AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AntÃnia Suele de Souza Alves Pereira
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3955
Resumo: Neste trabalho, abordamos as anÃforas indiretas e associativas, fazendo uma rediscussÃo dos critÃrios classificatÃrios desses tipos de anÃfora. Analisamos o fenÃmeno anafÃrico, indo alÃm do que à determinado nas classificaÃÃes encontradas. Observamos que considerar apenas o aspecto formal como fator definicional ou distintivo das anÃforas indiretas e associativas à insuficiente para descrever um fenÃmeno tÃo amplo quanto o anafÃrico. Temos como objetivo comprovar que o que distingue uma anÃfora da outra sÃo os nÃveis de inferÃncia realizados nas suas realizaÃÃes/interpretaÃÃes. Para embasar a tese de que nÃo hà uma classificaÃÃo bipolar de anÃfora indireta e anÃfora associativa, utilizamos como base teÃrica a Teoria da Acessibilidade, de Ariel (1996, 1998, 2001), por considerarmos o aspecto cognitivo do processo anafÃrico o mais relevante. Argumentamos que o que ocorre nas diferentes formas existentes de tais expressÃes anafÃricas sÃo nÃveis diferentes de inferenciaÃÃo, estabelecendo, de acordo com o percurso cognitivo feito para a interpretaÃÃo da anÃfora, uma escalaridade, e nÃo uma distinÃÃo. Utilizamos como procedimentos metodolÃgicos a anÃlise das definiÃÃes e dos critÃrios dados pelos autores para diferenciar uma anÃfora indireta de uma associativa; a verificaÃÃo dos aspectos relevantes nessas definiÃÃes e a reconsideraÃÃo dos conceitos e dos exemplos da literatura sobre o assunto a partir da Teoria da Acessibilidade, enfatizando os aspectos cognitivo e interacional na realizaÃÃo e/ou interpretaÃÃo de uma anÃfora. Constatamos que nÃo à a forma que distingue tais expressÃes, mas, sim, os aspectos sociocognitivos interacionais, o que trouxe um alargamento nos critÃrios que devem ser considerados para a classificaÃÃo das anÃforas.
id UFC_cc3aa55c9a2cd10f600d4993a6013940
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:3076
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios Indirect Anaphors: a Rediscussion about Classificatory Criteria 2009-12-03MÃnica MagalhÃes Cavalcante22052798315Maria Helenice AraÃjo Costa23143860359 http://lattes.cnpq.br/5246373482517751 MÃrcia Teixeira Nogueira3844982035900163725306http://lattes.cnpq.br/2301739327239489 AntÃnia Suele de Souza Alves PereiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃsticaUFCBRReferenciaÃÃo AnÃfora Indireta AnÃfora Associativa Teoria da AcessibilidadeReferentiation Indirect Anaphor Associative Anaphor Theory of AccessibilityLINGUISTICANeste trabalho, abordamos as anÃforas indiretas e associativas, fazendo uma rediscussÃo dos critÃrios classificatÃrios desses tipos de anÃfora. Analisamos o fenÃmeno anafÃrico, indo alÃm do que à determinado nas classificaÃÃes encontradas. Observamos que considerar apenas o aspecto formal como fator definicional ou distintivo das anÃforas indiretas e associativas à insuficiente para descrever um fenÃmeno tÃo amplo quanto o anafÃrico. Temos como objetivo comprovar que o que distingue uma anÃfora da outra sÃo os nÃveis de inferÃncia realizados nas suas realizaÃÃes/interpretaÃÃes. Para embasar a tese de que nÃo hà uma classificaÃÃo bipolar de anÃfora indireta e anÃfora associativa, utilizamos como base teÃrica a Teoria da Acessibilidade, de Ariel (1996, 1998, 2001), por considerarmos o aspecto cognitivo do processo anafÃrico o mais relevante. Argumentamos que o que ocorre nas diferentes formas existentes de tais expressÃes anafÃricas sÃo nÃveis diferentes de inferenciaÃÃo, estabelecendo, de acordo com o percurso cognitivo feito para a interpretaÃÃo da anÃfora, uma escalaridade, e nÃo uma distinÃÃo. Utilizamos como procedimentos metodolÃgicos a anÃlise das definiÃÃes e dos critÃrios dados pelos autores para diferenciar uma anÃfora indireta de uma associativa; a verificaÃÃo dos aspectos relevantes nessas definiÃÃes e a reconsideraÃÃo dos conceitos e dos exemplos da literatura sobre o assunto a partir da Teoria da Acessibilidade, enfatizando os aspectos cognitivo e interacional na realizaÃÃo e/ou interpretaÃÃo de uma anÃfora. Constatamos que nÃo à a forma que distingue tais expressÃes, mas, sim, os aspectos sociocognitivos interacionais, o que trouxe um alargamento nos critÃrios que devem ser considerados para a classificaÃÃo das anÃforas. In this study we work with indirect and associative anaphors, making a rediscussion of its classificatory criteria. We analyze the anaphoric phenomenon, going beyond what is determined in the found classification. We observed that considering only the formal aspect as a definition or a distinctive factor of indirect and associative anaphors is insufficient to describe such