ao jogo de elementos e suas resistências. O estar-na-Sé nos ajuda a perceber a intermitência da Praça para os artesãos, seja como lugar simbólico ou material, seja como espaço de trabalho e/ou como lugar de risco de suas vidas. A relação entre ambas as categorias nos ajuda a compreender o modo de produzir cidade desempenhada por esses trabalhadores da Praça, que se misturam tanto com os materiais, tanto com o espaço. A pesquisa trouxe, portanto, como conclusão, o fato de que, para os artesãos construírem o seu espaço de trabalho são necessárias relações com coisas distintas em qualidade e quantidade. Destarte, é preciso considerar que é pela mistura que encontraremos um lugar de trabalho possível.
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Sendo assim fazer-artesão, caracteriza atenção aos detalhes, ao jogo de elementos e suas resistências. O estar-na-Sé nos ajuda a perceber a intermitência da Praça para os artesãos, seja como lugar simbólico ou material, seja como espaço de trabalho e/ou como lugar de risco de suas vidas. A relação entre ambas as categorias nos ajuda a compreender o modo de produzir cidade desempenhada por esses trabalhadores da Praça, que se misturam tanto com os materiais, tanto com o espaço. A pesquisa trouxe, portanto, como conclusão, o fato de que, para os artesãos construírem o seu espaço de trabalho são necessárias relações com coisas distintas em qualidade e quantidade. Destarte, é preciso considerar que é pela mistura que encontraremos um lugar de trabalho possível.The central theme of this dissertation is how the artisans of Praça da Sé produce the space where they work. Throughout the fieldwork, it was perceived that it was only possible to assimilate these relations of space production, after understanding the relationships that the artisans establish with their materials. Accessing the historiography of the Sé region of Salvador, Bahia, from the 18th century to the end of the 20th century, helps to locate the space where the artisans work today. Interested in the way life happens by producing space, the ethnographic method was established as the methodology of this research. In this way, I propose the category of artisan-making to refer to the way artisans construct their works, as well as the category being- in-Sé to consider the way in which artisan-making also constitutes spaces. Thus, artisan-making characterizes attention to details, to the play of elements and their resistances. The being-in-Sé helps us to perceive the intermittency of the Square for the artisans, whether as a symbolic or material place, whether as a workspace and/or as a place of risk of their lives. The relationship between both categories helps us to understand the way of producing city performed by these workers of the Square, who mix so much with the materials, as with the space. The research, therefore, concluded that, for the artisans to construct their workspace, relationships with things distinct in quality and quantity are necessary. Therefore, it is necessary to consider that it is through the mixture that we will find a possible workplace.Submitted by Millen Silva (millencarvalho@hotmail.com) on 2023-08-22T11:55:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Dissertação - Millen Carvalho (versão repositorio) .pdf: 3984310 bytes, checksum: 2615a236784fb8815e956df28473d0af (MD5)Rejected by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br), reason: O trabalho não possui ficha catalográfica on 2023-08-22T12:09:10Z (GMT)Submitted by Millen Silva (millencarvalho@hotmail.com) on 2023-08-23T12:10:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Dissertação - Millen Carvalho (versão repositorio com FICHA) .pdf: 4008055 bytes, checksum: 117e06e0ea131c0886f6f998a8926403 (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2023-08-24T10:35:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Millen Carvalho (versão repositorio com FICHA) .pdf: 4008055 bytes, checksum: 117e06e0ea131c0886f6f998a8926403 (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-24T10:35:32Z (GMT). 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description O tema central desta dissertação é a como os artesãos da Praça da Sé produzem o espaço onde trabalham. Ao longo do trabalho de campo, percebeu-se que só era possível assimilar essas relações de produção de espaço, após entender as relações que os artesãos estabelecem com seus materiais. Acessar a historiografia da região da Sé de Salvador, Bahia, entre o século XVIII até final do século XX, ajuda situar acerca do espaço em que trabalham os artesãos hoje. Interessado pela maneira que a vida acontece produzindo o espaço, o método etnográfico se estabeleceu como metodologia desta pesquisa. Dessa forma, proponho a categoria de fazer- artesão para me referir ao modo como os artesãos constroem suas obras, assim como a categoria estar-na-Sé para pensarmos o modo em que o fazer-artesão também constitui espaços. Sendo assim fazer-artesão, caracteriza atenção aos detalhes, ao jogo de elementos e suas resistências. O estar-na-Sé nos ajuda a perceber a intermitência da Praça para os artesãos, seja como lugar simbólico ou material, seja como espaço de trabalho e/ou como lugar de risco de suas vidas. A relação entre ambas as categorias nos ajuda a compreender o modo de produzir cidade desempenhada por esses trabalhadores da Praça, que se misturam tanto com os materiais, tanto com o espaço. A pesquisa trouxe, portanto, como conclusão, o fato de que, para os artesãos construírem o seu espaço de trabalho são necessárias relações com coisas distintas em qualidade e quantidade. Destarte, é preciso considerar que é pela mistura que encontraremos um lugar de trabalho possível.
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