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A responsividade e o envolvimento paterno em homens que exercem níveis de cuidado distintos no primeiro ano de vida do bebê

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Zelma Freitas
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38577
Resumo: Alguns estudos sobre a paternidade em famílias monoparentais, famílias homoafetivas masculinas e famílias heteroafetivas com homens envolvidos nos cuidados com a criança, indicam que pais mais diretamente envolvidos nos cuidados com o bebê no primeiro ano de vida podem ser mais responsivos a eles. Este estudo investigou a responsividade e o envolvimento paterno em homens que exerciam níveis de cuidado distintos no primeiro ano de vida do bebê. Foram definidos três níveis de cuidado paterno com base na literatura: primário (realizar cuidados diretos, principalmente, cuidados básicos, atendendo necessidades físicas e emocionais do bebê tanto quanto a/o companheira/o), secundário (realizar cuidados indiretos com frequência e auxiliar a/o companheira/o ou um segundo cuidador em cuidados diretos quando necessário) e provedor (se ocupar dos cuidados indiretos de provisão material da família e raramente executar cuidados diretos). Partindo do conceito de nível de cuidado paterno, foram realizados dois estudos complementares. O Estudo I foi um estudo descritivo que caracterizou aspectos subjetivos do envolvimento paterno em pais que exerciam três distintos níveis de cuidado no quinto mês de vida do bebê: primário, secundário e provedor. Participaram 10 pais primíparos (oito heteroafetivos e dois homoafetivos) que autorrelataram os cuidados e atividades realizados com o bebê em um questionário (via Google Forms) e responderam a Entrevista Semiestruturada sobre o Envolvimento Paterno em uma sessão online de aproximadamente 50 minutos. Os resultados do questionário permitiram classificar os dez participantes nos três níveis de cuidado. Os resultados da análise temática das entrevistas mostraram diferenças no modo como os pais cuidadores primário, secundário e provedor lidavam com três temas fundamentais da paternidade. O primeiro tema, tempo dos pais, revelou que os cuidadores secundários e provedores percebiam a falta de tempo como um forte motivo para o pouco envolvimento nos cuidados básicos dos filhos. Em contrapartida, os limites entre o tempo para o trabalho e o tempo para o bebé eram menos demarcados para os cuidadores primários. O segundo tema, interação dos pais, indicou que todos os pais relataram avanços no desenvolvimento motor dos filhos, que afetavam as interações. Contudo, apenas os cuidadores primários relataram avanços cognitivos e suas repercussões na interação que estabeleciam com os bebês. O terceiro tema, colo dos pais, revelou marcantes dificuldades enfrentadas pelos cuidadores secundários e provedores para confortar os bebês quando estavam aflitos e colocá-los para dormir, o que gerou angústia, principalmente para os cuidadores provedores. O Estudo II investigou o envolvimento e a responsividade paterna ao longo do primeiro ano de vida do bebê. Adotou delineamento de estudo de casos múltiplos longitudinal com avaliações no 5º, 7º, 9º e 11º mês de vida do bebê. Participaram três pais que integraram o Estudo I e seus bebês: um pai cuidador primário, um pai cuidador secundário e um pai cuidador provedor. Em cada uma das quatro medidas, os pais responderam a uma entrevista semiestruturada sobre o envolvimento paterno e foram observados durante uma sessão de 10 minutos de brincadeira livre com seus bebês. A análise dos dados contou com quatro etapas. Na primeira etapa, o conteúdo das entrevistas foi transcrito e descrito para obter uma compreensão holística (Yin, 2010) dos padrões de envolvimento paterno. Na segunda etapa, as observações foram submetidas à microanálise. Os vídeos da observação da interação pai-bebê foram codificados em intervalos de 12 segundos. Na primeira metade do intervalo, o comportamento infantil foi codificado em seis categorias: sorri, emite sons, chora, move/agarra, brinca com o pai e brinca sozinho. As respostas paternas foram codificadas ao longo de todo o intervalo de 12 segundos em sete categorias: fala para o bebê (fala não diretiva), sorri para o bebê, segura/embala o bebê, estimula com ou sem objeto, desestabiliza/move o corpo do bebê, comanda (fala diretiva) e age de forma intrusiva. Os índices de fidedignidade dos dois codificadores independentes atingiram 