Vulnerabilidade e risco à poluiÃÃo do sistema aqÃÃfero â entre Crato e MissÃo Velha, bacia do Araripe, CearÃ

• Autor(a) principal: Nirlando de Oliveira Viana
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2207
• topic: Crato e MissÃo Velha; Bacia do Araripe; sistema aqÃÃfero; aquifer system; Crato e MissÃo Velha; Bacia do Araripe; GEOLOGIA

à crescente a preocupaÃÃo com o meio ambiente, onde se destaca neste trabalho a preocupaÃÃo com a vulnerabilidade e risco à poluiÃÃo do Sistema AqÃÃfero MÃdio, que representa um dos melhores sistemas aqÃÃfero do estado do CearÃ. A Ãrea de estudo situa-se na regiÃo entre Crato e MissÃo Velha, Vale do Cariri, CearÃ, à 538 km da capital. O acesso a partir de Fortaleza pode ser realizado por via terrestre atravÃs da BR-116 ou pela CE-060, conhecida como estrada do algodÃo e por via aÃrea, trecho Fortaleza â Juazeiro do Norte. O objetivo do trabalho foi avaliar a vulnerabilidade e risco à poluiÃÃo do Sistema AqÃÃfero MÃdio. A metodologia adotada foi bÃsica, dividida em seis etapas: revisÃo da literatura, elaboraÃÃo de um arquivo de dados de poÃos do Sistema AqÃÃfero MÃdio, confecÃÃo de mapas preliminares, etapas de campo, tratamento e integraÃÃo dos dados e, por fim, a elaboraÃÃo da DissertaÃÃo de Mestrado. Na Bacia do Araripe tem-se, da base para o topo, as seguintes formaÃÃes geolÃgicas: Mauriti, Brejo Santo, MissÃo Velha, Abaiara, Rio da Batateira, Santana, Arajara e Exu. A partir da caracterizaÃÃo das formaÃÃes geolÃgicas, a imprecisÃo na descriÃÃo de grande parte dos perfis geolÃgicos dos poÃos tubulares, e a pequena profundidade alcanÃada pelos mesmos, chegando a 360m, adotou-se a divisÃo hidrogeolÃgica proposta por MONT`ALVERNE et al. (1986) para a Bacia Sedimentar do Araripe: Sistema AqÃÃfero Superior (FormaÃÃes Exu e Arajara); Aquiclude Santana; Sistema AqÃÃfero MÃdio (FormaÃÃo Rio da Batateira, Abaiara e MissÃo Velha); Aquiclude Brejo Santo e Sistema AqÃÃfero Inferior (FormaÃÃo Mauriti e parte basal da FormaÃÃo Brejo Santo). A metodologia adotada para elaboraÃÃo do mapa de vulnerabilidade natural do Sistema AqÃÃfero MÃdio foi a GOD, onde se utilizam trÃs parÃmetros bÃsicos: âGâ condiÃÃo do aqÃÃfero (livre, semiconfinado, confinado ou nÃo hà aqÃÃfero); âOâ caracterizaÃÃo global do aqÃÃfero quanto ao grau de consolidaÃÃo e natureza litolÃgica (da zona nÃo saturada); e âDâ profundidade do nÃvel estÃtico ou topo do aqÃÃfero confinado (zona nÃo saturada). Os Ãndices de Vulnerabilidade do Sistema AqÃÃfero MÃdio variaram de NegligÃvel a Extremo sendo, no geral, de NegligÃvel a Baixo, explicados pela ocorrÃncia de camadas argilosas dando uma maior proteÃÃo natural ao sistema. A elaboraÃÃo do Mapa de Vulnerabilidade Natural à ContaminaÃÃo facilitou a identificaÃÃo das Ãreas mais ou menos susceptÃveis à contaminaÃÃo. A Zona de Alta Vulnerabilidade situa-se entre as sedes dos municÃpios de Juazeiro do Norte e Barbalha. As cargas poluidoras foram quantificadas pelo nÃmero de atividades antrÃpicas potenciais de emissÃo de poluentes, em cada municÃpio, sendo classificadas em trÃs Ãndices: Elevado, Moderado e Baixo. Juazeiro do Norte à o que apresenta um maior risco de poluentes, seguido por Crato, Barbalha e MissÃo Velha. A porÃÃo do Sistema AqÃÃfero MÃdio na Ãrea de estudo que apresenta um maior risco de contaminaÃÃo por apresentar Zona de Alta Vulnerabilidade e Elevadas cargas de poluentes situa-se no municÃpio de Juazeiro do Norte, e em seqÃÃncia de risco por municÃpio tem-se Barbalha, Crato e MissÃo Velha.