Metabolismo respiratório e da glicose de Carassius auratus submetidos à concentrações de eugenol
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-99402016000300545 |
Resumo: | RESUMO Este trabalho tem como finalidade avaliar o uso do eugenol como anestésico para Carassius auratus mensurando o tempo de indução à anestesia em relação a diferentes concentrações e seus efeitos nas trocas gasosas respiratórias. Os peixes foram expostos as concentrações de 20, 40, 80, 120, 150mg L-1 de eugenol. Os resultados foram analisados segundo um delineamento inteiramente casualisado (DIC) com seis tratamentos e cinco repetições cada um, submetidos à análise de variância e quando significativos, as médias foram comparadas pelo teste t de Student (α = 0,05). Os valores de PaO2e PaCO2 foram submetidos à regressão polinomial (p > 0,05). Foram avaliados o tempo de sedação e recuperação. O sangue foi retirado para analise parâmetros hematológicos, pH, pressão parcial de oxigênio (PaO2), pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2), bicarbonato (HCO-3) e glicose. As concentrações acima de 80 mg.L-1 apresentaram sedação com 62 seg. A recuperação possui correlação inversa ao tempo de anestesia. O aumento das concentrações de eugenol proporcionou elevação de 27,5% nos hematócrito e de 37% no eritrócitos e houve aumento na glicose plasmática. Ademais, apresentaram diminuição na pressão de oxigênio no sangue (PaO2), e aumento na pressão de dióxido de carbono (PaCO2). A utilização do eugenol possibilitaria e melhoria o manejo nas pisciculturas sendo a dose recomendada de 40mg. L-1 para Carassius auratus pois minimiza os riscos inerentes a processos anestésicos rotineiros, com menor comprometimento cardiovascular e, consequentemente, redução do risco de óbito. |
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