Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARROS, Hanna Sthefanie Tavares
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: CALÚ, Maria Eduarda Costa.
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30777
Resumo: A sífilis é uma doença sexualmente transmissível com grande impacto na saúde pública e que pode ocorrer também nas formas gestacional e congênita. A transmissão vertical da sífilis, quando não evitada precocemente, pode gerar repercussões ao concepto, sendo que as taxas de transmissão refletem a qualidade da assistência pré-natal. OBJETIVOS: Demonstrar a prevalência e/ou incidência de sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos. MÉTODO: Estudo de Revisão Sistemática, para a qual foram pesquisados artigos científicos completos do tipo Corte Transversal ou Coorte sobre a prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos, utilizando-se os descritores: “prevalência”, “sífilis gestacional”, “sífilis congênita”, “Brasil” em português e seus correspondentes em inglês, nos Bancos de Dados Virtuais: LILACS, MEDLINE, Pubmed e Scielo nos idiomas português, inglês e espanhol. RESULTADOS: A prevalência da sífilis gestacional variou entre 1,02% e 1,9 %, nas mulheres avaliadas. A prevalência por região brasileira apresentou pouca variação entre 2006 e 2014, estando a mesma em todas as regiões, acima do valor estipulado pelo Ministério da Saúde como meta a ser alcançada no Brasil até o ano 2015. A maioria dos estudos mostrou maior prevalência entre mulheres não brancas (72,9%), na faixa etária de vinte ou mais anos (81,6%), com baixa escolaridade (74,1%) e que realizaram acompanhamento pré-natal adequado (68,2%). Em dois estudos que demonstraram a prevalência por macrorregião do Brasil, observou-se uma variação de 0,6% no Sul a 1,5% no Norte em 2007, e de 0,76% no Norte a 1,1% no Sul em 2014. Já a sífilis congênita teve sua incidência, em número de nascidos vivos, que variou de 2/1000 a 39,4/1000. A taxa de transmissão vertical nacional foi alta, sendo uma média de 34,3% e a maior, verificada no Nordeste (37,9%). CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico das pacientes mostrou mulheres pardas, na faixa etária de vinte ou mais anos, com baixa escolaridade e, mas que realizaram acompanhamento pré-natal adequado. Apesar da discreta diminuição nos últimos anos, a sífilis gestacional e congênita continuam prevalentes em todas as regiões do Brasil. Houve pouca variação da primeira por região brasileira, sendo o valor estimado superior às metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. A prevalência observada foi maior nas regiões Norte e Nordeste. Quanto à sífilis congênita, a transmissão vertical foi alta em todas as regiões brasileiras. O encaminhamento do concepto infectado para tratamento em serviços adequados foi pouco frequente, talvez devido à ausência de sintomas no período neonatal, ou à falta de registro desses sintomas. Esses dados apontam para falhas na atenção à saúde da gestante no acompanhamento pré-natal e do concepto, no período neonatal referentes às pacientes que apresentam o perfil da população estudada.
id UFCG_d38784c501c9e1c937bf0fe1b404d4af
oai_identifier_str oai:localhost:riufcg/30777
network_acronym_str UFCG
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
repository_id_str 4851
spelling DANTAS, Deborah Rose Galvão.DANTAS, D. R. G. D.DANTAS, DEBORAH ROSE GALVÃO.DANTAS, DEBORAH ROSE GALVÃO.http://lattes.cnpq.br/8835093220021812BARROS, Andréa de Amorim Pereira.BARROS, Andréa de Amorim Pereira.http://lattes.cnpq.br/5113645566356581FIGUEIREDO, Evânia Claudino Queiroga de.FIGUEIREDO, E. C. Q.Figueiredo, Evânia Claudino Q.FIGUEIREDO, EVÂNIA CLAUDINO QUEIROGA DE.FIGUEIREDO, EVANIA C. Q. DE.http://lattes.cnpq.br/3991247272492124TRINDADE, Mônica Cavalcanti.FIGUEIREDO, M. C. T.TRINDADE, M. C.http://lattes.cnpq.br/2398664562552146BARROS, H. S. T.CALÚ, M. E. C.http://lattes.cnpq.br/7361039181264359http://lattes.cnpq.br/6098247971659623BARROS, Hanna Sthefanie TavaresCALÚ, Maria Eduarda Costa.A sífilis é uma doença sexualmente transmissível com grande impacto na saúde pública e que pode ocorrer também nas formas gestacional e congênita. A transmissão vertical da sífilis, quando não evitada precocemente, pode gerar repercussões ao concepto, sendo que as taxas de transmissão refletem a qualidade da assistência pré-natal. OBJETIVOS: Demonstrar a prevalência e/ou incidência de sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos. MÉTODO: Estudo de Revisão Sistemática, para a qual foram pesquisados artigos científicos completos do tipo Corte Transversal ou Coorte sobre a prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos, utilizando-se os descritores: “prevalência”, “sífilis gestacional”, “sífilis congênita”, “Brasil” em português e seus correspondentes em inglês, nos Bancos de Dados Virtuais: LILACS, MEDLINE, Pubmed e Scielo nos idiomas português, inglês e espanhol. RESULTADOS: A prevalência da sífilis gestacional variou entre 1,02% e 1,9 %, nas mulheres avaliadas. A prevalência por região brasileira apresentou pouca variação entre 2006 e 2014, estando a mesma em todas as regiões, acima do valor estipulado pelo Ministério da Saúde como meta a ser alcançada no Brasil até o ano 2015. A maioria dos estudos mostrou maior prevalência entre mulheres não brancas (72,9%), na faixa etária de vinte ou mais anos (81,6%), com baixa escolaridade (74,1%) e que realizaram acompanhamento pré-natal adequado (68,2%). Em dois estudos que demonstraram a prevalência por macrorregião do Brasil, observou-se uma variação de 0,6% no Sul a 1,5% no Norte em 2007, e de 0,76% no Norte a 1,1% no Sul em 2014. Já a sífilis congênita teve sua incidência, em número de nascidos vivos, que variou de 2/1000 a 39,4/1000. A taxa de transmissão vertical nacional foi alta, sendo uma média de 34,3% e a maior, verificada no Nordeste (37,9%). CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico das pacientes mostrou mulheres pardas, na faixa etária de vinte ou mais anos, com baixa escolaridade e, mas que realizaram acompanhamento pré-natal adequado. Apesar da discreta diminuição nos últimos anos, a sífilis gestacional e congênita continuam prevalentes em todas as regiões do Brasil. Houve pouca variação da primeira por região brasileira, sendo o valor estimado superior às metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. A prevalência observada foi maior nas regiões Norte e Nordeste. Quanto à sífilis congênita, a transmissão vertical foi alta em todas as regiões brasileiras. O encaminhamento do concepto infectado para tratamento em serviços adequados foi pouco frequente, talvez devido à ausência de sintomas no período neonatal, ou à falta de registro desses sintomas. Esses dados apontam para falhas na atenção à saúde da gestante no acompanhamento pré-natal e do concepto, no período neonatal referentes às pacientes que apresentam o perfil da população estudada.Syphilis is a sexually transmitted disease with a great impact in public health which can also occur in maternal and congenital forms. The vertical transmission of syphilis, when not early prevented, can bring repercussions to the fetus, with transmission rates reflecting the quality of prenatal care. OBJECTIVE: Demonstrate maternal and congenital syphilis prevalence and/or incidence in Brazil in the last 15 years. METHODS: A Sistematic Review Study, for which were searched cross-sectional and cohort complete scientific articles about maternal and congenital syphilis prevalence in Brazil in the last 15 years, using the descriptors: “prevalence”, “syphilis in pregnant women”, “congenital syphilis”, “Brazil” in portuguese and its english correspondents in virtual databases: LILACS, MEDLINE, Pubmed and Scielo in Portuguese, English and Spanish languages. RESULTS: The prevalence of maternal syphilis ranged between 1,02% and 1,9% in the women evaluated. The prevalence by Brazilian regions presented discreet variation between 2006 and 2014, being the same in all regions and above the established value as goal by the Ministry of Health to be reached in Brazil until 2015. Most of studies showed higher prevalence among non-white women (72,9%), in the age group older than 20 years (81,6%), with low schooling (74,1%) and the ones who performed adequate prenatal care (68,2%). In two studies that demonstrated the prevalence by Brazilian regions, it was observed a variation between 0,6% in South Region and 1,5% in North Region in 2007, and from 0,76% in North Region to 1,1% in South Region in 2014. Congenital syphilis had its incidence, in number of live birth, ranging from 2/1000 to 39,4/1000. National vertical transmission rate was high, an average of 34,3%, which its highest percentage was verified in Brazil’s Northeast (37,9%). CONCLUSION: Patients epidemiologic profile are brown women, older than 20 years, with low schooling and who performed adequate prenatal care. Although the discrete decrease in the last few years, maternal and congenital syphilis are still prevalent in all regions of Brazil. There was little variation in maternal syphilis considering the Brazilian regions, with estimated values above the goals that Ministry of Health has established. Higher prevalences were observed in North and Northeast of Brazil. Due to the presence of a social component, it turns to be necessary to implement health and education public policies, to achieve the established