Diabetes mellitus em um felino: acompanhamento clínico e laboratorial. Relato de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de higiene e sanidade animal |
Texto Completo: | http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/237 |
Resumo: | Diabetes mellitus é uma endocrinopatia caracterizada por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção e/ou ação da insulina, induzindo distúrbios metabólicos. Esse trabalho descreve o acompanhamento clínico e laboratorial de felino durante um período de quatro anos com diabetes diagnosticado precocemente. Em 2010, o paciente foi atendido em uma clínica veterinária em Fortaleza, apresentando poliúria, polifagia, polidipsia e perda de peso crônica. Foram solicitados exames laboratoriais que avaliaram as funções renais, hepáticas e endócrinas. No dia zero (D0), os níveis séricos de glicose apresentaram-se elevados, porém creatinina, ALT, fosfatase alcalina e T4 total mostraram-se dentro dos parâmetros normais. Glicosúria e alterações hepática e renal foram visualizadas no ultrassom, diagnosticando-se diabetes no animal. Iniciou-se a insulinoterapia (0,3 UI/Kg/SID) associada à terapêutica dietética. Posteriormente, a glicemia manteve-se elevada, alterando-se a frequência de insulina para duas vezes ao dia. No D300, verificou-se um controle da glicemia, suspendendo-se a insulinoterapia. No entanto, no D360, o animal apresentou hiperglicemia e glicosúria, iniciando-se novamente a insulinoterapia associada à dieta. No D590, aumentou-se a dose de insulina e sua frequência (0,5 UI/Kg/BID), já que o animal permanecia com hiperglicemia e frutosamina alterada. No D720, a glicemia, frutosamina e creatinina permaneciam elevadas. No D900, verificou-se uma glicemia dentro dos limites da normalidade, permanecendo a insulinoterapia (0,5 UI/Kg/BID) associada à ração recovery. Atualmente, o animal encontra-se sem sinais clínicos de diabetes e com a glicemia controlada. Dessa forma, conclui-se que o diagnóstico precoce, monitoração do paciente, insulinoterapia e terapêutica dietética foram essenciais para manter a qualidade de vida no animal. |
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Diabetes mellitus em um felino: acompanhamento clínico e laboratorial. Relato de casoFelino; diabetes; alterações laboratoriais; terapêutica.Diabetes mellitus é uma endocrinopatia caracterizada por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção e/ou ação da insulina, induzindo distúrbios metabólicos. Esse trabalho descreve o acompanhamento clínico e laboratorial de felino durante um período de quatro anos com diabetes diagnosticado precocemente. Em 2010, o paciente foi atendido em uma clínica veterinária em Fortaleza, apresentando poliúria, polifagia, polidipsia e perda de peso crônica. Foram solicitados exames laboratoriais que avaliaram as funções renais, hepáticas e endócrinas. No dia zero (D0), os níveis séricos de glicose apresentaram-se elevados, porém creatinina, ALT, fosfatase alcalina e T4 total mostraram-se dentro dos parâmetros normais. Glicosúria e alterações hepática e renal foram visualizadas no ultrassom, diagnosticando-se diabetes no animal. Iniciou-se a insulinoterapia (0,3 UI/Kg/SID) associada à terapêutica dietética. Posteriormente, a glicemia manteve-se elevada, alterando-se a frequência de insulina para duas vezes ao dia. No D300, verificou-se um controle da glicemia, suspendendo-se a insulinoterapia. No entanto, no D360, o animal apresentou hiperglicemia e glicosúria, iniciando-se novamente a insulinoterapia associada à dieta. No D590, aumentou-se a dose de insulina e sua frequência (0,5 UI/Kg/BID), já que o animal permanecia com hiperglicemia e frutosamina alterada. No D720, a glicemia, frutosamina e creatinina permaneciam elevadas. No D900, verificou-se uma glicemia dentro dos limites da normalidade, permanecendo a insulinoterapia (0,5 UI/Kg/BID) associada à ração recovery. Atualmente, o animal encontra-se sem sinais clínicos de diabetes e com a glicemia controlada. Dessa forma, conclui-se que o diagnóstico precoce, monitoração do paciente, insulinoterapia e terapêutica dietética foram essenciais para manter a qualidade de vida no animal. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal2015-06-12info:eu-repo/semantics/articleAvaliado pelos paresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/23710.5935/rbhsa.v9i2.237Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 9, n. 2 (2015); 244-251reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animalinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/237/853Freitas, Fabrícia Vasconcelos; Laboratório de Patologia Animal SANIMAL, Fortaleza, Ceará, Brasil.Azevedo, José Leonaldo Miranda; Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, BrasilFerreira, Társsila Mara Vieira; Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, BrasilSousa Filho, Reginaldo Pereira de; Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.Melo Leite, Ana Karine Rocha de; Universidade Estadual do Ceará / Laboratório de Imunologia e Bioquímica Animal (LIBA).info:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-25T15:19:32Zoai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/237Revistahttp://www.higieneanimal.ufc.br/PUBhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/oaiwesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br1981-29651981-2965opendoar:2021-03-25T15:19:32Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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