Corpos que resistem: acesso e qualidade da assistência prestada a travestis e transexuais no Sistema Único de Saúde (SUS).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FREITAS, Cleithiano Cândido de.
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31057
Resumo: As travestis e transexuais são indivíduos que têm menor visibilidade na comunidade LGBTQIAP+ e que estão mais expostas a vulnerabilidades devido a uma série de marcadores sociais. Quando se trata de saúde, essas pessoas têm particularidades que as diferem do grupo. Diante disso, o objetivo geral do estudo é caracterizar o acesso de pessoas transexuais e travestis ao Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa e qualitativa. A população da pesquisa foi composta por pessoas travestis e transexuais maiores de 18 anos. O instrumento de pesquisa foi um questionário com variáveis sociodemográficas, questões de saúde e sobre o acesso, acolhimento nos estabelecimentos de saúde e preparo profissional com a população trans e travestis, disponibilizado a partir de redes sociais, no período de abril a maio de 2023. O presente estudo contou com a resposta de 36 indivíduos, a maioria composta por mulheres transexuais (36,1%), homens transexuais (25%) e travestis (22,2%). Quanto ao nível educacional, a maioria possui ensino superior incompleto ou completo (55,5%). A maioria se autodeclarou branca e a outra metade são minorias étnicas. A faixa salarial mensal pessoal é de até um salário-mínimo, sendo que a renda e a escolaridade estão atreladas à empregabilidade. Quase todos utilizam ou utilizaram algum serviço de saúde do SUS, e pouco mais da metade tem seu nome social respeitado nesses serviços. A maioria dos respondentes afirmou ter sofrido algum tipo de preconceito ou discriminação por identidade de gênero no SUS. A queixa principal está relacionada ao desrespeito a nomes, pronomes e gênero. Não foi observado limitação física no acesso aos serviços de saúde do SUS, pois o grupo tem suas demandas resolvidas por tais serviços. Desrespeito ao nome, pronome, gênero, assédio sexual, constrangimento, discriminação, preconceito, transfobia e a demanda constante de preparo profissional para lidar com as demandas das pessoas transexuais são fragilidades que afetam a qualidade da assistência prestada ao grupo. As principais limitações do estudo foram a dificuldade em atingir os respondentes por meio de instrumentos de coleta online. Foi possível caracterizar socio demograficamente os participantes da pesquisa, caracterizar o perfil de saúde e o acesso dos usuários aos estabelecimentos de saúde SUS, bem como foram evidenciadas algumas fragilidades que afetam a qualidade da assistência prestada às travestis e transexuais.
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A população da pesquisa foi composta por pessoas travestis e transexuais maiores de 18 anos. O instrumento de pesquisa foi um questionário com variáveis sociodemográficas, questões de saúde e sobre o acesso, acolhimento nos estabelecimentos de saúde e preparo profissional com a população trans e travestis, disponibilizado a partir de redes sociais, no período de abril a maio de 2023. O presente estudo contou com a resposta de 36 indivíduos, a maioria composta por mulheres transexuais (36,1%), homens transexuais (25%) e travestis (22,2%). Quanto ao nível educacional, a maioria possui ensino superior incompleto ou completo (55,5%). A maioria se autodeclarou branca e a outra metade são minorias étnicas. A faixa salarial mensal pessoal é de até um salário-mínimo, sendo que a renda e a escolaridade estão atreladas à empregabilidade. Quase todos utilizam ou utilizaram algum serviço de saúde do SUS, e pouco mais da metade tem seu nome social respeitado nesses serviços. 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Foi possível caracterizar socio demograficamente os participantes da pesquisa, caracterizar o perfil de saúde e o acesso dos usuários aos estabelecimentos de saúde SUS, bem como foram evidenciadas algumas fragilidades que afetam a qualidade da assistência prestada às travestis e transexuais.Transvestites and transsexuals are individuals who have less visibility in the community LGBTQIAP+ and who are more exposed to vulnerabilities due to a series of markers social. When it comes to health, these people have particularities that make them different from the group. In view of this, the general objective of the study is to characterize the access of transgender and transvestite people to to the Unified Health System (SUS). This is a cross-sectional study with a quantitative approach. and qualitative. The research population consisted of transvestites and transsexuals of age. age 18. The research instrument was a questionnaire with sociodemographic variables, health issues and on access, reception in health establishments and preparation professional with the trans and transvestite population, made available through social networks, in the period from April to May 2023. The present study had the response of 36 individuals, the majority composed of transgender women (36.1%), transgender men (25%) and transvestites (22.2%). As for the educational level, most have incomplete higher education or complete (55.5%). Most self-declared white and the other half are ethnic minorities. A personal monthly salary range is up to one minimum wage, with income and education are linked to employability. Almost all use or used some health service SUS, and just over half have their social name respected in these services. The majority of respondents said they had suffered some type of prejudice or discrimination based on identity of gender in the SUS. The main complaint is related to the disrespect for names, pronouns and gender. No physical limitation was observed in accessing SUS health services, as the group has its demands resolved by such services. Disrespecting the noun, pronoun, gender, sexual