Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bettanin, Jonas; Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Virmond, Maurício Paulo; Laboratório CDA: Centro de Diagnóstico Agroindustrial. Francisco Beltrão - PR, Brasil., Franciscato, Carina; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)., Neto, Adolfo Firmino da Silva; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/546
Resumo: Este trabalho objetivou conhecer a etiologia da mastite e a frequência de aparecimento dos microrganismos causadores desta na região Sudoeste do Paraná. Para isso, foi utilizado o banco de dados do laboratório Centro de Diagnóstico Agroalimentar do município de Francisco Beltrão. Todos os laudos de exames microbiológicos de leite, no período de cinco anos, foram analisados e tabulados, totalizando 490 amostras. Observou-se que 2 (0,4%) amostras não apresentaram crescimento e 97 (19,8%) apresentaram-se contaminadas. No restante das amostras, 391, obteve-se um total de 539 microrganismos isolados. A bactéria Staphylococcus sp. foi a mais frequente (29,68%), seguido de Enterobactérias (21,15%), Staphylococcus aureus (16,51%), Pseudomonas sp. (13,91%), Enterococcus sp. (4,64%), Bacillus sp. (3,71%), Streptococcus sp. (2,78%), Streptococcus dysgalactiae (2,41%), Streptococcus agalactiae (1,67%), Streptococcus uberis (1,3%), Nocardia sp. (0,93%), Prototheca sp. (0,56%), Candida albicans (0,37%), Corinebacterium sp. (0,19%) e Micrococcus sp. 0,19%). Verificou-se que no primeiro ano do estudo os agentes contagiosos representaram 60,42% dos isolados, enquanto no quinto ano uma maior quantidade de microrganismos ambientais foi isolada, representando 70,71%. A bactéria Pseudomonas sp. foi importante para a inversão do quadro, passando de 2,04% dos isolados no ano um para 35,35% no ano cinco. Não houve diferenças significativas para os patógenos entre as estações do ano durante o período avaliado. Esta pesquisa demonstrou que na Região Sudoeste do Paraná, os casos de mastite são provocados principalmente por quatro tipos de agentes etiológicos: Staphylococcus sp., Enterobactérias, S. aureus e Pseudomonas sp. Quinze espécies distintas de microrganismos foram identificadas, incluindo algas e fungos.
id UFC-4_e82fc1ae308042ddf2490c772397bf82
oai_identifier_str oai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/546
network_acronym_str UFC-4
network_name_str Revista brasileira de higiene e sanidade animal
repository_id_str
spelling Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaensemastite contagiosa, mastite ambiental, microrganismos, estação do anoEste trabalho objetivou conhecer a etiologia da mastite e a frequência de aparecimento dos microrganismos causadores desta na região Sudoeste do Paraná. Para isso, foi utilizado o banco de dados do laboratório Centro de Diagnóstico Agroalimentar do município de Francisco Beltrão. Todos os laudos de exames microbiológicos de leite, no período de cinco anos, foram analisados e tabulados, totalizando 490 amostras. Observou-se que 2 (0,4%) amostras não apresentaram crescimento e 97 (19,8%) apresentaram-se contaminadas. No restante das amostras, 391, obteve-se um total de 539 microrganismos isolados. A bactéria Staphylococcus sp. foi a mais frequente (29,68%), seguido de Enterobactérias (21,15%), Staphylococcus aureus (16,51%), Pseudomonas sp. (13,91%), Enterococcus sp. (4,64%), Bacillus sp. (3,71%), Streptococcus sp. (2,78%), Streptococcus dysgalactiae (2,41%), Streptococcus agalactiae (1,67%), Streptococcus uberis (1,3%), Nocardia sp. (0,93%), Prototheca sp. (0,56%), Candida albicans (0,37%), Corinebacterium sp. (0,19%) e Micrococcus sp. 0,19%). Verificou-se que no primeiro ano do estudo os agentes contagiosos representaram 60,42% dos isolados, enquanto no quinto ano uma maior quantidade de microrganismos ambientais foi isolada, representando 70,71%. A bactéria Pseudomonas sp. foi importante para a inversão do quadro, passando de 2,04% dos isolados no ano um para 35,35% no ano cinco. Não houve diferenças significativas para os patógenos entre as estações do ano durante o período avaliado. Esta pesquisa demonstrou que na Região Sudoeste do Paraná, os casos de mastite são provocados principalmente por quatro tipos de agentes etiológicos: Staphylococcus sp., Enterobactérias, S. aureus e Pseudomonas sp. Quinze espécies distintas de microrganismos foram identificadas, incluindo algas e fungos. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal2019-12-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/54610.5935/rbhsa.v13i4.546Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 13, n. 4 (2019); 440-451reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animalinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/546/2698Bettanin, Jonas; Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)Virmond, Maurício Paulo; Laboratório CDA: Centro de Diagnóstico Agroindustrial. Francisco Beltrão - PR, Brasil.Franciscato, Carina; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).Neto, Adolfo Firmino da Silva; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).info:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-24T00:51:24Zoai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/546Revistahttp://www.higieneanimal.ufc.br/PUBhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/oaiwesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br1981-29651981-2965opendoar:2021-03-24T00:51:24Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
dc.title.none.fl_str_mv Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaense
title Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaense
spellingShingle Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaense
Bettanin, Jonas; Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
mastite contagiosa, mastite ambiental, microrganismos, estação do ano
title_short Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaense
title_full Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaense
title_fullStr Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaense
title_full_unstemmed Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaense
title_sort Frequência de Isolamentos dos Agentes Etiológicos da Mastite Bovina no Sudoeste Paranaense
author Bettanin, Jonas; Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
author_facet Bettanin, Jonas; Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Virmond, Maurício Paulo; Laboratório CDA: Centro de Diagnóstico Agroindustrial. Francisco Beltrão - PR, Brasil.
