Potencial terapêutico do hormônio melatonina no distúrbio da insônia: uma revisão.

• Autor(a) principal: FERREIRA, Emanuele Braz.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30954
• topic: Enfermagem; Sono; Distúrbio do sono; Insônia; Melatonina - hormônio; Melatonina; Sleep; Sleep disturbance; Insomnia; Melatonin - hormone; Melatonin; Dormir; Alteración del sueño; Insomnio; Melatonina - hormona

O sono é processo fisiológico de extrema importância, que está envolvido no funcionamento físico, na saúde mental, cognitivo, da atenção, ocupacional, memória e social da população. A privação ou má qualidade do sono, pode ocasionar diversos distúrbios, sendo o mais comum, a insônia, que é caracterizada pelo sono não reparador e insuficiente, prejudicando as funções do dia a dia. Diversas classes farmacológicas são usadas para o tratamento de distúrbios do sono, entretanto, estes ocasionam vários efeitos adversos, bem como dependência a eles. Assim, a melatonina surge como uma alternativa bastante utilizada no tratamento aos distúrbios do sono, sendo um hormônio secretado pela glândula pineal, atuando como mecanismo de manutenção do sono, melhorando-o a sua qualidade. Dessa forma, o presente estudo se propôs a investigar os efeitos da utilização de melatonina e sua relação com os distúrbios do sono. Este trabalho é uma revisão da literatura do tipo integrativa, cuja busca do material ocorreu nas bases de dados científicos Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pubmed, ScienceDirect, Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Lilacs, Scopus, Medline, Web of Science e Periódicos Capes. Foram utilizadas combinações de palavras-chaves, nos idiomas inglês, português e espanhol, com a escolha dos artigos que se enquadrasse dentro dos critérios de inclusão pré-definidos. A busca nas bases de dados resultou em 183 artigos pesquisados, após serem filtrados pelos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 11 artigos científicos, para a análise do uso da melatonina em pacientes com diferentes condições clínicas. Assim, os 11 estudos selecionados, foram trabalhos publicados entre os anos de 2012 a 2021, os quais utilizavam de 2 mg a 10 mg de melatonina, por períodos que variavam de 3 a 12 semanas, em pacientes com tetraplegia, câncer e outras enfermidades, além de pacientes saudáveis. Desse modo, os efeitos positivos da melatonina se sobressaem aos efeitos negativos, ressaltando a eficácia deste hormônio, uma vez que apresentou outros efeitos além da melhora do sono. A melatonina demonstra grande potencial terapêutico, principalmente relacionado a distúrbios do sono, mas se faz necessário mais pesquisas, uma vez que a maioria dos estudos são referentes à utilização a de melatonina em curto prazo.