0,78 para as categorias de comportamentos infantis e 0,84 para as categorias de comportamentos paternos. Na terceira etapa, foi utilizado o modelo lógico de Yin (2010) para uma articulação dos dados sobre o envolvimento paterno com os dados acerca da responsividade paterna. Os resultados indicaram que o pai cuidador primário, que esteve continuamente envolvido com o cuidado direto ao longo do primeiro ano do bebê, principalmente com os cuidados básicos, não relatou dificuldades em tarefas complexas como acalmar o bebê e apresentou altas frequências de fala não diretiva, além de ter apresentado facilidade para engajar o bebê na interação. O cuidador secundário esteve ocasionalmente envolvido em cuidados diretos no quinto mês, mas relatou um aumento progressivo do seu envolvimento nos cuidados básicos aos finais de semana ao longo do primeiro ano. Relatou algumas dificuldades em acalmar o bebê e colocá-lo para dormir, e apresentou diminuição da fala não diretiva e da intrusividade, e aumento da fala diretiva durante as interações ao longo das quatro avaliações. O cuidador provedor, que raramente se envolvia com tarefas de cuidados básicos, relatou dificuldades marcantes em acalmar o bebê e colocá-lo para dormir, além de ter respondido frequentemente com comandos e de forma intrusiva ao comportamento do bebê durante a interação. Na quarta etapa da análise, a técnica de síntese cruzada dos casos (Stake, 2005) indicou que, comparado aos pais cuidadores primários e secundários, o cuidador provedor utilizou menos fala não diretiva, foi mais intrusivo e engajou menos o bebê durante a interação. Os achados apresentados nesta tese corroboram a ideia de que o envolvimento contínuo nas atividades de cuidados básicos oferece oportunidades para o pai perceber e treinar habilidades para responder com sensibilidade às mudanças comportamentais do bebê durante o primeiro ano. Adicionalmente, o envolvimento do pai nos cuidados básicos contribui para a redução de desigualdades de gênero em famílias heteroafetivas. Este trabalho pioneiro estabelece, portanto, o conceito nível de cuidado paterno, recomendando que esta seja uma dimensão central na pesquisa sobre a paternidade no primeiro ano de vida. Ademais, tem o potencial de inspirar diversas outras investigações que retratem cada vez mais o protagonismo do pai na construção de uma parentalidade em que a relação pai-filho se desenvolva com intimidade e confiança.
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spelling 2023-12-04T09:48:46Z2023-12-04T09:48:46Z2023-08-31Soares, Z. (2023). A responsividade e o envolvimento paterno em homens que exercem níveis de cuidado distintos no primeiro ano de vida do bebê. Tese (doutorado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38577Alguns estudos sobre a paternidade em famílias monoparentais, famílias homoafetivas masculinas e famílias heteroafetivas com homens envolvidos nos cuidados com a criança, indicam que pais mais diretamente envolvidos nos cuidados com o bebê no primeiro ano de vida podem ser mais responsivos a eles. Este estudo investigou a responsividade e o envolvimento paterno em homens que exerciam níveis de cuidado distintos no primeiro ano de vida do bebê. 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Participaram 10 pais primíparos (oito heteroafetivos e dois homoafetivos) que autorrelataram os cuidados e atividades realizados com o bebê em um questionário (via Google Forms) e responderam a Entrevista Semiestruturada sobre o Envolvimento Paterno em uma sessão online de aproximadamente 50 minutos. Os resultados do questionário permitiram classificar os dez participantes nos três níveis de cuidado. Os resultados da análise temática das entrevistas mostraram diferenças no modo como os pais cuidadores primário, secundário e provedor lidavam com três temas fundamentais da paternidade. O primeiro tema, tempo dos pais, revelou que os cuidadores secundários e provedores percebiam a falta de tempo como um forte motivo para o pouco envolvimento nos cuidados básicos dos filhos. Em contrapartida, os limites entre o tempo para o trabalho e o tempo para o bebé eram menos demarcados para os cuidadores primários. O segundo tema, interação dos pais, indicou que todos os pais relataram avanços no desenvolvimento motor dos filhos, que afetavam as interações. Contudo, apenas os cuidadores primários relataram avanços cognitivos e suas repercussões na interação que estabeleciam com os bebês. O terceiro tema, colo dos pais, revelou marcantes dificuldades enfrentadas pelos cuidadores secundários e provedores para confortar os bebês quando estavam aflitos e colocá-los para dormir, o que gerou angústia, principalmente para os cuidadores provedores. O Estudo II investigou o envolvimento e a responsividade paterna ao longo do primeiro ano de vida do bebê. Adotou delineamento de estudo de casos múltiplos longitudinal com avaliações no 5º, 7º, 9º e 11º mês de vida do bebê. Participaram três pais que integraram o Estudo I e seus bebês: um pai cuidador primário, um pai cuidador secundário e um pai cuidador provedor. 