goals for this pathology. As for congenital syphilis, the vertical transmission was high in all Brazilian regions. The referral of infected concept to be treated in adequate services was infrequent, perharps due to the absence of symptoms in neonatal period or the lack of registration of the symptoms. These data point to failures in health care of pregnant women, in prenatal care, and to the concept, in neonatal period referring to those patients who present the profile of the studied population.Submitted by Glandsnelly Fonseca Dantas (fonsecaglandsnelly@gmail.com) on 2023-07-11T17:22:59Z No. of bitstreams: 1 HANNA STHEFANIE TAVARES BARROS. MARIA EDUARDA COSTA CALÚ - TCC MEDICINA CCBS 2017.pdf: 597673 bytes, checksum: d8471e35b4aa3871163ab58c95041e3b (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-11T17:22:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HANNA STHEFANIE TAVARES BARROS. MARIA EDUARDA COSTA CALÚ - TCC MEDICINA CCBS 2017.pdf: 597673 bytes, checksum: d8471e35b4aa3871163ab58c95041e3b (MD5) Previous issue date: 2017-12-19Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSMedicina.Revisão SistemáticaPrevalênciaSífilis gestacionalSífilis congênitaBrasilSystematic reviewPrevalenceGestational syphilisCongenital syphilisPrevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.Prevalence of gestational and congenital syphilis in Brazil in the last 15 years: a systematic review.2017-12-192023-07-11T17:22:59Z2023-07-112023-07-11T17:22:59Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30777BARROS, Hanna Sthefanie Tavares. CALÚ, Maria Eduarda Costa. Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática. 2017. 43f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2017.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/30777/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALHANNA STHEFANIE TAVARES BARROS. MARIA EDUARDA COSTA CALÚ - TCC MEDICINA CCBS 2017.pdfHANNA STHEFANIE TAVARES BARROS. MARIA EDUARDA COSTA CALÚ - TCC MEDICINA CCBS 2017.pdfapplication/pdf597673http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/30777/1/HANNA+STHEFANIE+TAVARES+BARROS.+MARIA+EDUARDA+COSTA+CAL%C3%9A+-+TCC+MEDICINA+CCBS+2017.pdfd8471e35b4aa3871163ab58c95041e3bMD51riufcg/307772023-07-18 09:11:35.971oai:localhost:riufcg/30777Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-07-18T12:11:35Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Prevalence of gestational and congenital syphilis in Brazil in the last 15 years: a systematic review.
title Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.
spellingShingle Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.
BARROS, Hanna Sthefanie Tavares
Medicina.
Revisão Sistemática
Prevalência
Sífilis gestacional
Sífilis congênita
Brasil
Systematic review
Prevalence
Gestational syphilis
Congenital syphilis
title_short Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.
title_full Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.
title_fullStr Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.
title_full_unstemmed Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.
title_sort Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática.
author BARROS, Hanna Sthefanie Tavares
author_facet BARROS, Hanna Sthefanie Tavares
CALÚ, Maria Eduarda Costa.
author_role author
author2 CALÚ, Maria Eduarda Costa.
author2_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv DANTAS, Deborah Rose Galvão.
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv DANTAS, D. R. G. D.
DANTAS, DEBORAH ROSE GALVÃO.
DANTAS, DEBORAH ROSE GALVÃO.
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8835093220021812
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv BARROS, Andréa de Amorim Pereira.
dc.contributor.advisor-co1ID.fl_str_mv BARROS, Andréa de Amorim Pereira.
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5113645566356581
dc.contributor.referee1.fl_str_mv FIGUEIREDO, Evânia Claudino Queiroga de.
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv FIGUEIREDO, E. C. Q.
Figueiredo, Evânia Claudino Q.
FIGUEIREDO, EVÂNIA CLAUDINO QUEIROGA DE.
FIGUEIREDO, EVANIA C. Q. DE.
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3991247272492124
dc.contributor.referee2.fl_str_mv TRINDADE, Mônica Cavalcanti.
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv FIGUEIREDO, M. C. T.
TRINDADE, M. C.
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2398664562552146
dc.contributor.authorID.fl_str_mv BARROS, H. S. T.
CALÚ, M. E. C.
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7361039181264359
http://lattes.cnpq.br/6098247971659623
dc.contributor.author.fl_str_mv BARROS, Hanna Sthefanie Tavares
CALÚ, Maria Eduarda Costa.
contributor_str_mv DANTAS, Deborah Rose Galvão.