harassment, embarrassment, discrimination, prejudice, transphobia and the constant demand of professional preparation to deal with the demands of transgender people are weaknesses that affect the quality of care provided to the group. The main limitations of the study were the difficulty in reaching respondents through online collection instruments. He was possible to socio-demographically characterize the research participants, characterize the profile of health and user access to SUS health establishments, as well as highlighted some weaknesses that affect the quality of care provided to transvestites and transsexuals.Submitted by Islane Araujo (islanearaujo2014@gmail.com) on 2023-07-28T16:23:30Z No. of bitstreams: 1 CLEITHIANO CANDIDO DE FREITAS - TCC BACHARELADO EM FARMÁCIA CES 2023.pdf: 455738 bytes, checksum: 6caca3866726d5f1dd9a58286e7b5e72 (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-28T16:23:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CLEITHIANO CANDIDO DE FREITAS - TCC BACHARELADO EM FARMÁCIA CES 2023.pdf: 455738 bytes, checksum: 6caca3866726d5f1dd9a58286e7b5e72 (MD5) Previous issue date: 2023-06-21Travestis y transexuales son personas que tienen menos visibilidad en la comunidad LGBTQIAP+ y que están más expuestos a vulnerabilidades por una serie de marcadores social. Cuando se trata de la salud, estas personas tienen particularidades que las hacen diferentes del grupo. Ante ello, el objetivo general del estudio es caracterizar el acceso de personas transgénero y travestis a al Sistema Único de Salud (SUS). Se trata de un estudio transversal con enfoque cuantitativo. y cualitativo. La población de investigación estuvo conformada por travestis y transexuales mayores de edad. 18 años El instrumento de investigación fue un cuestionario con variables sociodemográficas, temas de salud y sobre acceso, acogida en establecimientos de salud y preparación profesional con la población trans y travesti, puesto a disposición a través de las redes sociales, en el periodo de abril a mayo de 2023. El presente estudio contó con la respuesta de 36 individuos, la mayoría compuesta por mujeres transgénero (36,1%), hombres transgénero (25%) y travestis (22,2%). En cuanto al nivel educativo, la mayoría tiene estudios superiores incompletos o completa (55,5%). La mayoría se declaran blancos y la otra mitad son minorías étnicas. A el rango de salario mensual personal es de hasta un salario mínimo, con ingresos y educación están vinculados a la empleabilidad. Casi todos usan o usaron algún servicio de salud SUS, y poco más de la mitad tienen su nombre social respetado en estos servicios. La mayoría de los encuestados dijo haber sufrido algún tipo de prejuicio o discriminación por motivos de identidad de género en el SUS. La principal denuncia está relacionada con el irrespeto a los nombres, pronombres y género. No se observó limitación física para acceder a los servicios de salud del SUS, ya que la grupo tiene sus demandas resueltas por dichos servicios. Faltar el respeto al sustantivo, pronombre, género, acoso sexual, vergüenza, discriminación, prejuicio, transfobia y la demanda constante de preparación profesional para atender las demandas de las personas transgénero son debilidades que afectan la calidad de la atención brindada al grupo. Las principales limitaciones del estudio. fueron la dificultad para llegar a los encuestados a través de instrumentos de recopilación en línea. Él era posible caracterizar sociodemográficamente a los participantes de la investigación, caracterizar el perfil de salud y el acceso de los usuarios a los establecimientos de salud del SUS, así como destacó algunas debilidades que afectan la calidad de atención brindada a travestis y transexualesUniversidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Educação e Saúde - CESFarmáciaEquidade em saúdeIdentidade de gêneroTransexualidadeTravestisTravestilidadeTransexuaisLGBTQIAP+Transexuais - SUS - atendimentoTravestis - SUS - atendimentoTransexuais - SUS - assistênciaTravestis - SUS - assistênciaHealth equityGender identityTranssexualityTransvestitesCrossdressingTranssexualsLGBTQIAP+Transsexuals - SUS - attendanceTransvestites - SUS - attendanceTranssexuals - SUS - assistanceTransvestites - SUS - assistanceEquidad en saludIdentidad de géneroTransexualidadTravestisTravestismoTransexualesLGBTQIAP+Transexuales - SUS - asistenciaTravestis - SUS - asistenciaTransexuales - SUS - asistenciaTravestis - SUS - asistenciaCorpos que resistem: acesso e qualidade da assistência prestada a travestis e transexuais no Sistema Único de Saúde (SUS).Bodies that resist: access and quality of care provided to transvestites and transsexuals in the Unified Health System (SUS).Cuerpos que resisten: acceso y calidad de la atención prestados a travestis y transexuales en el Sistema Único de Salud (SU).2023-06-212023-07-28T16:23:30Z2023-07-282023-07-28T16:23:30Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31057FREITAS, Cleithiano Cândido de. Corpos que resistem: acesso e qualidade da assistência prestada a travestis e transexuais no Sistema Único de Saúde (SUS). 2023. 64 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Farmácia, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2023.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/31057/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALCLEITHIANO CANDIDO DE FREITAS - TCC BACHARELADO EM FARMÁCIA CES 2023.pdfCLEITHIANO CANDIDO DE FREITAS - TCC BACHARELADO EM FARMÁCIA CES 2023.pdfapplication/pdf455738http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/31057/1/CLEITHIANO+CANDIDO+DE+FREITAS+-+TCC+BACHARELADO+EM+FARM%C3%81CIA+CES+2023.pdf6caca3866726d5f1dd9a58286e7b5e72MD51riufcg/310572023-07-28 13:23:30.556oai:localhost:riufcg/31057Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-07-28T16:23:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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