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As respostas paternas foram codificadas ao longo de todo o intervalo de 12 segundos em sete categorias: fala para o bebê (fala não diretiva), sorri para o bebê, segura/embala o bebê, estimula com ou sem objeto, desestabiliza/move o corpo do bebê, comanda (fala diretiva) e age de forma intrusiva. Os índices de fidedignidade dos dois codificadores independentes atingiram 0,78 para as categorias de comportamentos infantis e 0,84 para as categorias de comportamentos paternos. Na terceira etapa, foi utilizado o modelo lógico de Yin (2010) para uma articulação dos dados sobre o envolvimento paterno com os dados acerca da responsividade paterna. Os resultados indicaram que o pai cuidador primário, que esteve continuamente envolvido com o cuidado direto ao longo do primeiro ano do bebê, principalmente com os cuidados básicos, não relatou dificuldades em tarefas complexas como acalmar o bebê e apresentou altas frequências de fala não diretiva, além de ter apresentado facilidade para engajar o bebê na interação. O cuidador secundário esteve ocasionalmente envolvido em cuidados diretos no quinto mês, mas relatou um aumento progressivo do seu envolvimento nos cuidados básicos aos finais de semana ao longo do primeiro ano. Relatou algumas dificuldades em acalmar o bebê e colocá-lo para dormir, e apresentou diminuição da fala não diretiva e da intrusividade, e aumento da fala diretiva durante as interações ao longo das quatro avaliações. O cuidador provedor, que raramente se envolvia com tarefas de cuidados básicos, relatou dificuldades marcantes em acalmar o bebê e colocá-lo para dormir, além de ter respondido frequentemente com comandos e de forma intrusiva ao comportamento do bebê durante a interação. Na quarta etapa da análise, a técnica de síntese cruzada dos casos (Stake, 2005) indicou que, comparado aos pais cuidadores primários e secundários, o cuidador provedor utilizou menos fala não diretiva, foi mais intrusivo e engajou menos o bebê durante a interação. Os achados apresentados nesta tese corroboram a ideia de que o envolvimento contínuo nas atividades de cuidados básicos oferece oportunidades para o pai perceber e treinar habilidades para responder com sensibilidade às mudanças comportamentais do bebê durante o primeiro ano. Adicionalmente, o envolvimento do pai nos cuidados básicos contribui para a redução de desigualdades de gênero em famílias heteroafetivas. Este trabalho pioneiro estabelece, portanto, o conceito nível de cuidado paterno, recomendando que esta seja uma dimensão central na pesquisa sobre a paternidade no primeiro ano de vida. Ademais, tem o potencial de inspirar diversas outras investigações que retratem cada vez mais o protagonismo do pai na construção de uma parentalidade em que a relação pai-filho se desenvolva com intimidade e confiança.Some studies on fatherhood in male single-parent families, male homoaffective families, and hetero-affective families with men involved in direct childcare indicate that fathers who are more directly involved in these activities in the first year of babies’ lives may be more sensitive to them. This study investigated paternal sensitivity and involvement in men who exercised different levels of care in the baby's first year of life. Three levels of paternal care were defined based on the literature: primary (perform direct care, mainly basic care, addressing the baby's physical and emotional needs similarly to the partner), secondary (perform indirect care frequently and assist the partner or a second caregiver in direct care when necessary) and provider (take part in the indirect care of the family's material provision and rarely perform direct care). Starting from the concept of level of paternal care, two complementary studies were carried out. Study 1 was a descriptive study that characterized