A arte rupestre nos Cariris Velhos.

Bibliographic Details
Main Author: ALMEIDA, Ruth Trindade de.
Publication Date: 1979
Format: Book
Language: por
Source: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
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Summary: A realização deste trabalho só foi possível graças ao incentivo que recebemos de colegas e amigos, ao apoio da Secretaria de Educação e Cultura, e da Universidade Federai da Paraíba. Professora do Estado e da Universidade, obtivemos, do primeiro a dispensa das aulas a que estávamos obrigada, bem como o reembolso das despesas realizadas nas viagens, e, do segundo, o transporte para as excursões. Após regressarmos da França onde fizemos Curso de Arqueologia na Universidade de Toulouse, veio nos o desejo de contribuir para o estudo de alguns aspectos da pré-história paraibana. Procuramos, então, o Dr. José Carlos Dias de Freitas, Secretário da Educação e Cultura do Estado da Paraíba, e oferecemos nossos serviços para cadastrar os sítios rupestres do Estado. A acolhida que recebeu nossa proposta, quando dos entendimentos ver bais que mantivemos, levou-nos a apresentar, por escrito, o plano do que pretendíamos realizar. O plano foi examinado e aprovado pelos membros do Conselho Estadual de Cultura, composto, na ocasião, das seguintes pessoas: Celso Mariz, Deusdedit Vasconcelos Leitão, Evaldo Gonçalves de Queiroz, Higino da Costa Brito, Humberto Carneiro da Cunha Nôbrega, Joacil de Brito Pereira, José Antônio Urquiza, José Carlos Dias de Freitas (Presidente), José João Torres, Paulo Albuquerque Melo, Vilma Cardoso dos S. Monteiro, Virginius da Gama e Melo (Vice-Presidente) e Wills Leal. Inicialmente, na realização de nosso programa de trabalho, utilizamos a viatura da Escola Norma! Estadual, que nos foi fornecida por ordem do Secretário da Educação. Infelizmente acrescente necessidade de transporte daquele educandário tomou precário este fornecimento, o que nos levou a pleitear a colaboração da Universidade. O Magnífico Reitor, Dr. Humberto Carneiro da Cunha Nóbrega, recém empossado no cargo, interessou-se pelo trabalho que estávamos realizando e prontamente concordou em fornecer a condução, sempre que possível e de acordo com as nossas necessidades. Vale ressaltar que contamos sempre com a boa vontade da Diretoria da U.F.P.B, em Campina Grande, em que servimos, bem como dos funcionários do Setor de Transporte. Por motivos alheios à nossa vontade, apesar de todas as atenções de que fomos alvos, não nos foi possível manter um ritmo regular de trabalho e passamos períodos prolongados sem ir ao campo. De início, percorremos tanto municípios do Sertão, como do Cariri, variando a escolha de acordo com as disponibilidades de transporte e tempo. Quando obtínhamos a viatura da Universidade por dois dias, deslocávamo-nos para lugares distantes, quando por um dia ou uma tarde, procurávamos visitar as localidades mais próximas de Campina Grande. Surpreendeu-nos de qualquer forma o número de lugares com “pedras pintadas'' ou “pedras gravadas. Visitamos cerca de 50 sítios na região caririzeira e vários em diferentes partes do Estado; é possível, porém, que haja outro tanto a visitar. Como o montante de trabalho era desconhecido e a pesquisa demorada, achamos por bem delimitar uma área da Paraíba a ser inicialmente estudada. A região escolhida foi a parte sul dos Cariris Velhos (recentemente designada por Cariris do Paraíba"no Atlas Geográfico da Paraíba editado pela Universidade Federa! da Paraíba) situada na bacia do Rio Paraíba e que engloba os seguintes municípios: Olivedos, Soledade, Gurjão, Taperoá, São José dos Cordeiros, Serra Branca, Sumé, Camalaú, São João do Tigre, São João do