Amitriptilina como droga preemptiva na dor do membro fantasma após amputação.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Paulo Victor de Souza.
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: OLIVEIRA, Raiff Villarim., COSTA JÚNIOR, Joab Lima da.
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29814
Resumo: Introdução: Dor do membro fantasma está entre as dores crônicas mais difíceis de serem tratadas, além de ser uma complicação frequente entre amputações (60-80%), sendo severa em 5-10% dos casos. Muitas drogas foram testadas como forma de tratamento da dor do membro fantasma, com pouco sucesso até o momento. Contudo, pouco se sabe sobre formas preventivas de evitar a dor do membro fantasma. A amitriptilina é atualmente uma opção farmacológica para a terapêutica da dor aguda, mas nunca foi administrada preemptivamente para controle da dor crônica. Objetivos: Comparar a frequência da incidência da dor do membro fantasma em pacientes submetidos à amputação entre os grupos que fizeram uso preemptivo da amitriptilina e do placebo. Materiais e Métodos: Um ensaio clínico, randomizado, placebo - controlado e duplo cego. Foram incluídos pacientes com indicação de amputação de membro, os quais tiveram sua dor avaliada pela Escala Visual Analógica (EVA), Escala de Faces de Dor e Escala Numérica de Dor, no momento anterior à cirurgia, randomizadas em dois grupos, um com uso de amitriptilina 25mg e outro com placebo. Após a efetivação da amputação total ou parcial do membro, os pacientes foram avaliados novamente pelos testes citados no 7o dia do pós-operatório. Resultados: Ao total foram randomizados 84 pacientes, contudo somente 18 permaneceram até o final do estudo. Não houve diferença estatística suficiente para suportar a hipótese de que a amitriptilina preemptiva previna o surgimento da dor do membro fantasma (p=0,9522; RR=0,9545; IC95%=0,2092 - 4,356). Conclusões: A amostra do estudo foi pequena para conseguir apresentar um valor p estatisticamente significativo (p<0,05), perdas em ensaios clínicos são esperadas, com mais pacientes será possível estabelecer melhor a relação da amitriptilina preemptiva com o surgimento da dor do membro fantasma.
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spelling MARINHO, Alexandre Magno da Nóbrega.http://lattes.cnpq.br/3259224523037021ARAÚJO, P. V. S.OLIVEIRA, R. V.JÚNIOR, J. L. C.http://lattes.cnpq.br/5178813548582212http://lattes.cnpq.br/8353425174706872http://lattes.cnpq.br/5389519931147085ARAÚJO, Paulo Victor de Souza.OLIVEIRA, Raiff Villarim.COSTA JÚNIOR, Joab Lima da.Introdução: Dor do membro fantasma está entre as dores crônicas mais difíceis de serem tratadas, além de ser uma complicação frequente entre amputações (60-80%), sendo severa em 5-10% dos casos. Muitas drogas foram testadas como forma de tratamento da dor do membro fantasma, com pouco sucesso até o momento. Contudo, pouco se sabe sobre formas preventivas de evitar a dor do membro fantasma. A amitriptilina é atualmente uma opção farmacológica para a terapêutica da dor aguda, mas nunca foi administrada preemptivamente para controle da dor crônica. Objetivos: Comparar a frequência da incidência da dor do membro fantasma em pacientes submetidos à amputação entre os grupos que fizeram uso preemptivo da amitriptilina e do placebo. Materiais e Métodos: Um ensaio clínico, randomizado, placebo - controlado e duplo cego. Foram incluídos pacientes com indicação de amputação de membro, os quais tiveram sua dor avaliada pela Escala Visual Analógica (EVA), Escala de Faces de Dor e Escala Numérica de Dor, no momento anterior à cirurgia, randomizadas em dois grupos, um com uso de amitriptilina 25mg e outro com placebo. Após a efetivação da amputação total ou parcial do membro, os pacientes foram avaliados novamente pelos testes citados no 7o dia do pós-operatório. Resultados: Ao total foram randomizados 84 pacientes, contudo somente 18 permaneceram até o final do estudo. Não houve diferença estatística suficiente para suportar a hipótese de que a amitriptilina preemptiva previna o surgimento da dor do membro fantasma (p=0,9522; RR=0,9545; IC95%=0,2092 - 4,356). Conclusões: A amostra do estudo foi pequena para conseguir apresentar um valor p estatisticamente significativo (p<0,05), perdas em ensaios clínicos são esperadas, com mais pacientes será possível estabelecer melhor a relação da amitriptilina preemptiva com o surgimento da dor do membro fantasma.Introduction: Phantom limb pain is among the most difficult chronic pain to be treated, and is a frequent complication of amputation (60-80%), being severe in only 5-10% of cases. Many drugs have been tested as a treatment of phantom limb pain, with little success so far. But little is