a wide phenomenon as the anaphoric one is. Our aims are to prove that what distinguishes one anaphor from the other are the levels of inference which are applied in its realizations/interpretations. To support the thesis that there is no bipolar classification between indirect and associate anaphors, we use the Theory of Accessibility (ARIEL, 1996, 1998, 2001), because we consider the cognitive aspect of the anaphoric process as the most important one. We argue that what happens in the different existent forms of these anaphoric expressions are different levels of inferentiation, establishing a scale, and not a distinction, according to the cognitive course which is done to interpret the anaphor. Our methodological procedures are the analyzes of the definitions and the criteria used by the authors to differ one indirect anaphor from an associative one; the verification of relevant aspects in these definitions; and the reconsideration of the concepts and examples of the literature about this theme based on the Theory of Accessibility, emphasizing the cognitive and interactional aspects in the realization/interpretation of an anaphor. We conclude that the form does not distinguish those expressions, but the interactional sociocognitive aspects, which brought an expansion of the criteria that must be considered in the anaphor classification.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiornÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3955application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:17:00Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Indirect Anaphors: a Rediscussion about Classificatory Criteria
title AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios
spellingShingle AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios
AntÃnia Suele de Souza Alves Pereira
ReferenciaÃÃo
AnÃfora Indireta
AnÃfora Associativa
Teoria da Acessibilidade
Referentiation
Indirect Anaphor
Associative Anaphor
Theory of Accessibility
LINGUISTICA
title_short AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios
title_full AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios
title_fullStr AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios
title_full_unstemmed AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios
title_sort AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios
author AntÃnia Suele de Souza Alves Pereira
author_facet AntÃnia Suele de Souza Alves Pereira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MÃnica MagalhÃes Cavalcante
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 22052798315
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Maria Helenice AraÃjo Costa
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 23143860359
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5246373482517751
dc.contributor.referee2.fl_str_mv MÃrcia Teixeira Nogueira
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 38449820359
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 00163725306
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2301739327239489
dc.contributor.author.fl_str_mv AntÃnia Suele de Souza Alves Pereira
contributor_str_mv MÃnica MagalhÃes Cavalcante
Maria Helenice AraÃjo Costa
MÃrcia Teixeira Nogueira
dc.subject.por.fl_str_mv ReferenciaÃÃo
AnÃfora Indireta
AnÃfora Associativa
Teoria da Acessibilidade
topic ReferenciaÃÃo
AnÃfora Indireta
AnÃfora Associativa
Teoria da Acessibilidade
Referentiation
Indirect Anaphor
Associative Anaphor
Theory of Accessibility
LINGUISTICA
dc.subject.eng.fl_str_mv Referentiation
Indirect Anaphor
Associative Anaphor
Theory of Accessibility
dc.subject.cnpq.fl_str_mv LINGUISTICA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
nÃo hÃ
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv Neste trabalho, abordamos as anÃforas indiretas e associativas, fazendo uma rediscussÃo dos critÃrios classificatÃrios desses tipos de anÃfora. Analisamos o fenÃmeno anafÃrico, indo alÃm do que à determinado nas classificaÃÃes encontradas. Observamos que considerar apenas o aspecto formal como fator definicional ou distintivo das anÃforas indiretas e associativas à insuficiente para descrever um fenÃmeno tÃo amplo quanto o anafÃrico. Temos como objetivo comprovar que o que distingue uma anÃfora da outra sÃo os nÃveis de inferÃncia realizados nas suas realizaÃÃes/interpretaÃÃes. Para embasar a tese de que nÃo hà uma classificaÃÃo bipolar de anÃfora indireta e anÃfora associativa, utilizamos como base teÃrica a Teoria da Acessibilidade, de Ariel (1996, 1998, 2001), por considerarmos o aspecto cognitivo do processo anafÃrico o mais relevante. Argumentamos que o que ocorre nas diferentes formas existentes de tais expressÃes anafÃricas sÃo nÃveis diferentes de