Da leitura à produção textual: reflexões sobre uma prática de ensino de texto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Taufer, Adauto Locatelli
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Lovatto, Amelia Biesek, Netto, Daniela Favero
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Letras Raras
Texto Completo: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1546
Resumo: DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v7i2.931 Este relato de experiência apresenta uma prática desenvolvida com alunos do 3º Ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFRGS, no primeiro semestre de 2017. O objetivo inicial dessa prática foi o de investigar o papel da leitura pública como encaminhamento de reescrita, partindo da hipótese de que a leitura em voz alta se configuraria como nível intermediário entre a presença do interlocutor, característica da fala, e a sua ausência, condição da escrita (ENDRUWEIT e NUNES, 2013). Dessa forma, o momento de abstrações e de ausências da escrita é preenchido com a presença de um interlocutor, de um momento e de um espaço real, quais sejam: os colegas e a sala de aula, contribuindo com o aprimoramento da escrita. Os textos escritos foram norteados pela proposta de Guedes (2009), que orienta a produção de narração, de descrição e de dissertação, para desenvolver as seguintes qualidades discursivas: unidade temática, questionamento, concretude e objetividade. No entanto, os alunos demonstraram dificuldades em apresentar as qualidades discursivas nos seus textos, o que nos levou a buscar outras estratégias para o ensino da escrita, como a análise de outras produções textuais para além das produzidas para a esfera da sala de aula, ou seja, foram trazidos para estudo textos de outros autores. Além disso, outras atividades, como a revisão entre pares, tiveram importância no processo de escrita e de reescrita. A necessidade dessas atividades traz, portanto, uma nova problematização: quais atividades de leitura, além da leitura em voz alta, podem ser realizadas para que haja interlocução real no texto escolar?
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