Cariri, Barra de São Miguel, Cabaceiras, Campina Grande, Lagoa Seca, Queimadas, Boqueirão, Aroeiras, Fagundes, Umbuzeiro, Itatuba e Natuba, (Estampa I). No que se refere às atividades de campo, temos a dizer que quase todos os sítios foram visitados apenas uma vez, sendo as gravuras ou pinturas copiadas e fotografadas, o que é suficiente para o cadastramento mas ineficiente para estudo mais detalhado. Nessa fase preliminar do trabalho anotamos tudo que nos foi dado observar sem preocupação com julgamento de valor. Partindo do princípio de que todos os sítios são igualmente importantes, aplicamos a todos eles a mesma técnica de trabalho, pois não teria sentido qualquer seleção de material, aprioristicamente. Assim, o presente trabalho será pouco mais que um relatório, no qual apresentamos um quadro do que vimos no campo. Será o início de uma longa história a ser concluída por outros. As respostas às questões que as pinturas e gravuras propõem respostas pelas quais ansiamos — não virão ainda, porque elas serão o fruto, não de uma única pesquisa, mas de muitas, feitas por várias pessoas. Equivale a dizer que ainda não há condições para afirmar em que época essas pedras foram desenhadas ou gravadas, ou que hipóteses podem ser formuladas para explicar o emaranhado de símbolos deixados na pedra pelos habitantes que nos antecederam na região. Consideramos sobremodo válida a oportunidade que tivemos de um contato mais estreito com o homem do campo e das cidades do interior, sobretudo com o caririzeiro. A permanência no campo representou grande acréscimo à nossa experiência de vida. Desejamos agradecer de modo especial ao Dr. Humberto Carneiro da Cunha Nóbrega e Dr. José Carlos Dias de Freitas, respectivamente. Magnífico Reitor da Universidade Federa! da Paraíba e Secretário da Educação e Cultura, na administração do Governador Ernani Sátyro, pelo apoio que emprestaram às nossas atividades. Agradecemos também à colega Josefa Salete B. Cavalcanti, a ajuda que nos deu durante a redação dos trabalhos; aos ex-alunos Arlênia da Cruz Pequeno e Harmano Nepomuceno de Araújo, ao primeiro pela colaboração durante o tabulamento dos dados e ao segundo pela preparação do mapa que registra os sítios rupestres visitados. E a meus filhos, Olívia, Horácio, Oriana, Fernanda, e Verônica, pela ajuda que nos prestaram no campo, e por vezes, pelo trabalhos que nos deram...
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Após regressarmos da França onde fizemos Curso de Arqueologia na Universidade de Toulouse, veio nos o desejo de contribuir para o estudo de alguns aspectos da pré-história paraibana. Procuramos, então, o Dr. José Carlos Dias de Freitas, Secretário da Educação e Cultura do Estado da Paraíba, e oferecemos nossos serviços para cadastrar os sítios rupestres do Estado. A acolhida que recebeu nossa proposta, quando dos entendimentos ver bais que mantivemos, levou-nos a apresentar, por escrito, o plano do que pretendíamos realizar. O plano foi examinado e aprovado pelos membros do Conselho Estadual de Cultura, composto, na ocasião, das seguintes pessoas: Celso Mariz, Deusdedit Vasconcelos Leitão, Evaldo Gonçalves de Queiroz, Higino da Costa Brito, Humberto Carneiro da Cunha Nôbrega, Joacil de Brito Pereira, José Antônio Urquiza, José Carlos Dias de Freitas (Presidente), José João Torres, Paulo Albuquerque Melo, Vilma Cardoso dos S. Monteiro, Virginius da Gama e Melo (Vice-Presidente) e Wills Leal. Inicialmente, na realização de nosso programa de trabalho, utilizamos a viatura da Escola Norma! Estadual, que nos foi fornecida por ordem do Secretário da Educação. Infelizmente acrescente necessidade de transporte daquele educandário tomou precário este fornecimento, o