subjective aspects of paternal involvement in fathers who exercised three different levels of care during the baby’s fifth month: primary, secondary, and provider. The participants were 10 first-time fathers (eight hetero-affective and two homoaffective fathers) who self-reported childcare and other activities performed with the baby in a questionnaire (via Google Forms) and answered the Semi-structured Interview on Father Involvement in an online session of approximately 50 minutes. The questionnaire results allowed us to classify the ten participants into the three levels of caregiving. The results from the thematic analysis of the interviews showed differences in the way the primary, secondary, and provider caregivers dealt with three fundamental themes of fatherhood. The first theme, fathers' time, revealed that secondary and provider caregivers perceived lack of time as a strong reason for little involvement in basic childcare. In contrast, the boundaries between time for work and time for the baby were less demarcated for primary caregivers. The second theme, fathers' interaction, indicated that all fathers reported advances in their children's motor development affecting interactions. However, only primary caregivers reported cognitive advances and their repercussions on interaction with their infants. The third theme, fathers' lap, demonstrated remarkable difficulties faced by secondary and provider caregivers to comfort the infants when they were distressed and to put them to sleep, which caused anguish, especially for provider caregivers. Study 2 analyzed paternal involvement and sensitivity in fathers throughout the infant's first year of life. We adopted a longitudinal multiple case study design with assessments in the infants’ 5th, 7th, 9th and 11th month. The participants were three parents who participated in Study 1 and their infants: one primary caregiver, one secondary caregiver, and one provider caregiver. In each of the four assessments, the three fathers answered a semi-structured interview on father involvement and infants and fathers were observed during a 10-minute free-play session. We proceeded data analysis in four steps. In the first step, the interviews’ content was transcribed and described to gain a holistic understanding (Yin, 2010) of the paternal involvement patterns. In the second step, the observations were submitted to microanalysis. The 10-minute videos were coded in 12-seconds intervals. In the first half of the interval, infant behavior was coded into six categories: smiles, emits sounds, cries, moves/grabs, plays with the father, and plays alone. Paternal responses were coded along the whole 12-second interval in seven categories: speaks to the baby (non-directive speech), smiles to the baby, holds/rocks the baby, stimulates with or without an object, destabilizes/moves the baby's body, commands (directive speeach), and acts intrusively. Reliability levels of the two independent coders reached 0,78 for infants’ behavioral categories and 0,84 for paternal responses. In the third step, we used Yin’s (2010) logical model to articulate data on paternal involvement to data on paternal sensitivity. The results indicated that the primary caregiver, who had been continuously involved with direct caregiving along the infant’s first year, especially with basic care, did not report difficulties in complex tasks such as soothing the baby, and displayed high frequencies of non-directive speech, in addition to easily engaging the infant in the interaction. The secondary caregiver was occasionally involved in direct caregiving in the fifth month, but reported a progressive increase in his involvement in basic care on weekends over the course of the first year. He reported some difficulties soothing the baby and putting him to sleep, and displayed a decrease in non-directive speech and intrusiveness, and an increase in directive speeach during interactions along the four assessments. The provider caregiver, who was rarely involved with basic care tasks, reported remarkable difficulties in soothing the baby, and putting him to sleep, in addition to having responded with frequent commands and intrusive responses to the infant's behavior during interaction. In the fourth step of the analysis, the cross-case synthesis technique (Stake, 2005) showed that, compared to the primary and secondary caregiving fathers, the provider caregiver used less non-directive speech, was more intrusive