known about preventive ways to avoid phantom limb pain. Amitriptyline is currently a pharmacological option for the treatment of acute pain, but was never preemptively administered to control chronic pain. Objectives: To compare the frequency of incidence of phantom limb pain in patients undergoing amputation between the groups that received preemptive use of amitriptyline and placebo. Materials and Methods: A clinical trial, randomized, placebo-controlled, double-blind. Patients with limb amputation statement, which had their pain assessed by visual analog scale (VAS), Faces Scale of Pain and Numerical Pain Scale, before surgery and then randomized into two groups, amitriptyline 25 mg and placebo. Upon the completion of the full or partial limb amputation, patients were evaluated again by the tests mentioned in the 7th day after surgery. Results: In total 84 patients were randomized, but only 18 remained by the end of the study. There was no statistical difference sufficient to support the hypothesis that preemptive amitriptyline prevents the emergence of phantom limb pain (p = 0.9522; RR = 0.9545, 95% CI 0.2092 to 4.356). Conclusions: The study sample was small to be able to display a statistically significant p value (p <0.05), losses are expected in clinical trials with more patients will be able to better establish the relationship of preemptive amitriptyline with limb pain of appearance ghost.Submitted by Francisca Araujo (rosaguedes251@hotmail.com) on 2023-05-17T14:41:48Z No. of bitstreams: 1 PAULO VICTOR DE SOUZA ARAÚJO - TCC MEDICINA CCBS 2015.pdf: 499100 bytes, checksum: 6ba23b9e703341cd19baf424afa71cf5 (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-17T14:41:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PAULO VICTOR DE SOUZA ARAÚJO - TCC MEDICINA CCBS 2015.pdf: 499100 bytes, checksum: 6ba23b9e703341cd19baf424afa71cf5 (MD5) Previous issue date: 2015Introducción: El dolor de miembro fantasma se encuentra entre los dolores crónicos más difíciles de tratar tratados, además de ser una complicación frecuente entre amputaciones (60-80%), siendo graves en el 5-10% de los casos. Muchos medicamentos han sido probados como una forma de tratar el dolor en el miembro fantasma, con poco éxito hasta ahora. Sin embargo, poco se sabe acerca de las formas medidas preventivas para evitar el dolor del miembro fantasma. La amitriptilina es actualmente una opción tratamiento farmacológico para el dolor agudo, pero nunca se ha administrado de forma preventiva para controlar el dolor crónico. Objetivos: Comparar la frecuencia de incidencia del dolor de espalda miembro fantasma en pacientes sometidos a amputación entre los grupos que utilizaron preferencia de amitriptilina y placebo. Materiales y Métodos: Un ensayo clínico, aleatorio, controlado con placebo y doble ciego. Pacientes con indicación de amputación de extremidades, en las que se evaluó el dolor mediante la Escala Visual Analógica (EVA), Faces of Pain Scale y Numerical Pain Scale, en el momento previo a la cirugía, aleatorizados en dos grupos, uno con el uso de amitriptilina 25 mg y el otro con placebo. Después la efectividad de la amputación total o parcial del miembro, los pacientes fueron evaluados nuevamente por las pruebas mencionadas al 7° día postoperatorio. Resultados: En total hubo 84 pacientes fueron aleatorizados, sin embargo, solo 18 permanecieron hasta el final del estudio. No hubo suficiente diferencia estadística para apoyar la hipótesis de que la amitriptilina preventivo previene la aparición de dolor de miembro fantasma (p=0,9522; RR=0,9545; IC95%=0,2092 - 4,356). Conclusiones: La muestra del estudio fue pequeña para lograr presentan un valor de p estadísticamente significativo (p<0,05), las pérdidas en los ensayos clínicos son esperado, con más pacientes será posible establecer mejor la relación de amitriptilina preventiva con la aparición del dolor del miembro fantasma.Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSMedicinaMembro fantasmaAmitriptilinaDorAmputaçãoPhantom memberAmitriptylinePainAmputationMiembro fantasmaDolorAmputaciónAmitriptilina como droga preemptiva na dor do membro fantasma após amputação.Amitriptyline as a preemptive drug in post-amputation phantom limb pain.La amitriptilina como fármaco preventivo en el dolor del miembro fantasma posterior a la amputación.20152023-05-17T14:41:48Z2023-05-172023-05-17T14:41:48Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29814ARAÚJO, Paulo Victor de Souza. OLIVEIRA, Raiff Villarim. COSTA JÚNIOR, Joab Lima da. Amitriptilina como droga preemptiva na dor do membro fantasma após amputação. 2015. 35 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2015. 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