inferenciaÃÃo, estabelecendo, de acordo com o percurso cognitivo feito para a interpretaÃÃo da anÃfora, uma escalaridade, e nÃo uma distinÃÃo. Utilizamos como procedimentos metodolÃgicos a anÃlise das definiÃÃes e dos critÃrios dados pelos autores para diferenciar uma anÃfora indireta de uma associativa; a verificaÃÃo dos aspectos relevantes nessas definiÃÃes e a reconsideraÃÃo dos conceitos e dos exemplos da literatura sobre o assunto a partir da Teoria da Acessibilidade, enfatizando os aspectos cognitivo e interacional na realizaÃÃo e/ou interpretaÃÃo de uma anÃfora. Constatamos que nÃo à a forma que distingue tais expressÃes, mas, sim, os aspectos sociocognitivos interacionais, o que trouxe um alargamento nos critÃrios que devem ser considerados para a classificaÃÃo das anÃforas.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv In this study we work with indirect and associative anaphors, making a rediscussion of its classificatory criteria. We analyze the anaphoric phenomenon, going beyond what is determined in the found classification. We observed that considering only the formal aspect as a definition or a distinctive factor of indirect and associative anaphors is insufficient to describe such a wide phenomenon as the anaphoric one is. Our aims are to prove that what distinguishes one anaphor from the other are the levels of inference which are applied in its realizations/interpretations. To support the thesis that there is no bipolar classification between indirect and associate anaphors, we use the Theory of Accessibility (ARIEL, 1996, 1998, 2001), because we consider the cognitive aspect of the anaphoric process as the most important one. We argue that what happens in the different existent forms of these anaphoric expressions are different levels of inferentiation, establishing a scale, and not a distinction, according to the cognitive course which is done to interpret the anaphor. Our methodological procedures are the analyzes of the definitions and the criteria used by the authors to differ one indirect anaphor from an associative one; the verification of relevant aspects in these definitions; and the reconsideration of the concepts and examples of the literature about this theme based on the Theory of Accessibility, emphasizing the cognitive and interactional aspects in the realization/interpretation of an anaphor. We conclude that the form does not distinguish those expressions, but the interactional sociocognitive aspects, which brought an expansion of the criteria that must be considered in the anaphor classification.
description Neste trabalho, abordamos as anÃforas indiretas e associativas, fazendo uma rediscussÃo dos critÃrios classificatÃrios desses tipos de anÃfora. Analisamos o fenÃmeno anafÃrico, indo alÃm do que à determinado nas classificaÃÃes encontradas. Observamos que considerar apenas o aspecto formal como fator definicional ou distintivo das anÃforas indiretas e associativas à insuficiente para descrever um fenÃmeno tÃo amplo quanto o anafÃrico. Temos como objetivo comprovar que o que distingue uma anÃfora da outra sÃo os nÃveis de inferÃncia realizados nas suas realizaÃÃes/interpretaÃÃes. Para embasar a tese de que nÃo hà uma classificaÃÃo bipolar de anÃfora indireta e anÃfora associativa, utilizamos como base teÃrica a Teoria da Acessibilidade, de Ariel (1996, 1998, 2001), por considerarmos o aspecto cognitivo do processo anafÃrico o mais relevante. Argumentamos que o que ocorre nas diferentes formas existentes de tais expressÃes anafÃricas sÃo nÃveis diferentes de inferenciaÃÃo, estabelecendo, de acordo com o percurso cognitivo feito para a interpretaÃÃo da anÃfora, uma escalaridade, e nÃo uma distinÃÃo. Utilizamos como procedimentos metodolÃgicos a anÃlise das definiÃÃes e dos critÃrios dados pelos autores para diferenciar uma anÃfora indireta de uma associativa; a verificaÃÃo dos aspectos relevantes nessas definiÃÃes e a reconsideraÃÃo dos conceitos e dos exemplos da literatura sobre o assunto a partir da Teoria da Acessibilidade, enfatizando os aspectos cognitivo e interacional na realizaÃÃo e/ou interpretaÃÃo de uma anÃfora. Constatamos que nÃo à a forma que distingue tais expressÃes, mas, sim, os aspectos sociocognitivos interacionais, o que trouxe um alargamento nos critÃrios que devem ser considerados para a classificaÃÃo das anÃforas.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-12-03
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
status_str publishedVersion
format masterThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3955
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3955
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃstica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295134890065920