Maus-tratos em cães e gatos: aspectos clínicos, epidemiológicos e legais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BRANDÃO, Thiago da Silva.
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25591
Resumo: O abuso à animais faz parte do espectro da violência familiar e comunitária devendo ser visto como um dos principais problemas de saúde pública no mundo, sua ocorrência pode ser empregada como indicador de abuso infantil, violência familiar e comportamento criminoso violento. No Brasil, ainda são poucos os estudos na área da Medicina Veterinária acerca da epidemiologia e frequência dos casos de maus-tratos a cães e gatos atendidos em clínicas e hospitais veterinários. Assim, objetivou-se com esse estudo identificar a ocorrência e os aspectos epidemiológicos dos atendimentos clínicos de cães e gatos vítimas de maus-tratos no Hospital Veterinário Universitário Prof. Dr. Ivon Macêdo Tabosa (HVUIMT), da Universidade Federal de Campina Grande, campus de Patos, PB, Brasil, bem como identificar o conhecimento e as atitudes dos médicos veterinários paraibanos, acerca dos atendimentos de animais vítimas de maus-tratos, perfil dos possíveis agressores, suas percepções sobre maus tratos animais e violência interpessoal. Para tanto, foi realizado um estudo documental e retrospectivo de todos os atendimentos clínicos de cães e gatos realizados no HVUIMT, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2018, e realizada uma pesquisa online junto aos médicos veterinários atuantes no estado da Paraíba, através do site do Conselho Regional de Medicina Veterinária do estado Paraibano (CRMV-PB). Os dados obtidos foram compilados e analisados de forma descritiva. No período analisado foram atendidos 28.572 cães e 11.702 gatos. Destes, observou-se um total de 943 atendimentos de animais vítimas de maus-tratos, dos quais 59,8% (564/943) eram cães e 40,2% (379/943) gatos. Tanto os cães (229/564) como os gatos (206/379) de até um ano de idade foram os mais acometidos por maus-tratos, obtendo frequências de 40,60% e 54,35% dos casos, respectivamente. Num total de 1.763 questionários disponibilizados aos médicos veterinários inscritos no CRMV-PB, obteve-se a participação de 75 profissionais. Destes, observou-se que 82,7% (62/75) acreditavam na conexão entre maus tratos animais e violência interpessoal, 90,7% (68/75) disseram não possuir dificuldade técnica em identificar maus-tratos aos animais, porém, quase a metade dos participantes, 48% (36/75) afirmaram que não conheciam a lei que trata sobre os maus-tratos animais. Além do mais, em relação às denúncias dos agressores dos animais, 90,7% (68/75) relataram que nunca a realizaram. Conclui-se que os atendimentos de animais vítimas de maus-tratos fazem parte da rotina clínica veterinária e que em algum momento da carreira os médicos veterinários irão se deparar com tutores que também poderão estar sendo vítimas de violência, devendo assim estarem preparados para ajudar a romper o ciclo da violência.
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Assim, objetivou-se com esse estudo identificar a ocorrência e os aspectos epidemiológicos dos atendimentos clínicos de cães e gatos vítimas de maus-tratos no Hospital Veterinário Universitário Prof. Dr. Ivon Macêdo Tabosa (HVUIMT), da Universidade Federal de Campina Grande, campus de Patos, PB, Brasil, bem como identificar o conhecimento e as atitudes dos médicos veterinários paraibanos, acerca dos atendimentos de animais vítimas de maus-tratos, perfil dos possíveis agressores, suas percepções sobre maus tratos animais e violência interpessoal. Para tanto, foi realizado um estudo documental e retrospectivo de todos os atendimentos clínicos de cães e gatos realizados no HVUIMT, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2018, e realizada uma pesquisa online junto aos médicos veterinários atuantes no estado da Paraíba, através do site do Conselho Regional de Medicina Veterinária do estado Paraibano (CRMV-PB). Os dados obtidos foram compilados e analisados de forma descritiva. No período analisado foram atendidos 28.572 cães e 11.702 gatos. Destes, observou-se um total de 943 atendimentos de animais vítimas de maus-tratos, dos quais 59,8% (564/943) eram cães e 40,2% (379/943) gatos. Tanto os cães (229/564) como os gatos (206/379) de até um ano de idade foram os mais acometidos por maus-tratos, obtendo frequências de 40,60% e 54,35% dos casos, respectivamente. Num total de 1.763 questionários disponibilizados aos médicos veterinários inscritos no CRMV-PB, obteve-se a participação de 75 profissionais. Destes, observou-se que 82,7% (62/75) acreditavam na conexão entre maus tratos animais e violência interpessoal, 90,7% (68/75) disseram não possuir dificuldade técnica em identificar maus-tratos aos animais, porém, quase a metade dos participantes, 