Trypanocidal effect of betulinic and oleanolic acids

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paloma LeÃo de Sousa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19425
Resumo: A doenÃa de Chagas à uma doenÃa negligenciada causada pelo parasito Trypanosoma cruzi e constitui um problema de saÃde pÃblica em todo o mundo. O tratamento atual à restrito pelos efeitos colaterias frequentes e pela eficÃcia limitada do benzonidazol. O Ãcido betulÃnico (AB) e Ãcido oleanÃlico (AO), sÃo triterpenos, existentes em diversas plantas medicinais e exibem uma grande variedade de atividades biolÃgicas e farmacolÃgicas, incluindo efeito em tripanossomatÃdeos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito tripanocida e mecanismo de aÃÃo dos Ãcidos betulÃnico e oleanÃlico em cepa Y de Trypanosoma cruzi in vitro. O efeito tripanocida do AB e AO (1,56 - 200 μM) foram avaliadas durante 24, 48 e 72 horas, sob formas epimastigotas, tripomastigotas e amastigotas de T. cruzi. A viabilidade da cÃlula LLCMK2, tratada com AB e AO (200 - 1600 μM), foi avaliada durante 24 h atravÃs do teste MTT. Os ensaios de mecanismo de aÃÃo foram realizados nas formas epimastigotas tratadas com CI50 do AB e AO durante 24 h, e marcadas com anexina V/7AAD, Rho123, H2DCFDA, Laranja de Acridina e MDC de acordo com as instruÃÃes do fabricante e analisadas por citometria de fluxo e microscopia confocal. Os dados foram analisados utilizando ANOVA com pÃs-teste de Bonferroni ou teste t Student, * p≤0,05. O AB inibiu o crescimento de formas epimastigotas em 24h (CI50 = 73,43 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 119,8 μM; BZ = 61μM) e 72h (CI50 = 212,2 μM; BZ = 16,5 μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (CI50 = 51,88 μM; BZ = 257μM) em 24h. O AO inibiu o crescimento de epimastigotas em 24h (CI50 = 11,66 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 43,15 μM; BZ = 61 μM) e 72h (CI50 = 43,05 μM; BZ = 16,5μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (IC50 = 13,97 μM; BZ = 257 μM) em 24h. O AB e AO diminuiram o percentual de cÃlulas infectadas e reduziram o nÃmero de amastigotas por cÃlulas nos tratamentos com 24h e 48 h, respectivamente. Ambos terpenos nÃo apresentaram toxicidade sobre as cÃlulas LLCMK2 nas concentraÃÃes utilizadas. A anÃlise do mecanismo de morte celular do parasito tratado com AB mostrou alteraÃÃes no potencial da membrana mitocondrial, alteraÃÃes na integridade da membrana celular, aumento da formaÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio e detecÃÃo de compartimentos acÃdicos. O tratamento com AO demonstrou detecÃÃo de compartimentos acÃdicos e de vacuÃlos autofÃgicos. Nossos resultados demonstram que o AB e AO apresentam efeito tripanocida sobre todas as formas evolutivas de cepa Y de T. cruzi, sugerindo que o mecanismo de morte celular do AB à via necrose e do AO via autofagica nas formas epimastigotas.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisTrypanocidal effect of betulinic and oleanolic acids Efeito tripanocida dos Ãcidos betulÃnico e oleanÃlico2017-03-27Alice Maria Costa Martins43431690300http://lattes.cnpq.br/7532334620264577Maria Jania Teixeira23305908300http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4798130Z1Maria de Fatima Oliveira11749725304http://lattes.cnpq.br/5265407703828205Isabel Cristina de Oliveira Morais00980491355http://lattes.cnpq.br/7509047969569556MARCOS ANDRà VANNIER DOS SANTOS78375061700http://lattes.cnpq.br/437247727074135302032994348http://lattes.cnpq.br/4563976523734819Paloma LeÃo de SousaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Desenvolvimento e InovaÃÃo TecnolÃgica em Medicamentos (PPGDITM - AssociaÃÃo Ampla UFC, UFRN, UFRPE e UFPB)UFCBRDOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIASDOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIASA doenÃa de Chagas à uma doenÃa negligenciada causada pelo parasito Trypanosoma cruzi e constitui um problema de saÃde pÃblica em todo o mundo. O tratamento atual à restrito pelos efeitos colaterias frequentes e pela eficÃcia limitada do benzonidazol. O Ãcido betulÃnico (AB) e Ãcido oleanÃlico (AO), sÃo triterpenos, existentes em diversas plantas medicinais e exibem uma grande variedade de atividades biolÃgicas e farmacolÃgicas, incluindo efeito em tripanossomatÃdeos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito tripanocida e mecanismo de aÃÃo dos Ãcidos betulÃnico e oleanÃlico em cepa Y de Trypanosoma cruzi in vitro. O efeito tripanocida do AB e AO (1,56 - 200 μM) foram avaliadas durante 24, 48 e 72 horas, sob formas epimastigotas, tripomastigotas e amastigotas de T. cruzi. A viabilidade da cÃlula LLCMK2, tratada com AB e AO (200 - 1600 μM), foi avaliada durante 24 h atravÃs do teste MTT. Os ensaios de mecanismo de aÃÃo foram realizados nas formas epimastigotas tratadas com CI50 do AB e AO durante 24 h, e marcadas com anexina V/7AAD, Rho123, H2DCFDA, Laranja de Acridina e MDC de acordo com as instruÃÃes do fabricante e analisadas por citometria de fluxo e microscopia confocal. Os dados foram analisados utilizando ANOVA com pÃs-teste de Bonferroni ou teste t Student, * p≤0,05. O AB inibiu o crescimento de formas epimastigotas em 24h (CI50 = 73,43 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 119,8 