Suplementação de iodo em gestantes : uma revisão sistemática.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SERRA, Alessandra Basil
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: BRITO, Gabriella Barbosa de.
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30780
Resumo: Introdução. O iodo ́ um elemento essencial para o organismo, intimamente relacionado com a síntese dos hormônios tireoidianos. Na gravidez, a produção desses hormônios aumenta em quase 50%, em conjunto com um aumento da excreção renal de iodo. Devido a esses fatores e à demanda de iodo fetal, os requisitos de iodo alimentar são maiores nas adultas grávidas; portanto, há controvérsias acerca da necessidade de suplementação de iodo nessas mulheres. Os níveis normais desses hormônios são essenciais para migração neuronal e mielinização do cérebro fetal. A deficiência de iodo afeta tanto a produção hormonal da tireoide materna quanto a fetal e a ingestão insuficiente de iodo pode levar a efeitos prejudiciais. A concentração de iodo na urina (UIC) é a medida utilizada para se averiguar o aporte de iodo dos indivíduos que realizam estudo analítico desta substância. Segundo a OMS considera-se que uma mulher grávida deve ter um aporte diário de iodo de cerca de 250μg para que não haja carência deste micronutriente. Objetivos. Elaborar revisão sistemática para analisar as evidências sobre a necessidade da suplementação de iodo, seus possíveis riscos e benefícios. Metodologia. Tratou-se de uma revisão sistemática de estudos clínicos a partir de pesquisas com os descritores “thyroid”, “pregnancy” e “iodine supplementation” nos bancos de dados eletrônicos MEDLINE/PubMED, LILACS e Scopus no período de março de 2008 a março de 2018. Resultados. A quantidade de gestantes estudadas somando-se todos os artigos foi de 2674. O método de avaliação do aporte de iodo nas gestantes mais utilizado foi a UIC, sendo o método de escolha 88,89% dos artigos analisados. Os trabalhos apresentaram doses de suplementação variando entre 150 a 400 (μg /dia), com 88,89% dos artigos avaliando de alguma forma a suplementação com 150 μg/dia. Em 06 estudos (66,67% do total) as pacientes foram suplementadas durante os três trimestres da gestação. Conclusão. Os limites superiores seguros para a ingestão de iodo na gravidez não estão bem definidos, sendo necessárias mais evidências sobre a segurança e eficácia da suplementação durante a gravidez antes de ser sistematicamente recomendada para todas as gestantes.
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A deficiência de iodo afeta tanto a produção hormonal da tireoide materna quanto a fetal e a ingestão insuficiente de iodo pode levar a efeitos prejudiciais. A concentração de iodo na urina (UIC) é a medida utilizada para se averiguar o aporte de iodo dos indivíduos que realizam estudo analítico desta substância. Segundo a OMS considera-se que uma mulher grávida deve ter um aporte diário de iodo de cerca de 250μg para que não haja carência deste micronutriente. Objetivos. Elaborar revisão sistemática para analisar as evidências sobre a necessidade da suplementação de iodo, seus possíveis riscos e benefícios. Metodologia. Tratou-se de uma revisão sistemática de estudos clínicos a partir de pesquisas com os descritores “thyroid”, “pregnancy” e “iodine supplementation” nos bancos de dados eletrônicos MEDLINE/PubMED, LILACS e Scopus no período de março de 2008 a março de 2018. Resultados. A quantidade de gestantes estudadas somando-se todos os artigos foi de 2674. O método de avaliação do aporte de iodo nas gestantes mais utilizado foi a UIC, sendo o método de escolha 88,89% dos artigos analisados. Os trabalhos apresentaram doses de suplementação variando entre 150 a 400 (μg /dia), com 88,89% dos artigos avaliando de alguma forma a suplementação com 150 μg/dia. Em 06 estudos (66,67% do total) as pacientes foram suplementadas durante os três trimestres da gestação. Conclusão. Os limites superiores seguros para a ingestão de iodo na gravidez não estão bem definidos, sendo necessárias mais evidências sobre a segurança e eficácia da suplementação durante a gravidez antes de ser sistematicamente recomendada para todas as gestantes.Introduction: Iodine is an essential element for the body, closely related to the synthesis of thyroid hormones. In pregnancy, the production of these hormones increases by almost 50%, together with an increase in renal excretion of iodine. Due to these factors and the demand for fetal iodine, dietary iodine requirements are higher in pregnant adults; therefore, there is controversy about the need for iodine supplementation in these women. Normal levels of these hormones are essential for neuronal migration and fetal brain myelination. Iodine deficiency affects both maternal and fetal thyroid hormone production and insufficient iodine intake can lead to harmful effects. Urine iodine concentration (UIC) is the measurement used to ascertain the iodine intake of individuals performing an analytical study of this substance. According to the WHO, it is considered that a pregnant woman should have a daily intake of iodine of about 250μg so that there is no lack of this micronutrient. Goals: To elaborate a systematic review to analyze the evidences on the necessity of iodine supplementation, its possible risks and benefits. Methodology: This was a systematic review of clinical studies using the descriptors "thyroid", "pregnancy" and "iodine supplementation" in the MEDLINE / PubMED, LILACS and Scopus electronic databases from March 2008 to March. 2018. Results: The number of pregnant women studied together with all articles was 2674. The method used to evaluate the iodine intake in pregnant women was the UIC, being the method of choice 88.89% of the articles analyzed. The studies presented supplementation doses ranging from 150 to 400 (μg / day), with 88.89% of the articles evaluating to some extent the supplementation with 150 μg / day. In 6 studies (66.67% of the total) the patients were supplemented during the three trimesters of gestation. Conclusion: The safe upper limits for iodine intake in pregnancy are not well defined and more evidence is needed about the safety and efficacy of supplementation during pregnancy before being systematically recommended for all pregnant women.Submitted by Aline Barbalho (aline.araujo@tecnico.ufcg.edu.br) on 2023-07-11T17:43:18Z No. of bitstreams: 1 ALESSANDRA BRASIL SERRA. GABRIELLA BARBOSA DE BRITO - TCC MEDICINA CCBS 2018.pdf: 392933 bytes, checksum: f8c993d9a4f39c17ac505a169e062bdf (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-11T17:43:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ALESSANDRA BRASIL SERRA. 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(Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2018.Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30780info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/30780/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALALESSANDRA BRASIL SERRA. GABRIELLA BARBOSA DE BRITO - TCC MEDICINA CCBS 2018.pdfALESSANDRA BRASIL SERRA. 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