Franciscato, Carina; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Neto, Adolfo Firmino da Silva; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
author_role author
author2 Virmond, Maurício Paulo; Laboratório CDA: Centro de Diagnóstico Agroindustrial. Francisco Beltrão - PR, Brasil.
Franciscato, Carina; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Neto, Adolfo Firmino da Silva; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bettanin, Jonas; Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Virmond, Maurício Paulo; Laboratório CDA: Centro de Diagnóstico Agroindustrial. Francisco Beltrão - PR, Brasil.
Franciscato, Carina; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Neto, Adolfo Firmino da Silva; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
dc.subject.por.fl_str_mv mastite contagiosa, mastite ambiental, microrganismos, estação do ano
topic mastite contagiosa, mastite ambiental, microrganismos, estação do ano
description Este trabalho objetivou conhecer a etiologia da mastite e a frequência de aparecimento dos microrganismos causadores desta na região Sudoeste do Paraná. Para isso, foi utilizado o banco de dados do laboratório Centro de Diagnóstico Agroalimentar do município de Francisco Beltrão. Todos os laudos de exames microbiológicos de leite, no período de cinco anos, foram analisados e tabulados, totalizando 490 amostras. Observou-se que 2 (0,4%) amostras não apresentaram crescimento e 97 (19,8%) apresentaram-se contaminadas. No restante das amostras, 391, obteve-se um total de 539 microrganismos isolados. A bactéria Staphylococcus sp. foi a mais frequente (29,68%), seguido de Enterobactérias (21,15%), Staphylococcus aureus (16,51%), Pseudomonas sp. (13,91%), Enterococcus sp. (4,64%), Bacillus sp. (3,71%), Streptococcus sp. (2,78%), Streptococcus dysgalactiae (2,41%), Streptococcus agalactiae (1,67%), Streptococcus uberis (1,3%), Nocardia sp. (0,93%), Prototheca sp. (0,56%), Candida albicans (0,37%), Corinebacterium sp. (0,19%) e Micrococcus sp. 0,19%). Verificou-se que no primeiro ano do estudo os agentes contagiosos representaram 60,42% dos isolados, enquanto no quinto ano uma maior quantidade de microrganismos ambientais foi isolada, representando 70,71%. A bactéria Pseudomonas sp. foi importante para a inversão do quadro, passando de 2,04% dos isolados no ano um para 35,35% no ano cinco. Não houve diferenças significativas para os patógenos entre as estações do ano durante o período avaliado. Esta pesquisa demonstrou que na Região Sudoeste do Paraná, os casos de mastite são provocados principalmente por quatro tipos de agentes etiológicos: Staphylococcus sp., Enterobactérias, S. aureus e Pseudomonas sp. Quinze espécies distintas de microrganismos foram identificadas, incluindo algas e fungos.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-12-24
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/546
10.5935/rbhsa.v13i4.546
url http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/546
identifier_str_mv 10.5935/rbhsa.v13i4.546
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/546/2698
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal
publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 13, n. 4 (2019); 440-451
reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animal
instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron_str UFC
institution UFC
reponame_str Revista brasileira de higiene e sanidade animal
collection Revista brasileira de higiene e sanidade animal
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.mail.fl_str_mv wesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br
_version_ 1789798778369212416