EvoluÃÃo da desigualdade da distribuiÃÃo de renda no Brasil, grandes regiÃes e estados do nordeste entre 2001 e 2008
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6204 |
Resumo: | Este trabalho utiliza dados da PNAD para evidenciar o comportamento da desigualdade da distribuiÃÃo de renda nos estados do Nordeste, utilizando como medida o Ãndice de Gini dos anos de 2001 e 2008. Concluiu-se que houve uma melhoria da distribuiÃÃo de renda no Brasil, nas cinco grandes regiÃes do paÃs e nos nove estados do Nordeste nesse perÃodo. Utilizando-se a metodologia proposta por Hoffmann (2006) para decomposiÃÃo do Ãndice de Gini, foi avaliada a contribuiÃÃo de cada parcela da renda familiar per capita para esta queda do Ãndice de Gini. Estima-se que a grande responsÃvel pela queda da desigualdade foi a renda oriunda do trabalho, com participaÃÃo de 67% na queda do Ãndice no Brasil e 46% no Nordeste. Essa primazia da renda do trabalho ocorreu em cinco estados nordestinos: Rio Grande do Norte (66,92%), Cearà (62,56%), Pernambuco (58,76%), MaranhÃo (43,89%) e Sergipe (34,58%). No Piauà (63,31%) e na Bahia (50,74%), a parcela que contÃm a renda de juros, aplicaÃÃes e transferÃncias oficiais foi a maior responsÃvel pela reduÃÃo da desigualdade de renda. Jà em Alagoas e ParaÃba a maior contribuiÃÃo veio da renda de aposentadorias e pensÃes, com percentual de 119,59% e 60,27%, respectivamente, de participaÃÃo na queda do Ãndice de Gini. Apesar da renda do trabalho ter sido aquela com maior contribuiÃÃo para a queda da concentraÃÃo de renda no Nordeste, nÃo se pode desprezar o peso da renda advinda de juros, aplicaÃÃes e transferÃncias oficiais nesse processo, pois a mÃdia da contribuiÃÃo desta parcela na queda do Gini na regiÃo à mais que o dobro da participaÃÃo nacional. Essa contribuiÃÃo elevada ocorre mesmo com uma participaÃÃo relativamente baixa na formaÃÃo da renda, que atinge o pico de 4,22% da Renda Familiar Per Capita no estado de Alagoas. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEvoluÃÃo da desigualdade da distribuiÃÃo de renda no Brasil, grandes regiÃes e estados do nordeste entre 2001 e 2008 Evolution of inequality of income distribution in Brazil, major regions and the northeastern states between 2001 and 20082010-05-25FlÃvio Ataliba Flexa Daltro Barreto32198477300Emerson LuÃs Lemos Marinho07303416315Ricardo Brito Soares00000000003http://lattes.cnpq.br/243908939033382234043977300SÃrgio GonÃalves de MirandaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Economia - CAENUFCBRDesigualdade DistribuiÃÃo de Renda DecomposiÃÃo do Ãndice de GiniInequality Income distribution Decomposition of the Gini indexECONOMIAEste trabalho utiliza dados da PNAD para evidenciar o comportamento da desigualdade da distribuiÃÃo de renda nos estados do Nordeste, utilizando como medida o Ãndice de Gini dos anos de 2001 e 2008. Concluiu-se que houve uma melhoria da distribuiÃÃo de renda no Brasil, nas cinco grandes regiÃes do paÃs e nos nove estados do Nordeste nesse perÃodo. Utilizando-se a metodologia proposta por Hoffmann (2006) para decomposiÃÃo do Ãndice de Gini, foi avaliada a contribuiÃÃo de cada parcela da renda familiar per capita para esta queda do Ãndice de Gini. Estima-se que a grande responsÃvel pela queda da desigualdade foi a renda oriunda do trabalho, com participaÃÃo de 67% na queda do Ãndice no Brasil e 46% no Nordeste. Essa primazia da renda do trabalho ocorreu em cinco estados nordestinos: Rio Grande do Norte (66,92%), Cearà (62,56%), Pernambuco (58,76%), MaranhÃo (43,89%) e Sergipe (34,58%). No Piauà (63,31%) e na Bahia (50,74%), a parcela que contÃm a renda de juros, aplicaÃÃes e transferÃncias oficiais foi a maior responsÃvel pela reduÃÃo da desigualdade de renda. Jà em Alagoas e ParaÃba a maior contribuiÃÃo veio da renda de aposentadorias e pensÃes, com percentual de 119,59% e 60,27%, respectivamente, de participaÃÃo na queda do Ãndice de Gini. Apesar da renda do trabalho ter sido aquela com maior contribuiÃÃo para a queda da concentraÃÃo de renda no Nordeste, nÃo se pode desprezar o peso da renda advinda de juros, aplicaÃÃes e transferÃncias oficiais nesse processo, pois a mÃdia da contribuiÃÃo desta