Utilizando podas de árvores e gramas no processo de compostagem e análise química do composto produzido.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUSA JÚNIOR, Francisco Souto de.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: DIAS, Nildo da Silva., PIMENTEL, Patrícia Mendonça., ANDRADE JÚNIOR, Tarcísio Elói de.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33408
Resumo: Durante décadas, a deposição de resíduos orgânicos biodegradáveis em aterro foi uma prática muito comum, pois a rápida decomposição e a liberação de odores destes resíduos dificultam a operacionalização e aplicação de um sistema de prevenção e de reciclagem (CROWE, 2002). O grande problema ambiental da deposição destes resíduos em aterros consiste na emissão de gases poluentes (CO2 e CH4) que contribuem para o aumento do efeito estufa, agravando os problemas de aquecimento global já documentado. Além disso, a elevada carga orgânica do chorume, produzido no processo de decomposição, pode ser facilmente lixiviado e, contaminar os cursos de água subterrâneas e superficiais. O volume que estes resíduos biodegradáveis ocupam diminui o espaço disponível do aterro e, portanto, a sua vida útil, necessitando de mais áreas (SANTOS, 2007). Estes fatos levam à busca de medidas para a gestão de resíduos orgânicos, não só nas entidades oficiais responsáveis pela gestão destes resíduos, mas também nas instituições não governamentais e coletivas (grupos associados, cooperativas e empresas) que baseiam suas operações no processo de coleta, separação, reuso e ou reciclagem de materiais. Neste aspecto, a compostagem tem se apresentado como uma forma eficiente de se reciclar os resíduos de animais e vegetais. Esse processo compõe um sistema de baixo custo, para a transformação de resíduos orgânicos em compostos que podem ter alto valor nutricional para a produção vegetal (ALVES & PASSONI, 1997; BUENO et al., 2008). No município de Mossoró, RN, a Associação Comunitária Reciclando para a Vida – ACREVI, com o apoio da prefeitura municipal, tem assumido o papel social da coleta e reciclagem de resíduos sólidos produzido por grande parte da população local. Porém, tem-se observado que os resíduos orgânicos não estão recebendo qualquer tratamento ou destinação adequada, sendo os terrenos baldios e os aterros os principais meios para a sua deposição (SOUTO, 2008). Acredita-se que a ausência de políticas públicas local, aliada a falta de conhecimento técnico dos catadores/recicladores da ACREVI sobre as principais técnicas de gerenciamentos dos resíduos orgânicos, bem como a sua importância ambiental e econômica, faz com que esta situação permaneça inalterada. Deste modo, surge à necessidade da realização de uma pesquisa-ação na ACREVI, com a finalidade de transformar os resíduos orgânicos por meios de compostagem, fazendo a análise química do material produzido. A compostagem em pequena escala, por se tratar de dimensões menores que o convencional, consegue atuar na própria fonte geradora (domicílios e restaurantes). Por este motivo, a mini compostagem atua ainda como uma importante ferramenta de educação ambiental à medida que o próprio gerador acompanha as fases de produção do composto e por isso esse processo tem grande potencial de disseminação junto à população (SPRICIGO et al., 2007). No processo de compostagem em pequena escala, o controle do alto teor de umidade dos resíduos é um fator imprescindível para o andamento adequado do processo. Nesse caso, uma das alternativas é a adição de material palhoso (restos de vegetais secos), que contribui para o equilíbrio da umidade e ainda auxilia na regulagem da relação C/N. Porém, nas cidades de médio e grande porte, um material em abundância e que poderia ser utilizado para tal finalidade é as podas de arvores e gramas. O uso de podas de arvores e gramas, ao mesmo tempo em que permite absorver umidade da massa de resíduos orgânicos, apresenta características que poderiam evitar a compactação dessa massa, melhorando a aeração da mesma e com isso favorecendo o processo. Como estes resíduos são encontrados em abundância, sem custo, o acesso pelos associados é favorecido, além do que representa uma opção de destino adequado para tais resíduos. Assim esse trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos do uso de podas de arvores e gramas, sobre os fatores que influenciam no processo de compostagem, utilizando o método "windrow".
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Utilizando podas de árvores e gramas no processo de compostagem e análise química do composto produzido. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.1. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities ISBN: 978-85-60307-29-6. 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