and engaged the baby less during the interaction. The findings presented in this thesis corroborate the idea that the continuous involvement in basic care activities offers opportunities for the father to perceive and train skills to sensitively respond to the infant’s behavioral changes during the first year. In addition, the father's involvement in basic care contributes to reduction of gender inequalities in hetero-affective families. This pioneering work, therefore, establishes the concept of level of paternal care, recommending that this be a central dimension in research on fatherhood in the first year of life. Furthermore, has the potential to inspire several other investigations that portray the role of the father in the construction of parenting in which the father-child relationship develops with intimacy and trust.Submitted by Zelma Soares (soareszelma@gmail.com) on 2023-11-30T11:48:52Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese Zelma F. Soares.pdf: 3727135 bytes, checksum: 5761f66b4d5d1467f4dc599d8a63049b (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2023-12-04T09:48:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese Zelma F. Soares.pdf: 3727135 bytes, checksum: 5761f66b4d5d1467f4dc599d8a63049b (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2023-12-04T09:48:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Zelma F. 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Soares.pdf.txtTese Zelma F. Soares.pdf.txtExtracted texttext/plain779181https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38577/4/Tese%20Zelma%20F.%20Soares.pdf.txt647ddd36b27fd818a06b1e7fc52e8a57MD54ORIGINALTese Zelma F. Soares.pdfTese Zelma F. 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Soares, Zelma Freitas
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Alvarenga, Patrícia
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Vieira, Mauro Luís
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topic Ciências Humanas
Paternidade
Responsividade paterna
Envolvimento paterno
Nível de cuidado paterno
Interação pai-bebê
Desenvolvimento infantil
Fatherhood
Paternal sensitivity
Father involvement
Level of paternal care
Father-infant interaction
Childhood development
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description Alguns estudos sobre a paternidade em famílias monoparentais, famílias homoafetivas masculinas e famílias heteroafetivas com homens envolvidos nos cuidados com a criança, indicam que pais mais diretamente envolvidos nos cuidados com o bebê no primeiro ano de vida podem ser mais responsivos a eles. Este estudo investigou a responsividade e o envolvimento paterno em homens que exerciam níveis de cuidado distintos no primeiro ano de vida do bebê. Foram definidos três níveis de cuidado paterno com base na literatura: primário (realizar cuidados diretos, principalmente, cuidados básicos, atendendo necessidades físicas e emocionais do bebê tanto quanto a/o companheira/o), secundário (realizar cuidados indiretos com frequência e auxiliar a/o companheira/o ou um segundo cuidador em cuidados diretos quando necessário) e provedor (se ocupar dos cuidados indiretos de provisão material da família e raramente executar cuidados diretos). Partindo do conceito de nível de cuidado paterno, foram realizados dois estudos complementares. O Estudo I foi um estudo descritivo que caracterizou aspectos subjetivos do envolvimento paterno em pais que exerciam três distintos níveis de cuidado no quinto mês de vida do bebê: primário, secundário e provedor. Participaram 10 pais primíparos (oito heteroafetivos e dois homoafetivos) que autorrelataram os cuidados e atividades realizados com o bebê em um questionário (via Google Forms) e responderam a Entrevista Semiestruturada sobre o Envolvimento Paterno em uma sessão online de aproximadamente 50 minutos. Os resultados do questionário permitiram classificar os dez participantes nos três níveis de cuidado. Os resultados da análise temática das entrevistas mostraram diferenças no modo como os pais cuidadores primário, secundário e provedor lidavam com três temas fundamentais da paternidade. O primeiro tema, tempo dos pais, revelou que os cuidadores secundários e provedores percebiam a falta de tempo como um forte motivo para o pouco envolvimento nos cuidados básicos dos filhos. Em contrapartida, os limites entre o tempo para o trabalho e o tempo para o bebé eram menos demarcados para os cuidadores primários. O segundo