Avaliação qualitativa e quantitativa da forragem produzida pela jurema-preta (Mimosa hostilis, Benth), e pelo estrato herbáceo em área de reflorestamento.

• Autor(a) principal: PEREIRA, Israel Marinho.
• Data de Publicação: 1998
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25221
• topic: Engenharia Florestal; Forragem de jurema preta - avaliação; Avaliação quantitativa e qualitativa - forragem de jurema preta; Jurema preta; Mimosa hostilis, Benth; Mimosa tenuiflora; Estrato herbáceo - jurema preta; Área de reflorestamento - forragem; Fitomassa - jurema preta; Estrato lenhoso; Jurema preta forage - evaluation; Quantitative and qualitative evaluation - jurema preta forage; Black jurema; Mimosa hostilis, Benth; Mimosa tenuiflora; Herbaceous stratum - black jurema; Reforestation area - forage; Phytomassa - black jurema; Woody stratum

O Experimento foi conduzido na Fazenda Nupeárido (Núcleo de pesquisa para o semi-árido), área pertencente ao Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal da Paraíba, em Patos-PB, com o objetivo de avaliar quantitativa e qualitativamente a disponibilidade de fitomassa dos estratos herbáceo e lenhoso de uma área reflorestada com jerema-preta (Mimosa hostilis Benth) sem acúleos, em duas épocas do ano. A jurema-preta foi plantada no espaçamento de 5m x 5m desde agosto de 1994, onde já se vem realizando outros trabalhos de pesquisa, com parcelas permanentes de 50 x 50m. A produção da fitomassa de pé na matéria seca do estrato herbáceo foi de 6197,00 kg/ha e do lenhoso (jurema) de 410,98 kg/ha. A cobertura do solo em abril foi avaliada através dos parâmetros cobertura do solo pelo estrato herbáceo, cobertura do solo pela jurema-preta. Em junho avaliou-se através da cobertura do solo pelo estrato herbáceo e pelo restolho. A produção total, de proteína bruta (PB) e nitrogênio, foi bastante significativa, com uma media de 429,50 kg/ha, e de 61,70 kg/ha para proteína bruta e nitrogênio respectivamente, sendo que a jurema apresentou altos teores de nitrogênio e de proteína bruta com media de 2,75 % para o nitrogênio e de 17,4% para a proteína bruta da matéria seca, o que mostra o grande potencial de produção da especie, podendo se constituir como indicadora para reflorestamento no semi-árido, principalmente se for realizado em áreas degradadas, com fins de recuperação de solos, apresentando também um grande potencial forrageiro que pode ser usado para alimentação do rebanho, especialmente caprino e ovino. Os resultados referentes aos componentes da parede celular e a cinza foram compatíveis com aqueles encontrados na maioria das especies arbustivas-arbóreas da caatinga. Portanto, o reflorestamento com jurema-preta no semi-árido, particularmente em áreas degradadas, pode se constituir numa alternativa de exploração agrossilvopastoril.