Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pavelquesi, Sabrina Lunara Santos; (UNB/FCE)
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Gomes, Bruna Ianka Bernardes de Jesus; (UNB/FCE), Franca, Stephanie Ramos; (UNB/FCE), Silva, Izabel Cristina Rodrigues da; (UNB/FCE), Orsi, Daniela Castilho; (UNB/FCE)
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/632
Resumo: As linguiças frescais estão entre os embutidos cárneos mais consumidos pela população brasileira devido ao preço acessível. Esse estudo avaliou a qualidade microbiológica de linguiças de frango frescais comercializadas no Distrito Federal. As análises realizadas foram: contagem total de bactérias mesófilas e psicrotróficas, determinação de coliformes totais e coliformes termotolerantes, contagem de Staphylococcus aureus e pesquisa de Salmonella spp. Os resultados mostraram que das 16 amostras de linguiça de frango analisadas, 10 amostras (62,5%) estavam impróprias para o consumo de acordo com a legislação brasileira, sendo que 9 amostras (56,3%) apresentaram elevada contagem de microrganismos mesófilos (˃ 6,0 log UFC/g) e 4 amostras (25,0%) estavam contaminadas com Salmonella spp. As bactérias Salmonella spp. foram geneticamente confirmadas através da detecção de gene Inva por PCR. Das 16 amostras de linguiça de frango analisadas neste estudo, 9 amostras (56,3%) estavam contaminadas por bactérias S. aureus (confirmadas geneticamente através da detecção de gene Nuc por PCR), sendo que 3 amostras (18,8%) apresentaram elevada contagem dessas bactérias (3,9-4,0 log UFC/g). Assim, o uso de matérias primas contaminadas, a falta de higiene durante o processamento e o armazenamento inadequado da linguiça frescal comprometem a sua qualidade e podem trazer risco a saúde do consumidor, pois a presença de bactérias patogênicas pode causar doenças de origem alimentar.
id UFC-4_dd7e9ddfb8f7cf4a022e58509c96c83e
oai_identifier_str oai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/632
network_acronym_str UFC-4
network_name_str Revista brasileira de higiene e sanidade animal
repository_id_str
spelling Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasillinguiça de frango; contaminação de alimentos; Salmonella.As linguiças frescais estão entre os embutidos cárneos mais consumidos pela população brasileira devido ao preço acessível. Esse estudo avaliou a qualidade microbiológica de linguiças de frango frescais comercializadas no Distrito Federal. As análises realizadas foram: contagem total de bactérias mesófilas e psicrotróficas, determinação de coliformes totais e coliformes termotolerantes, contagem de Staphylococcus aureus e pesquisa de Salmonella spp. Os resultados mostraram que das 16 amostras de linguiça de frango analisadas, 10 amostras (62,5%) estavam impróprias para o consumo de acordo com a legislação brasileira, sendo que 9 amostras (56,3%) apresentaram elevada contagem de microrganismos mesófilos (˃ 6,0 log UFC/g) e 4 amostras (25,0%) estavam contaminadas com Salmonella spp. As bactérias Salmonella spp. foram geneticamente confirmadas através da detecção de gene Inva por PCR. Das 16 amostras de linguiça de frango analisadas neste estudo, 9 amostras (56,3%) estavam contaminadas por bactérias S. aureus (confirmadas geneticamente através da detecção de gene Nuc por PCR), sendo que 3 amostras (18,8%) apresentaram elevada contagem dessas bactérias (3,9-4,0 log UFC/g). Assim, o uso de matérias primas contaminadas, a falta de higiene durante o processamento e o armazenamento inadequado da linguiça frescal comprometem a sua qualidade e podem trazer risco a saúde do consumidor, pois a presença de bactérias patogênicas pode causar doenças de origem alimentar. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal2021-07-08info:eu-repo/semantics/articleAvaliado pelos paresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/63210.5935/rbhsa.v15i2.632Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 15, n. 2 (2021); 1-12reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animalinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/632/3172Pavelquesi, Sabrina Lunara Santos; (UNB/FCE)Gomes, Bruna Ianka Bernardes de Jesus; (UNB/FCE)Franca, Stephanie Ramos; (UNB/FCE)Silva, Izabel Cristina Rodrigues da; (UNB/FCE)Orsi, Daniela Castilho; (UNB/FCE)info:eu-repo/semantics/openAccess2021-12-03T14:20:56Zoai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/632Revistahttp://www.higieneanimal.ufc.br/PUBhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/oaiwesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br1981-29651981-2965opendoar:2021-12-03T14:20:56Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
dc.title.none.fl_str_mv Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasil
title Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasil
spellingShingle Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasil
Pavelquesi, Sabrina Lunara Santos; (UNB/FCE)
linguiça de frango; contaminação de alimentos; Salmonella.