tema, interação dos pais, indicou que todos os pais relataram avanços no desenvolvimento motor dos filhos, que afetavam as interações. Contudo, apenas os cuidadores primários relataram avanços cognitivos e suas repercussões na interação que estabeleciam com os bebês. O terceiro tema, colo dos pais, revelou marcantes dificuldades enfrentadas pelos cuidadores secundários e provedores para confortar os bebês quando estavam aflitos e colocá-los para dormir, o que gerou angústia, principalmente para os cuidadores provedores. O Estudo II investigou o envolvimento e a responsividade paterna ao longo do primeiro ano de vida do bebê. Adotou delineamento de estudo de casos múltiplos longitudinal com avaliações no 5º, 7º, 9º e 11º mês de vida do bebê. Participaram três pais que integraram o Estudo I e seus bebês: um pai cuidador primário, um pai cuidador secundário e um pai cuidador provedor. Em cada uma das quatro medidas, os pais responderam a uma entrevista semiestruturada sobre o envolvimento paterno e foram observados durante uma sessão de 10 minutos de brincadeira livre com seus bebês. A análise dos dados contou com quatro etapas. Na primeira etapa, o conteúdo das entrevistas foi transcrito e descrito para obter uma compreensão holística (Yin, 2010) dos padrões de envolvimento paterno. Na segunda etapa, as observações foram submetidas à microanálise. Os vídeos da observação da interação pai-bebê foram codificados em intervalos de 12 segundos. Na primeira metade do intervalo, o comportamento infantil foi codificado em seis categorias: sorri, emite sons, chora, move/agarra, brinca com o pai e brinca sozinho. As respostas paternas foram codificadas ao longo de todo o intervalo de 12 segundos em sete categorias: fala para o bebê (fala não diretiva), sorri para o bebê, segura/embala o bebê, estimula com ou sem objeto, desestabiliza/move o corpo do bebê, comanda (fala diretiva) e age de forma intrusiva. Os índices de fidedignidade dos dois codificadores independentes atingiram 0,78 para as categorias de comportamentos infantis e 0,84 para as categorias de comportamentos paternos. Na terceira etapa, foi utilizado o modelo lógico de Yin (2010) para uma articulação dos dados sobre o envolvimento paterno com os dados acerca da responsividade paterna. Os resultados indicaram que o pai cuidador primário, que esteve continuamente envolvido com o cuidado direto ao longo do primeiro ano do bebê, principalmente com os cuidados básicos, não relatou dificuldades em tarefas complexas como acalmar o bebê e apresentou altas frequências de fala não diretiva, além de ter apresentado facilidade para engajar o bebê na interação. O cuidador secundário esteve ocasionalmente envolvido em cuidados diretos no quinto mês, mas relatou um aumento progressivo do seu envolvimento nos cuidados básicos aos finais de semana ao longo do primeiro ano. Relatou algumas dificuldades em acalmar o bebê e colocá-lo para dormir, e apresentou diminuição da fala não diretiva e da intrusividade, e aumento da fala diretiva durante as interações ao longo das quatro avaliações. O cuidador provedor, que raramente se envolvia com tarefas de cuidados básicos, relatou dificuldades marcantes em acalmar o bebê e colocá-lo para dormir, além de ter respondido frequentemente com comandos e de forma intrusiva ao comportamento do bebê durante a interação. Na quarta etapa da análise, a técnica de síntese cruzada dos casos (Stake, 2005) indicou que, comparado aos pais cuidadores primários e secundários, o cuidador provedor utilizou menos fala não diretiva, foi mais intrusivo e engajou menos o bebê durante a interação. Os achados apresentados nesta tese corroboram a ideia de que o envolvimento contínuo nas atividades de cuidados básicos oferece oportunidades para o pai perceber e treinar habilidades para responder com sensibilidade às mudanças comportamentais do bebê durante o primeiro ano. Adicionalmente, o envolvimento do pai nos cuidados básicos contribui para a redução de desigualdades de gênero em famílias heteroafetivas. Este trabalho pioneiro estabelece, portanto, o conceito nível de cuidado paterno, recomendando que esta seja uma dimensão central na pesquisa sobre a paternidade no primeiro ano de vida. Ademais, tem o potencial de inspirar diversas outras investigações que retratem cada vez mais o protagonismo do pai na construção de uma parentalidade em que a relação pai-filho se desenvolva com intimidade e confiança.
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