Tirania e Humor no País do Homem Cordial
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42577 |
Resumo: | Uma panorâmica da história da caricatura brasileira, com ênfase na forma como esta tratou os nossos presidentes, notadamente aqueles que marcaram seus governos por políticas autoritárias ou mesmo tirânicas, é o tema deste artigo. Sua tese central é a de que como arma de crítica aos políticos e à política a caricatura brasileira foi, quase sempre, cordial. No panorama, evidencia-se que o humor foi sempre uma marca da imprensa brasileira e que, se o século XIX teve como principal caricaturista o italiano Ângelo Agostino, a primeira República conheceu o nascimento da verdadeira caricatura brasileira através do traço de J. Carlos, Kalixto e Raul Pederneiras. Cordial, alegre, arejada, a caricatura foi, durante a primeira metade deste século, uma das mais fortes expressões culturais brasileiras. Seus tiranos, para nossa sorte ou azar, jamais assumiram a catadura mais sombria que seria o prêmio natural por suas arbitrariedades.Hoje, estrategicamente menos importante do que foi no seu apogeu, a caricatura se encontra, no entanto,estabelecida como uma das formas de expressão da imprensa. Ela se perpetua enquanto quadro obrigatório da pàgina central de quase todos os grandes jornais do país. |
id |
UFC-6_535f45b1ac25274f36ea6063006958f9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufc:article/42577 |
network_acronym_str |
UFC-6 |
network_name_str |
Revista de Ciências Sociais |
repository_id_str |
|
spelling |
Tirania e Humor no País do Homem CordialUma panorâmica da história da caricatura brasileira, com ênfase na forma como esta tratou os nossos presidentes, notadamente aqueles que marcaram seus governos por políticas autoritárias ou mesmo tirânicas, é o tema deste artigo. Sua tese central é a de que como arma de crítica aos políticos e à política a caricatura brasileira foi, quase sempre, cordial. No panorama, evidencia-se que o humor foi sempre uma marca da imprensa brasileira e que, se o século XIX teve como principal caricaturista o italiano Ângelo Agostino, a primeira República conheceu o nascimento da verdadeira caricatura brasileira através do traço de J. Carlos, Kalixto e Raul Pederneiras. Cordial, alegre, arejada, a caricatura foi, durante a primeira metade deste século, uma das mais fortes expressões culturais brasileiras. Seus tiranos, para nossa sorte ou azar, jamais assumiram a catadura mais sombria que seria o prêmio natural por suas arbitrariedades.Hoje, estrategicamente menos importante do que foi no seu apogeu, a caricatura se encontra, no entanto,estabelecida como uma das formas de expressão da imprensa. Ela se perpetua enquanto quadro obrigatório da pàgina central de quase todos os grandes jornais do país.Universidade Federal do Ceará2019-10-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42577Revista de Ciências Sociais (Social Sciences' Journal); Vol. 29 No. 1/2 (1998): Brasil: Mito e Imaginário; 73 a 83Revista de Ciências Sociais (Revista de Ciencias Sociales); Vol. 29 Núm. 1/2 (1998): Brasil: Mito e Imaginário; 73 a 83Revista de Ciências Sociais; v. 29 n. 1/2 (1998): Brasil: Mito e Imaginário; 73 a 832318-46200041-8862reponame:Revista de Ciências Sociaisinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42577/99604Copyright (c) 2019 Revista de Ciências Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessLustosa, Isabel 2020-07-01T15:07:51Zoai:periodicos.ufc:article/42577Revistahttp://periodicos.ufc.br/revciensoPUBhttp://www.periodicos.ufc.br/index.php/revcienso/oai||rcs.ufc@gmail.com|| cunhafilho@ufc.br2318-46200041-8862opendoar:2020-07-01T15:07:51Revista de Ciências Sociais - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Tirania e Humor no País do Homem Cordial |
title |
Tirania e Humor no País do Homem Cordial |
spellingShingle |
Tirania e Humor no País do Homem Cordial Lustosa, Isabel |
title_short |
Tirania e Humor no País do Homem Cordial |
title_full |
Tirania e Humor no País do Homem Cordial |
title_fullStr |
Tirania e Humor no País do Homem Cordial |
title_full_unstemmed |
Tirania e Humor no País do Homem Cordial |
title_sort |
Tirania e Humor no País do Homem Cordial |
author |
Lustosa, Isabel |
author_facet |
Lustosa, Isabel |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lustosa, Isabel |
description |
Uma panorâmica da história da caricatura brasileira, com ênfase na forma como esta tratou os nossos presidentes, notadamente aqueles que marcaram seus governos por políticas autoritárias ou mesmo tirânicas, é o tema deste artigo. Sua tese central é a de que como arma de crítica aos políticos e à política a caricatura brasileira foi, quase sempre, cordial. No panorama, evidencia-se que o humor foi sempre uma marca da imprensa brasileira e que, se o século XIX teve como principal caricaturista o italiano Ângelo Agostino, a primeira República conheceu o nascimento da verdadeira caricatura brasileira através do traço de J. Carlos, Kalixto e Raul Pederneiras. Cordial, alegre, arejada, a caricatura foi, durante a primeira metade deste século, uma das mais fortes expressões culturais brasileiras. Seus tiranos, para nossa sorte ou azar, jamais assumiram a catadura mais sombria que seria o prêmio natural por suas arbitrariedades.Hoje, estrategicamente menos importante do que foi no seu apogeu, a caricatura se encontra, no entanto,estabelecida como uma das formas de expressão da imprensa. Ela se perpetua enquanto quadro obrigatório da pàgina central de quase todos os grandes jornais do país. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-10-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42577 |
url |
http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42577 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42577/99604 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista de Ciências Sociais info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista de Ciências Sociais |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Ciências Sociais (Social Sciences' Journal); Vol. 29 No. 1/2 (1998): Brasil: Mito e Imaginário; 73 a 83 Revista de Ciências Sociais (Revista de Ciencias Sociales); Vol. 29 Núm. 1/2 (1998): Brasil: Mito e Imaginário; 73 a 83 Revista de Ciências Sociais; v. 29 n. 1/2 (1998): Brasil: Mito e Imaginário; 73 a 83 2318-4620 0041-8862 reponame:Revista de Ciências Sociais instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Revista de Ciências Sociais |
collection |
Revista de Ciências Sociais |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Ciências Sociais - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rcs.ufc@gmail.com|| cunhafilho@ufc.br |
_version_ |
1789798820509384704 |