que nos levou a pleitear a colaboração da Universidade. O Magnífico Reitor, Dr. Humberto Carneiro da Cunha Nóbrega, recém empossado no cargo, interessou-se pelo trabalho que estávamos realizando e prontamente concordou em fornecer a condução, sempre que possível e de acordo com as nossas necessidades. Vale ressaltar que contamos sempre com a boa vontade da Diretoria da U.F.P.B, em Campina Grande, em que servimos, bem como dos funcionários do Setor de Transporte. Por motivos alheios à nossa vontade, apesar de todas as atenções de que fomos alvos, não nos foi possível manter um ritmo regular de trabalho e passamos períodos prolongados sem ir ao campo. De início, percorremos tanto municípios do Sertão, como do Cariri, variando a escolha de acordo com as disponibilidades de transporte e tempo. Quando obtínhamos a viatura da Universidade por dois dias, deslocávamo-nos para lugares distantes, quando por um dia ou uma tarde, procurávamos visitar as localidades mais próximas de Campina Grande. Surpreendeu-nos de qualquer forma o número de lugares com “pedras pintadas'' ou “pedras gravadas. Visitamos cerca de 50 sítios na região caririzeira e vários em diferentes partes do Estado; é possível, porém, que haja outro tanto a visitar. Como o montante de trabalho era desconhecido e a pesquisa demorada, achamos por bem delimitar uma área da Paraíba a ser inicialmente estudada. 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A permanência no campo representou grande acréscimo à nossa experiência de vida. Desejamos agradecer de modo especial ao Dr. Humberto Carneiro da Cunha Nóbrega e Dr. José Carlos Dias de Freitas, respectivamente. Magnífico Reitor da Universidade Federa! da Paraíba e Secretário da Educação e Cultura, na administração do Governador Ernani Sátyro, pelo apoio que emprestaram às nossas atividades. Agradecemos também à colega Josefa Salete B. Cavalcanti, a ajuda que nos deu durante a redação dos trabalhos; aos ex-alunos Arlênia da Cruz Pequeno e Harmano Nepomuceno de Araújo, ao primeiro pela colaboração durante o tabulamento dos dados e ao segundo pela preparação do mapa que registra os sítios rupestres visitados. E a meus filhos, Olívia, Horácio, Oriana, Fernanda, e Verônica, pela ajuda que nos prestaram no campo, e por vezes, pelo trabalhos que nos deram...Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilArtes HistóriaCariris velhos - arte rupestreArte rupestre - Cariri ParaibanoCariris da Paraíba - arte rupestreOld Cariris - rock artRock art - Cariri ParaibanoCariris of Paraíba - rock artA arte rupestre nos Cariris Velhos.Rock art in Cariris Velhos.19792023-09-04T21:28:16Z2023-09-042023-09-04T21:28:16Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31668ALMEIDA, Ruth Trindade de. A arte rupestre nos Cariris Velhos. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 1979. 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O plano foi examinado e aprovado pelos membros do Conselho Estadual de Cultura, composto, na ocasião, das seguintes pessoas: Celso Mariz, Deusdedit Vasconcelos Leitão, Evaldo Gonçalves de Queiroz, Higino da Costa Brito, Humberto Carneiro da Cunha Nôbrega, Joacil de Brito Pereira, José Antônio Urquiza, José Carlos Dias de Freitas (Presidente), José João Torres, Paulo Albuquerque Melo, Vilma Cardoso dos S. Monteiro, Virginius da Gama e Melo (Vice-Presidente) e Wills Leal. Inicialmente, na realização de nosso programa de trabalho, utilizamos a viatura da Escola Norma! Estadual, que nos foi fornecida por ordem do Secretário da Educação. Infelizmente acrescente necessidade de transporte daquele educandário tomou precário este fornecimento, o que nos levou a pleitear a colaboração da Universidade. O