48% (36/75) afirmaram que não conheciam a lei que trata sobre os maus-tratos animais. Além do mais, em relação às denúncias dos agressores dos animais, 90,7% (68/75) relataram que nunca a realizaram. Conclui-se que os atendimentos de animais vítimas de maus-tratos fazem parte da rotina clínica veterinária e que em algum momento da carreira os médicos veterinários irão se deparar com tutores que também poderão estar sendo vítimas de violência, devendo assim estarem preparados para ajudar a romper o ciclo da violência.Animal abuse is part of the spectrum of family and community violence, and should be seen as one of the main public health problems in the world, its occurrence can be used as an indicator of child abuse, family violence and criminal behavior. In Brazil, there are still few studies in the area of Veterinary Medicine on epidemiology and frequency of cases of mistreatment of dogs and cats seen in veterinary clinics and hospitals. Thus, the aim of this study was to identify the occurrence and epidemiological aspects of clinical care for dogs and cats at Hospital Veterinário Universitário Prof. Dr. Ivon Macêdo Tabosa (HVUIMT), from the Federal University of Campina Grande, campus of Patos, PB, Brazil, as well as identifying the knowledge and attitudes of Paraiba veterinarians about the activities of animals that are victims of abuse, profile of possible aggressors, their perceptions of animal abuse and interpersonal violence. To this end, a documentary and retrospective study of all clinical treatments of dogs and cats carried out at HVUIMT, from January 2009 to December 2018, was carried out, and an online survey was carried out with veterinarians working in the state of Paraíba. , during the site of the Regional Council of Veterinary Medicine of the State of Paraíba (CRMV-PB). The data obtained were compiled and analyzed descriptively. In the analyzed period, 28,572 dogs and 11,702 cats were served. Of these, there may be a total of 943 enterprises of animals that are victims of abuse, of which 59.8% (564/943) were dogs and 40.2% (379/943) cats. Both dogs (229/564) and cats (206/379) up to one year of age were more affected by mistreatment, obtaining frequencies of 40.60% and 54.35% of cases, respectively. Total number of 1,763 questionnaires made available to veterinarians enrolled in the CRMV-PB, with the participation of 75 professionals. Of these, 82.7% (62/75) were allowed to believe in the connection between animal abuse and interpersonal violence, 90.7% (68/75) had no technical difficulty in identifying animal abuse, however , almost half of the participants, 48% (36/75) declare that they do not know the law that deals with animal mistreatment. In addition, in relation to reports of animal aggressors, 90.7% (68/75) reported that they were never made. Conclude that the resources of animals used for mistreatment are part of the veterinary clinical routine and that, at some point in their career, veterinarians will compare themselves with tutors who may also be affected by the violence, and should be being trained to help break the cycle of violence.Submitted by Renata Cardoso (renaatachaves97@hotmail.com) on 2022-06-09T16:47:02Z No. of bitstreams: 1 THIAGO DA SILVA BRANDÃO - DISSERTAÇÃO PPGCSA 2020.pdf: 1306779 bytes, checksum: bce2a6328d84d5cfbf32dbefd315de00 (MD5)Made available in DSpace on 2022-06-09T16:47:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 THIAGO DA SILVA BRANDÃO - DISSERTAÇÃO PPGCSA 2020.pdf: 1306779 bytes, checksum: bce2a6328d84d5cfbf32dbefd315de00 (MD5) Previous issue date: 2020-02-19Universidade Federal de Campina GrandePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMALUFCGBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRMedicina VeterináriaCães - maus-tratosGatos - maus-tratosCrueldade animalPequenos animais - crueldadePequenos animaisSaúde únicaViolência contra animaisHospital Veterinário CSTR UFCGConselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da ParaíbaCRMV - PB - Conselho Regional de Medicina VeterináriaDogs - abuseCats - mistreatmentAnimal crueltySmall animals - crueltyLittle animalsSingle healthViolence against animalsVeterinary Hospital CSTR UFCGRegional Council of Veterinary Medicine of the State of ParaíbaCRMV - PB - Regional Council of Veterinary MedicineMaus-tratos em cães e gatos: aspectos clínicos, epidemiológicos e legais.Maltreatment in dogs and cats: clinical, epidemiological and legal aspects.2020-02-192022-06-09T16:47:02Z2022-06-092022-06-09T16:47:02Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25591BRANDÃO, Thiago da Silva. Maus-tratos em cães e gatos: aspectos clínicos, epidemiológicos e legais. 2020. 93f. (Dissertação de Mestrado), Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2020. 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