Caracterização físico-química das farinhas das cascas de laranja e maracujá.
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Data de Publicação: | 2018 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33587 |
Resumo: | Estima-se que aproximadamente um quarto da produção anual de alimentos para o consumo humano no mundo seja perdido ou desperdiçado, o que equivale a cerca de 1,3 bilhões de toneladas de alimentos, a Organização Mundial das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) estima que estes alimentos fossem suficientes para alimentar dois bilhões de pessoas (FAO, 2014). No Brasil, o desperdício de alimentos é de aproximadamente 26 milhões de toneladas anuais, uma quantidade que poderia alimentar aproximadamente 35 milhões de pessoas. O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento pela população, bem como o seu não aproveitamento, contribui para esse desperdício de toneladas de recursos alimentares. Os resíduos provenientes das frutas como cascas, sementes e mesocarpos, podem contribuir como fonte alternativa de nutrientes e serem utilizados como ingrediente substancial de produtos alimentícios já existentes ou para desenvolvimento de novos produtos (ABUD & NARAIN, 2009). Após a extração do suco, os resíduos sólidos da indústria da laranja, representados pelas cascas, sementes e resíduos de polpa, equivalentes a cerca de 50% do peso de cada fruto. Com aproximadamente, 82% de umidade, são transformados em farelo e utilizados principalmente como complemento alimentar de rebanhos bovinos de leite e de corte. Além desta aplicação, a partir do exocarpo, mesocarpo e endocarpo podem ser obtidos produtos como óleos essenciais, doces, celulose, carboidratos solúveis, propectina, pectina, flavonóides, aminoácidos e diversas vitaminas, essências aromáticas e vitamina C (BENELLI, 2010). Assim como a laranja o processamento do maracujá gera grande quantidade de resíduos, constituindo com cerca de 65 a 70% do peso total do fruto (OLIVEIRA et al., 2002). Os estudos relacionados a casca de maracujá tem merecido destaque por ser um produto rico em pectina, niacina, ferro, cálcio e fósforo, sendo aceita sensorialmente na elaboração de doces em calda e em farinha na elaboração de diversos produtos (CÓRDOVA et al., 2005). Ante ao exposto observa-se que os subprodutos das agroindústrias de frutas possuem alta qualidade nutricional, de forma que sua transformação em ingredientes para aplicação em produtos alimentícios é de grande importância, sendo a sua exploração interessante, não somente do ponto de vista econômico, como também ambiental. Este trabalho teve como objetivo caracterizar físico-quimicamente farinhas das cascas da laranja, das cascas do maracujá e da farinha mista das cascas da laranja e do maracujá. |
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No Brasil, o desperdício de alimentos é de aproximadamente 26 milhões de toneladas anuais, uma quantidade que poderia alimentar aproximadamente 35 milhões de pessoas. O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento pela população, bem como o seu não aproveitamento, contribui para esse desperdício de toneladas de recursos alimentares. Os resíduos provenientes das frutas como cascas, sementes e mesocarpos, podem contribuir como fonte alternativa de nutrientes e serem utilizados como ingrediente substancial de produtos alimentícios já existentes ou para desenvolvimento de novos produtos (ABUD & NARAIN, 2009). Após a extração do suco, os resíduos sólidos da indústria da laranja, representados pelas cascas, sementes e resíduos de polpa, equivalentes a cerca de 50% do peso de cada fruto. Com aproximadamente, 82% de umidade, são transformados em farelo e utilizados principalmente como complemento alimentar de rebanhos bovinos de leite e de corte. Além desta aplicação, a partir do exocarpo, mesocarpo e endocarpo podem ser obtidos produtos como óleos essenciais, doces, celulose, carboidratos solúveis, propectina, pectina, flavonóides, aminoácidos e diversas vitaminas, essências aromáticas e vitamina C (BENELLI, 2010). Assim como a laranja o processamento do maracujá gera grande quantidade de resíduos, constituindo com cerca de 65 a 70% do peso total do fruto (OLIVEIRA et al., 2002). Os estudos relacionados a casca de maracujá tem merecido destaque por ser um produto rico em pectina, niacina, ferro, cálcio e fósforo, sendo aceita sensorialmente na elaboração de doces em calda e em farinha na elaboração de diversos produtos (CÓRDOVA et al., 2005). Ante ao exposto observa-se que os subprodutos das agroindústrias de frutas possuem alta qualidade nutricional, de forma que sua transformação em ingredientes para aplicação em produtos alimentícios é de grande importância, sendo a sua exploração interessante, não somente do ponto de vista econômico, como também ambiental. Este trabalho teve como objetivo caracterizar físico-quimicamente farinhas das cascas da laranja, das cascas do maracujá e da farinha mista das cascas da laranja e do maracujá.Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilEcologia.Casca de laranja - farinhaCasca de maracujá - farinhaCaracterização físico-química - farinhasFarinha - casca da laranjaFarinha - casca de maracujáResíduos orgânicosCasca de frutas - obtenção de farinhasSubprodutos - agroindustriais de frutasTecnologia de AlimentosOrange peel - flourPassion fruit peel - flourPhysicochemical characterization - floursFlour - orange peelFlour - passion fruit peelOrganic wasteFruit peel - obtaining flourBy-products - fruit agroindustriesFood Technology8Caracterização físico-química das farinhas das cascas de laranja e maracujá.Physicochemical characterization of orange and passion fruit peel flours.20182023-12-14T12:46:26Z2023-12-142023-12-14T12:46:26Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33587SANTOS, Francislaine Suelia dos; OLIVEIRA, Marcela Nobre; LEITE, Daniela Dantas de Farias; LIMA, Ana Raquel Carmo de; FIGUEIRÊDO, Rossana Maria Feitosa de. Caracterização físico-química das farinhas das cascas de laranja e maracujá. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. 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Estima-se que aproximadamente um quarto da produção anual de alimentos para o consumo humano no mundo seja perdido ou desperdiçado, o que equivale a cerca de 1,3 bilhões de toneladas de alimentos, a Organização Mundial das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) estima que estes alimentos fossem suficientes para alimentar dois bilhões de pessoas (FAO, 2014). No Brasil, o desperdício de alimentos é de aproximadamente 26 milhões de toneladas anuais, uma quantidade que poderia alimentar aproximadamente 35 milhões de pessoas. O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento pela população, bem como o seu não aproveitamento, contribui para esse desperdício de toneladas de recursos alimentares. Os resíduos provenientes das frutas como cascas, sementes e mesocarpos, podem contribuir como fonte alternativa de nutrientes e serem utilizados como ingrediente substancial de produtos alimentícios já existentes ou para desenvolvimento de novos produtos (ABUD & NARAIN, 2009). Após a extração do suco, os resíduos sólidos da indústria da laranja, representados pelas cascas, sementes e resíduos de polpa, equivalentes a cerca de 50% do peso de cada fruto. Com aproximadamente, 82% de umidade, são transformados em farelo e utilizados principalmente como complemento alimentar de rebanhos bovinos de leite e de corte. Além desta aplicação, a partir do exocarpo, mesocarpo e endocarpo podem ser obtidos produtos como óleos essenciais, doces, celulose, carboidratos solúveis, propectina, pectina, flavonóides, aminoácidos e diversas vitaminas, essências aromáticas e vitamina C (BENELLI, 2010). Assim como a laranja o processamento do maracujá gera grande quantidade de resíduos, constituindo com cerca de 65 a 70% do peso total do fruto (OLIVEIRA et al., 2002). Os estudos relacionados a casca de maracujá tem merecido destaque por ser um produto rico em pectina, niacina, ferro, cálcio e fósforo, sendo aceita sensorialmente na elaboração de doces em calda e em farinha na elaboração de diversos produtos (CÓRDOVA et al., 2005). Ante ao exposto observa-se que os subprodutos das agroindústrias de frutas possuem alta qualidade nutricional, de forma que sua transformação em ingredientes para aplicação em produtos alimentícios é de grande importância, sendo a sua exploração interessante, não somente do ponto de vista econômico, como também ambiental. Este trabalho teve como objetivo caracterizar físico-quimicamente farinhas das cascas da laranja, das cascas do maracujá e da farinha mista das cascas da laranja e do maracujá. |
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