μM; BZ = 61μM) e 72h (CI50 = 212,2 μM; BZ = 16,5 μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (CI50 = 51,88 μM; BZ = 257μM) em 24h. O AO inibiu o crescimento de epimastigotas em 24h (CI50 = 11,66 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 43,15 μM; BZ = 61 μM) e 72h (CI50 = 43,05 μM; BZ = 16,5μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (IC50 = 13,97 μM; BZ = 257 μM) em 24h. O AB e AO diminuiram o percentual de cÃlulas infectadas e reduziram o nÃmero de amastigotas por cÃlulas nos tratamentos com 24h e 48 h, respectivamente. Ambos terpenos nÃo apresentaram toxicidade sobre as cÃlulas LLCMK2 nas concentraÃÃes utilizadas. A anÃlise do mecanismo de morte celular do parasito tratado com AB mostrou alteraÃÃes no potencial da membrana mitocondrial, alteraÃÃes na integridade da membrana celular, aumento da formaÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio e detecÃÃo de compartimentos acÃdicos. O tratamento com AO demonstrou detecÃÃo de compartimentos acÃdicos e de vacuÃlos autofÃgicos. Nossos resultados demonstram que o AB e AO apresentam efeito tripanocida sobre todas as formas evolutivas de cepa Y de T. cruzi, sugerindo que o mecanismo de morte celular do AB à via necrose e do AO via autofagica nas formas epimastigotas. A doenÃa de Chagas à uma doenÃa negligenciada causada pelo parasito Trypanosoma cruzi e constitui um problema de saÃde pÃblica em todo o mundo. O tratamento atual à restrito pelos efeitos colaterias frequentes e pela eficÃcia limitada do benzonidazol. O Ãcido betulÃnico (AB) e Ãcido oleanÃlico (AO), sÃo triterpenos, existentes em diversas plantas medicinais e exibem uma grande variedade de atividades biolÃgicas e farmacolÃgicas, incluindo efeito em tripanossomatÃdeos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito tripanocida e mecanismo de aÃÃo dos Ãcidos betulÃnico e oleanÃlico em cepa Y de Trypanosoma cruzi in vitro. O efeito tripanocida do AB e AO (1,56 - 200 μM) foram avaliadas durante 24, 48 e 72 horas, sob formas epimastigotas, tripomastigotas e amastigotas de T. cruzi. A viabilidade da cÃlula LLCMK2, tratada com AB e AO (200 - 1600 μM), foi avaliada durante 24 h atravÃs do teste MTT. 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CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19425application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:59Zmail@mail.com -
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Paloma LeÃo de Sousa
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A doenÃa de Chagas à uma doenÃa negligenciada causada pelo parasito Trypanosoma cruzi e constitui um problema de saÃde pÃblica em todo o mundo. O tratamento atual à restrito pelos efeitos colaterias frequentes e pela eficÃcia limitada do benzonidazol. O Ãcido betulÃnico (AB) e Ãcido oleanÃlico (AO), sÃo triterpenos, existentes em diversas plantas medicinais e exibem uma grande variedade de atividades biolÃgicas e farmacolÃgicas, incluindo efeito em tripanossomatÃdeos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito tripanocida e mecanismo de aÃÃo dos Ãcidos betulÃnico e oleanÃlico em cepa Y de Trypanosoma cruzi in vitro. O efeito tripanocida do AB e AO (1,56 - 200 μM) foram avaliadas durante 24, 48 e 72 horas, sob formas epimastigotas, tripomastigotas e amastigotas de T. cruzi. A viabilidade da cÃlula LLCMK2, tratada com AB e AO (200 - 1600 μM), foi avaliada durante 24 h atravÃs do teste MTT. Os ensaios de mecanismo de aÃÃo foram realizados nas formas epimastigotas tratadas com CI50 do AB e AO durante 24 h, e marcadas com anexina V/7AAD, Rho123, H2DCFDA, Laranja de Acridina e MDC de acordo com as instruÃÃes do fabricante e analisadas por citometria de fluxo e microscopia confocal. Os dados foram analisados utilizando ANOVA com pÃs-teste de Bonferroni ou teste t Student, * p≤0,05. O AB inibiu o crescimento de formas epimastigotas em 24h (CI50 = 73,43 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 119,8 μM; BZ = 61μM) e 72h (CI50 = 212,2 μM; BZ = 16,5 μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (CI50 = 51,88 μM; BZ = 257μM) em 24h. O AO inibiu o crescimento de epimastigotas em 24h (CI50 = 11,66 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 43,15 μM; BZ = 61 μM) e 72h (CI50 = 43,05 μM; BZ = 16,5μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (IC50 = 13,97 μM; BZ = 257 μM) em 24h. O AB e AO diminuiram o percentual de cÃlulas infectadas e reduziram o nÃmero de amastigotas por cÃlulas nos tratamentos com 24h e 48 h, respectivamente. Ambos terpenos nÃo apresentaram toxicidade sobre as cÃlulas LLCMK2 nas concentraÃÃes utilizadas. A anÃlise do mecanismo de morte celular do parasito tratado com AB mostrou alteraÃÃes no potencial da membrana mitocondrial, alteraÃÃes na integridade da membrana celular, aumento da formaÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio e detecÃÃo de compartimentos acÃdicos. O tratamento com AO demonstrou detecÃÃo de compartimentos acÃdicos e de vacuÃlos autofÃgicos. Nossos resultados demonstram que o AB e AO apresentam efeito tripanocida sobre todas as formas evolutivas de cepa Y de T. cruzi, sugerindo que o mecanismo de morte celular do AB à via necrose e do AO via autofagica nas formas epimastigotas.
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