title_short Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasil
title_full Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasil
title_fullStr Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasil
title_full_unstemmed Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasil
title_sort Qualidade microbiológica de linguiças de frango do tipo frescal comercializadas no Distrito Federal, Brasil
author Pavelquesi, Sabrina Lunara Santos; (UNB/FCE)
author_facet Pavelquesi, Sabrina Lunara Santos; (UNB/FCE)
Gomes, Bruna Ianka Bernardes de Jesus; (UNB/FCE)
Franca, Stephanie Ramos; (UNB/FCE)
Silva, Izabel Cristina Rodrigues da; (UNB/FCE)
Orsi, Daniela Castilho; (UNB/FCE)
author_role author
author2 Gomes, Bruna Ianka Bernardes de Jesus; (UNB/FCE)
Franca, Stephanie Ramos; (UNB/FCE)
Silva, Izabel Cristina Rodrigues da; (UNB/FCE)
Orsi, Daniela Castilho; (UNB/FCE)
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pavelquesi, Sabrina Lunara Santos; (UNB/FCE)
Gomes, Bruna Ianka Bernardes de Jesus; (UNB/FCE)
Franca, Stephanie Ramos; (UNB/FCE)
Silva, Izabel Cristina Rodrigues da; (UNB/FCE)
Orsi, Daniela Castilho; (UNB/FCE)
dc.subject.por.fl_str_mv linguiça de frango; contaminação de alimentos; Salmonella.
topic linguiça de frango; contaminação de alimentos; Salmonella.
description As linguiças frescais estão entre os embutidos cárneos mais consumidos pela população brasileira devido ao preço acessível. Esse estudo avaliou a qualidade microbiológica de linguiças de frango frescais comercializadas no Distrito Federal. As análises realizadas foram: contagem total de bactérias mesófilas e psicrotróficas, determinação de coliformes totais e coliformes termotolerantes, contagem de Staphylococcus aureus e pesquisa de Salmonella spp. Os resultados mostraram que das 16 amostras de linguiça de frango analisadas, 10 amostras (62,5%) estavam impróprias para o consumo de acordo com a legislação brasileira, sendo que 9 amostras (56,3%) apresentaram elevada contagem de microrganismos mesófilos (˃ 6,0 log UFC/g) e 4 amostras (25,0%) estavam contaminadas com Salmonella spp. As bactérias Salmonella spp. foram geneticamente confirmadas através da detecção de gene Inva por PCR. Das 16 amostras de linguiça de frango analisadas neste estudo, 9 amostras (56,3%) estavam contaminadas por bactérias S. aureus (confirmadas geneticamente através da detecção de gene Nuc por PCR), sendo que 3 amostras (18,8%) apresentaram elevada contagem dessas bactérias (3,9-4,0 log UFC/g). Assim, o uso de matérias primas contaminadas, a falta de higiene durante o processamento e o armazenamento inadequado da linguiça frescal comprometem a sua qualidade e podem trazer risco a saúde do consumidor, pois a presença de bactérias patogênicas pode causar doenças de origem alimentar.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-07-08
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
Avaliado pelos pares
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/632
10.5935/rbhsa.v15i2.632
url http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/632
identifier_str_mv 10.5935/rbhsa.v15i2.632
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/632/3172
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal
publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 15, n. 2 (2021); 1-12
reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animal
instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron_str UFC
institution UFC
reponame_str Revista brasileira de higiene e sanidade animal
collection Revista brasileira de higiene e sanidade animal
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.mail.fl_str_mv wesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br
_version_ 1799695339096113152