Comportamento ingestivo de ovinos Santa Inês consumindo água com diferentes níveis de salinidade mantidos em ambiente controlado.

• Autor(a) principal: CARVALHO JUNIOR, Sebastião Benício de.
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20504
• topic: Engenharia Agrícola; Condutividade elétrica; Adaptabilidade; Parâmetros fisiológicos; Electrical conductivity; Adaptability; Physiological parameters; Conductividad eléctrica; Adaptabilidad; Parámetros fisiológicos; Conductivité électrique; Adaptabilité; Paramètres physiologiques

Este trabalho objetivou avaliar os parâmetros fisiológicos, gradientes térmicos e a adaptabilidade de ovinos da raça Santa Inês em diferentes temperaturas e consumindo diferentes níveis de salinidades na água. O estudo foi desenvolvido em uma câmara bioclimática utilizando-se nove ovinos, machos, submetidos a duas condições climáticas, 25oC - dentro da zona de conforto térmico (ZCT) e 32oC - acima da ZCT, com umidade relativa (UR) média em 60% e três níveis de salinidade 2, 4 e 8 dS/m de condutividade. Todos os dias a câmara bioclimática era lacrada às 08:00 horas, aberta às 16:00 horas, totalizando 8 horas de estresse e 16 horas mantidos em ambiente aberto. Durante o período experimental foram coletados os dados referentes à temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR) e determinação do ITU, além dos parâmetros fisiológicos frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), temperatura retal (TR) e temperatura superficial (TS), gradientes térmicos entre as temperaturas retal e superficial (TR-TS) e entre as temperaturas superficial e ambiente (TS-TA), a fim de determinar a adaptabilidade do animal às temperaturas estudadas; além desses foram realizados o coeficiente de tolerância de calor Ibéria ou Rhoad (CTC) e o teste de Benezra (CA1 e CA2). O delineamento experimental foi um fatorial (2 x 3 x 3), sendo a parcela principal as duas temperaturas e a subparcela a água com três níveis e as 3 repetições. Os níveis de salinidade não provocou alterações nos parâmetros de comportamento animal e nos parâmetros fisiológicos. Houve diferença estatística com a elevação da temperatura para a TS, FC e FR, e a TR se manteve dentro da normalidade. O ITU indicou que na temperatura de 32°C conferiram condições climáticas de perigo, a temperatura de 25°C foi a que forneceu maior conforto térmico para os animais.