BARROS, Andréa de Amorim Pereira.
FIGUEIREDO, Evânia Claudino Queiroga de.
TRINDADE, Mônica Cavalcanti.
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Medicina.
topic Medicina.
Revisão Sistemática
Prevalência
Sífilis gestacional
Sífilis congênita
Brasil
Systematic review
Prevalence
Gestational syphilis
Congenital syphilis
dc.subject.por.fl_str_mv Revisão Sistemática
Prevalência
Sífilis gestacional
Sífilis congênita
Brasil
Systematic review
Prevalence
Gestational syphilis
Congenital syphilis
description A sífilis é uma doença sexualmente transmissível com grande impacto na saúde pública e que pode ocorrer também nas formas gestacional e congênita. A transmissão vertical da sífilis, quando não evitada precocemente, pode gerar repercussões ao concepto, sendo que as taxas de transmissão refletem a qualidade da assistência pré-natal. OBJETIVOS: Demonstrar a prevalência e/ou incidência de sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos. MÉTODO: Estudo de Revisão Sistemática, para a qual foram pesquisados artigos científicos completos do tipo Corte Transversal ou Coorte sobre a prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos, utilizando-se os descritores: “prevalência”, “sífilis gestacional”, “sífilis congênita”, “Brasil” em português e seus correspondentes em inglês, nos Bancos de Dados Virtuais: LILACS, MEDLINE, Pubmed e Scielo nos idiomas português, inglês e espanhol. RESULTADOS: A prevalência da sífilis gestacional variou entre 1,02% e 1,9 %, nas mulheres avaliadas. A prevalência por região brasileira apresentou pouca variação entre 2006 e 2014, estando a mesma em todas as regiões, acima do valor estipulado pelo Ministério da Saúde como meta a ser alcançada no Brasil até o ano 2015. A maioria dos estudos mostrou maior prevalência entre mulheres não brancas (72,9%), na faixa etária de vinte ou mais anos (81,6%), com baixa escolaridade (74,1%) e que realizaram acompanhamento pré-natal adequado (68,2%). Em dois estudos que demonstraram a prevalência por macrorregião do Brasil, observou-se uma variação de 0,6% no Sul a 1,5% no Norte em 2007, e de 0,76% no Norte a 1,1% no Sul em 2014. Já a sífilis congênita teve sua incidência, em número de nascidos vivos, que variou de 2/1000 a 39,4/1000. A taxa de transmissão vertical nacional foi alta, sendo uma média de 34,3% e a maior, verificada no Nordeste (37,9%). CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico das pacientes mostrou mulheres pardas, na faixa etária de vinte ou mais anos, com baixa escolaridade e, mas que realizaram acompanhamento pré-natal adequado. Apesar da discreta diminuição nos últimos anos, a sífilis gestacional e congênita continuam prevalentes em todas as regiões do Brasil. Houve pouca variação da primeira por região brasileira, sendo o valor estimado superior às metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. A prevalência observada foi maior nas regiões Norte e Nordeste. Quanto à sífilis congênita, a transmissão vertical foi alta em todas as regiões brasileiras. O encaminhamento do concepto infectado para tratamento em serviços adequados foi pouco frequente, talvez devido à ausência de sintomas no período neonatal, ou à falta de registro desses sintomas. Esses dados apontam para falhas na atenção à saúde da gestante no acompanhamento pré-natal e do concepto, no período neonatal referentes às pacientes que apresentam o perfil da população estudada.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-12-19
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-07-11T17:22:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-07-11
2023-07-11T17:22:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30777
dc.identifier.citation.fl_str_mv BARROS, Hanna Sthefanie Tavares. CALÚ, Maria Eduarda Costa. Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática. 2017. 43f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2017.
url http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30777
identifier_str_mv BARROS, Hanna Sthefanie Tavares. CALÚ, Maria Eduarda Costa. Prevalência da sífilis gestacional e congênita no Brasil nos últimos 15 anos: uma revisão sistemática. 2017. 43f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2017.
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFCG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron:UFCG
instname_str Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron_str UFCG
institution UFCG
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
bitstream.url.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/30777/2/license.txt
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/30777/1/HANNA+STHEFANIE+TAVARES+BARROS.+MARIA+EDUARDA+COSTA+CAL%C3%9A+-+TCC+MEDICINA+CCBS+2017.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
d8471e35b4aa3871163ab58c95041e3b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.br
_version_ 1799308933816385536