Associação do clorambucil e prednisolona no tratamento da leucemia mieloide aguda canina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macêdo, Luã Barbalho de; Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil.
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pimentel, Muriel Magda Lustosa; Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. Email: murielpimentel@yahoo.com.br, Oliveira, Ilanna Vanessa Pristo de Medeiros; Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil., Vale, André Menezes do; Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil., Filgueira1, Kilder Dantas; Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/367
Resumo: A leucemia mieloide aguda (LMA) é um tipo de neoplasia que se caracteriza por infiltração, principalmente na medula óssea e sangue periférico, por células indiferenciadas do sistema hematopoiético. Em geral, o tratamento quimioterápico em cães com LMA é ineficaz e os pacientes apresentam um prognóstico desfavorável. Objetivou-se a descrição de um protocolo terapêutico para o controle da LMA na espécie canina.  Uma cadela, oito anos de idade, raça poodle, apresentou o histórico de apatia e perda de peso. Foram solicitados exames complementares. Estes corresponderam a hemograma, bioquímica sérica (alanina aminotransferase, fosfatase alcalina, creatinina, proteína total e frações, cálcio iônico e glicose), além de citologia da medula óssea. As principais alterações laboratoriais corresponderam à leucocitose por neutrofilia e na citologia da medula óssea observou-se proliferação acentuada de precursores blásticos com critérios de malignidade, indicando-se assim um quadro de LMA. Instituiu-se protocolo quimioterápico, com clorambucil (4mg/m²) e prednisolona (40mg/m²). Realizou-se periodicamente seguimento clínico e laboratorial do animal, onde por vezes, houve necessidade de reajustes nas doses dos fármacos utilizados. Em cães com contínua e sucessiva leucocitose periférica, associada à sintomatologia inespecífica, deve-se considerar a possibilidade de LMA, sendo fundamental a avaliação citológica da medula óssea. A poliquimioterapia composta por clorambucil e prednisolona pode corresponder a uma perspectiva terapêutica em canino portador de LMA.
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