Quantificação de víbrios, de coliformes totais e termotolerantes em ostra nativa Crassostrea rhizophorae, e na água do estuário do Rio Jaguaribe, Fortim CE
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Publication Date: | 2013 |
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Source: | Revista brasileira de higiene e sanidade animal |
Download full: | http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/47 |
Summary: | Este trabalho objetivou a quantificação de Vibrio e de coliformes totais (Ct) e fecais ou termotolerantes (CT) através do Número Mais Provável (NMP) em amostras de ostra (Crassostrea rhizophorae) e das águas onde elas foram capturadas. As amostras foram coletadas no estuário do Rio Jaguaribe e transportadas em caixas isotérmicas ao laboratório, onde foram realizados os testes microbiológicos. Para Ct o NMP variou de <1,8 a 3.500/100mL na água, e de <1,8 a 9.200/g nas ostras, enquanto que para CT, variou de <1,8 a 490/100mL e <1,8 a 430/g para água e ostra, respectivamente. A análise estatística revelou concentrações significativamente maiores de Vibrio e Coliformes nas ostras do que na água, confirmando o potencial bioacumulador destes organismos. As amostras de água mantiveram-se dentro dos limites para CT estabelecidos pela Resolução N°357/2005 do CONAMA. As ostras foram avaliadas segundo The European Union Shellfish Quality Assurance Programme-EUSQAP, tendo em vista a inexistência no Brasil de padrões regulamentadores de CT em ostras in natura, consumidas cruas. De acordo com este Programa, todas as amostras mantiveram-se dentro dos padrões aceitáveis. Não existe legislação no Brasil que regulamente Vibrio em águas ambientais. Pelo fato dos moluscos bivalves, especificamente as ostras, serem freqüentemente consumidos na sua forma in natura, seria de grande importância a implementação de uma legislação adequada que regulamentasse a concentração das bactérias avaliadas neste estudo. |
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Quantificação de víbrios, de coliformes totais e termotolerantes em ostra nativa Crassostrea rhizophorae, e na água do estuário do Rio Jaguaribe, Fortim CEQuantification of vibrios, total and termotolerant coliforms in wild oyster rassostrea rhizophorae and in water from the Jaguaribe River estuary, Fortim- Ceará Statevibrio; coliformes totais e termotolerantes; ostra; crassostrea; rhizophoraevibrio; total and termotolerant coliforms; oyster crassostrea; rhizophoraeEste trabalho objetivou a quantificação de Vibrio e de coliformes totais (Ct) e fecais ou termotolerantes (CT) através do Número Mais Provável (NMP) em amostras de ostra (Crassostrea rhizophorae) e das águas onde elas foram capturadas. As amostras foram coletadas no estuário do Rio Jaguaribe e transportadas em caixas isotérmicas ao laboratório, onde foram realizados os testes microbiológicos. Para Ct o NMP variou de <1,8 a 3.500/100mL na água, e de <1,8 a 9.200/g nas ostras, enquanto que para CT, variou de <1,8 a 490/100mL e <1,8 a 430/g para água e ostra, respectivamente. A análise estatística revelou concentrações significativamente maiores de Vibrio e Coliformes nas ostras do que na água, confirmando o potencial bioacumulador destes organismos. As amostras de água mantiveram-se dentro dos limites para CT estabelecidos pela Resolução N°357/2005 do CONAMA. As ostras foram avaliadas segundo The European Union Shellfish Quality Assurance Programme-EUSQAP, tendo em vista a inexistência no Brasil de padrões regulamentadores de CT em ostras in natura, consumidas cruas. De acordo com este Programa, todas as amostras mantiveram-se dentro dos padrões aceitáveis. Não existe legislação no Brasil que regulamente Vibrio em águas ambientais. Pelo fato dos moluscos bivalves, especificamente as ostras, serem freqüentemente consumidos na sua forma in natura, seria de grande importância a implementação de uma legislação adequada que regulamentasse a concentração das bactérias avaliadas neste estudo.This study was designed to assess the contamination of oysters (Crassostrea rhizophorae) and its living water by Vibrio, total coliforms (TC) and thermotolerants fecal coliforms (TFC) through Most Probable Number (MPN) estimates. The material consists of samples withdrawn at the Jaguaribe River estuary (Ceará State) which were readily taken over to laboratory where the pertinent microbiological tests were made. The MPN estimates for TFC varied in the ranges of <1.8 – 3,500/100mL and <1.8 – 9,200/g in water and oyster, while those for CT varied in the ranges of <1.8 - 490/100mL and <1.8 - 430/g, respectively. Contents of Vibrio and coliforms were found to be statistically greater in oysters than in water, what attests to the bioaccumulative potential of these organisms. The water-derived estimates were kept within the limits set up by CONAMA’s Act 357/2005. The oyster-derived estimates were also kept within acceptable quality limits, but in this case according to standards set up by The European Union Shellfish Quality Assurance Programme, given the lack of lawful MPN values for Vibrio and TFC to regulate the consumption of fresh oysters in Brazil. Since most bivalve mollusks, especially oysters, are eaten in their raw state, it would be highly desirable that specific guidelines were undertaken to prevent their contamination by Vibrio and coliforms.Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal2013-01-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/4710.5935/rbhsa.v1i1.47Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 1, n. 1 (2007); 1-13reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animalinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/47/2205Vieira, Regine Helena Silva dos Fernandes; Universidade Federal do CearáVasconcelos, Régis Fernandes; Universidade Federal do CearáCarvalho, Edirsana Maria Ribeiro de; Universidade Federal do Cearáinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-22T01:05:30Zoai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/47Revistahttp://www.higieneanimal.ufc.br/PUBhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/oaiwesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br1981-29651981-2965opendoar:2021-03-22T01:05:30Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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