parcela na queda do Gini na regiÃo à mais que o dobro da participaÃÃo nacional. Essa contribuiÃÃo elevada ocorre mesmo com uma participaÃÃo relativamente baixa na formaÃÃo da renda, que atinge o pico de 4,22% da Renda Familiar Per Capita no estado de Alagoas.This study uses data from the Statistical Officeâs annual national sample survey of Brazil (PNAD) to elucidate inequality of income distribution behavior in the Northeastern states using the Gini index for the years of 2001 and 2008 as standards. It has been concluded that income distribution in Brazil had been improved in the five large country regions and nine Northeastern states in this period. Using the methodology proposed by Hoffmann (2006) to decompose the Gini index, the contribution for each portion of family income per capita for the fall of the Gini index have been evaluated. It has been estimated that the major cause for the drop in inequality was the income from employment contributing 67% in the Brazilian fall and 46% in the Northeastern. This primacy of labor income occurred in five Northeastern states: Rio Grande do Norte (66.92%), Cearà (62.56%), Pernambuco (58.76%), MaranhÃo (43.89%) and Sergipe (34,58%). In Piauà (63.31%) and Bahia (50.74%), the portion that contains interest income, applications and official transfers were the main responsible for the reduction in income inequality. From another standpoint, in Alagoas and in Paraiba the largest contribution came from retirement income, with percentage of 119.59% and 60.27% stake, respectively. Although labor income have been the one with the largest contribution to the fall of income concentration in the Northeast, one can not disregard the weight of income arising from interest, applications and official transfers in the process, since the average contribution of this installment in the fall of the Gini in the region is more than double of national participation. This high contribution occurs even with a relatively low participation in the formation of income, which reaches a peak of 4.22% of family income per capita the state of Alagoas.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6204application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:19:15Zmail@mail.com - |
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This study uses data from the Statistical Officeâs annual national sample survey of Brazil (PNAD) to elucidate inequality of income distribution behavior in the Northeastern states using the Gini index for the years of 2001 and 2008 as standards. It has been concluded that income distribution in Brazil had been improved in the five large country regions and nine Northeastern states in this period. Using the methodology proposed by Hoffmann (2006) to decompose the Gini index, the contribution for each portion of family income per capita for the fall of the Gini index have been evaluated. It has been estimated that the major cause for the drop in inequality was the income from employment contributing 67% in the Brazilian fall and 46% in the Northeastern. This primacy of labor income occurred in five Northeastern states: Rio Grande do Norte (66.92%), Cearà (62.56%), Pernambuco (58.76%), MaranhÃo (43.89%) and Sergipe (34,58%). In Piauà (63.31%) and Bahia (50.74%), the portion that contains interest income, applications and official transfers were the main responsible for the reduction in income inequality. From another standpoint, in Alagoas and in Paraiba the largest contribution came from retirement income, with percentage of 119.59% and 60.27% stake, respectively. Although labor income have been the one with the largest contribution to the fall of income concentration in the Northeast, one can not disregard the weight of income arising from interest, applications and official transfers in the process, since the average contribution of this installment in the fall of the Gini in the region is more than double of national participation. This high contribution occurs even with a relatively low participation in the formation of income, which reaches a peak of 4.22% of family income per capita the state of Alagoas. |
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