Magnífico Reitor, Dr. Humberto Carneiro da Cunha Nóbrega, recém empossado no cargo, interessou-se pelo trabalho que estávamos realizando e prontamente concordou em fornecer a condução, sempre que possível e de acordo com as nossas necessidades. Vale ressaltar que contamos sempre com a boa vontade da Diretoria da U.F.P.B, em Campina Grande, em que servimos, bem como dos funcionários do Setor de Transporte. Por motivos alheios à nossa vontade, apesar de todas as atenções de que fomos alvos, não nos foi possível manter um ritmo regular de trabalho e passamos períodos prolongados sem ir ao campo. De início, percorremos tanto municípios do Sertão, como do Cariri, variando a escolha de acordo com as disponibilidades de transporte e tempo. Quando obtínhamos a viatura da Universidade por dois dias, deslocávamo-nos para lugares distantes, quando por um dia ou uma tarde, procurávamos visitar as localidades mais próximas de Campina Grande. Surpreendeu-nos de qualquer forma o número de lugares com “pedras pintadas'' ou “pedras gravadas. Visitamos cerca de 50 sítios na região caririzeira e vários em diferentes partes do Estado; é possível, porém, que haja outro tanto a visitar. Como o montante de trabalho era desconhecido e a pesquisa demorada, achamos por bem delimitar uma área da Paraíba a ser inicialmente estudada. A região escolhida foi a parte sul dos Cariris Velhos (recentemente designada por Cariris do Paraíba"no Atlas Geográfico da Paraíba editado pela Universidade Federa! da Paraíba) situada na bacia do Rio Paraíba e que engloba os seguintes municípios: Olivedos, Soledade, Gurjão, Taperoá, São José dos Cordeiros, Serra Branca, Sumé, Camalaú, São João do Tigre, São João do Cariri, Barra de São Miguel, Cabaceiras, Campina Grande, Lagoa Seca, Queimadas, Boqueirão, Aroeiras, Fagundes, Umbuzeiro, Itatuba e Natuba, (Estampa I). No que se refere às atividades de campo, temos a dizer que quase todos os sítios foram visitados apenas uma vez, sendo as gravuras ou pinturas copiadas e fotografadas, o que é suficiente para o cadastramento mas ineficiente para estudo mais detalhado. Nessa fase preliminar do trabalho anotamos tudo que nos foi dado observar sem preocupação com julgamento de valor. Partindo do princípio de que todos os sítios são igualmente importantes, aplicamos a todos eles a mesma técnica de trabalho, pois não teria sentido qualquer seleção de material, aprioristicamente. Assim, o presente trabalho será pouco mais que um relatório, no qual apresentamos um quadro do que vimos no campo. Será o início de uma longa história a ser concluída por outros. As respostas às questões que as pinturas e gravuras propõem respostas pelas quais ansiamos — não virão ainda, porque elas serão o fruto, não de uma única pesquisa, mas de muitas, feitas por várias pessoas. Equivale a dizer que ainda não há condições para afirmar em que época essas pedras foram desenhadas ou gravadas, ou que hipóteses podem ser formuladas para explicar o emaranhado de símbolos deixados na pedra pelos habitantes que nos antecederam na região. Consideramos sobremodo válida a oportunidade que tivemos de um contato mais estreito com o homem do campo e das cidades do interior, sobretudo com o caririzeiro. A permanência no campo representou grande acréscimo à nossa experiência de vida. Desejamos agradecer de modo especial ao Dr. Humberto Carneiro da Cunha Nóbrega e Dr. José Carlos Dias de Freitas, respectivamente. Magnífico Reitor da Universidade Federa! da Paraíba e Secretário da Educação e Cultura, na administração do Governador Ernani Sátyro, pelo apoio que emprestaram às nossas atividades. Agradecemos também à colega Josefa Salete B. 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