AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PatrÃcia Bezerra Gomes
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=271
Resumo: AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (tipi) em camundongos. PATRÃCIA BEZERRA GOMES. Orientador: Profa. Dra. Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa. DissertaÃÃo de Mestrado. Curso de PÃs-graduaÃÃo em Farmacologia. Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFC, 2006. Petiveria alliacea L. à um arbusto da famÃlia Phytolaccaceae, usada popularmente na medicina folclÃrica para o tratamento de uma ampla variedade de doenÃas nas AmÃricas do Sul e Central. As fraÃÃes acetato (FA), hexÃnica (FH), hidroalcoÃlica (FHA) e hidroalcoÃlica precipitada (FHAppt) da raiz do tipi foram estudadas para investigar suas propriedades farmacolÃgicas, nos modelos de nocicepÃÃo (contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, formalina a 1% e placa quente) e nos modelos comportamentais clÃssicos (campo aberto, labirinto em cruz elevado- LCE, rota rod, tempo de sono induzido por pentobarbital, nado forÃado e convulsÃes induzidas por pentilenotetrazol- PTZ). Foram analisados tambÃm os fitoconstituintes presentes no tipi, os efeitos farmacolÃgicos gerais e sua toxicidade aguda. As fraÃÃes foram administradas, via oral (v.o.) e/ou intraperitoneal (i.p.), nas doses de 100 e 200 mg/kg, em camundongos fÃmeas. A abordagem fitoquÃmica das fraÃÃes de Petiveria alliacea revelou a presenÃa de alcalÃides em FA, cumarinas em FA, FHA e FHAppt, saponinas e triterpenos em FA, FH, FHA e FHAppt. O extrato hidroalcoÃlico (500, 1000, 1500 e 2000 mg/kg, i.p.; 1000, 2000, 3000 e 4000 mg/kg, v.o.) do tipi apresentou uma baixa toxicidade e os parÃmetros mais visualizados foram analgesia, diminuiÃÃo da motilidade e passividade. Todas as fraÃÃes inibiram as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico. FA (200 mg/kg, i.p.), FH e FHAppt (100 e 200 mg/kg, i.p.), reduziram a nocicepÃÃo produzida pela formalina na 1 e 2 fases. FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.) apresentou uma inibiÃÃo significativa na 1 fase deste teste, indicando um possÃvel efeito antinociceptivo. O efeito antinociceptivo produzido por FHAppt (200 mg/kg, i.p.) foi revertido pela naloxona (2mg/kg, s.c.), mostrando uma possÃvel participaÃÃo do sistema opiÃide neste processo. Nenhum efeito significativo foi observado no teste da placa quente. Todas as fraÃÃes do tipi induziram uma diminuiÃÃo significativa na atividade locomotora, rearing e grooming no teste do campo aberto, sugerindo uma possÃvel aÃÃo depressora central. Nenhum efeito significativo foi evidenciado na coordenaÃÃo motora dos animais no teste do rota rod. No LCE, FA (100 e 200 mg/kg, v.o.) reduziu o NEBA (n de entradas nos braÃos abertos) e o TPBA (tempo de permanÃncia nos braÃos abertos). FA, FH e FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.), FHAppt (200mg/kg, i.p.) apresentaram uma significativa reduÃÃo do TPBA, indicando uma ausÃncia do efeito ansiolÃtico. As fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea promoveram um aumento significativo do tempo de imobilidade dos camundongos no teste do nado forÃado. AlÃm disso, corroborando estes resultados, as fraÃÃes causaram um prolongamento do tempo de sono induzido por pentobarbital, confirmando um provÃvel efeito sedativo e depressor central. Os efeitos neurofarmacolÃgicos de FHA (200 mg/kg, i.p.), observados nos testes do campo aberto e tempo de sono, nÃo foram revertidos com a administraÃÃo de flumazenil (2,5 mg/kg, i.p.), indicando que o mecanismo de aÃÃo de FHA, provavelmente, nÃo està relacionado com a participaÃÃo dos receptores GABAÃrgicos. Todas as fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea aumentaram a latÃncia da 1 convulsÃo e o tempo de morte das convulsÃes induzidas por PTZ nos animais, confirmando seu uso popular como anticonvulsivante. Os resultados mostraram que as diferentes fraÃÃes de Petiveria alliacea L. possuem significativo potencial antinociceptivo, sedativo, depressor e anticonvulsivante, devido à presenÃa destes constituintes, dando suporte ao uso da medicina folclÃrica desta planta.
id UFC_cd6d7b3582515083bf43e05a5028b127
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:199
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongosEvaluation of the central and antinociceptive effects of isolated fractions from the root of Petiveria alliacea L. (tipi) in mice. 2006-03-24Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa31636020372http://lattes.cnpq.br/1180465052181572Adriana Rolim Campos Barros73902500387http://lattes.cnpq.br/3791336333658295 SilvÃnia Maria Mendes Vasconcelos29943183349http://lattes.cnpq.br/826426806093087969844461391http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4792076D0PatrÃcia Bezerra GomesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRPetiveria alliacea Tipi PhytolaccaceaePetiveria alliacea tipi PhytolaccaceaeFARMACIAAvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (tipi) em camundongos. PATRÃCIA BEZERRA GOMES. Orientador: Profa. Dra. Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa. DissertaÃÃo de Mestrado. Curso de PÃs-graduaÃÃo em Farmacologia. Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFC, 2006. Petiveria alliacea L. à um arbusto da famÃlia Phytolaccaceae, usada popularmente na medicina folclÃrica para o tratamento de uma ampla variedade de doenÃas nas AmÃricas do Sul e Central. As fraÃÃes acetato (FA), hexÃnica (FH), hidroalcoÃlica (FHA) e hidroalcoÃlica precipitada (FHAppt) da raiz do tipi foram estudadas para investigar suas propriedades farmacolÃgicas, nos modelos de nocicepÃÃo (contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, formalina a 1% e placa quente) e nos modelos comportamentais clÃssicos (campo aberto, labirinto em cruz elevado- LCE, rota rod, tempo de sono induzido por pentobarbital, nado forÃado e convulsÃes induzidas por pentilenotetrazol- PTZ). Foram analisados tambÃm os fitoconstituintes presentes no tipi, os efeitos farmacolÃgicos gerais e sua toxicidade aguda. As fraÃÃes foram administradas, via oral (v.o.) e/ou intraperitoneal (i.p.), nas doses de 100 e 200 mg/kg, em camundongos fÃmeas. A abordagem fitoquÃmica das fraÃÃes de Petiveria alliacea revelou a presenÃa de alcalÃides em FA, cumarinas em FA, FHA e FHAppt, saponinas e triterpenos em FA, FH, FHA e FHAppt. O extrato hidroalcoÃlico (500, 1000, 1500 e 2000 mg/kg, i.p.; 1000, 2000, 3000 e 4000 mg/kg, v.o.) do tipi apresentou uma baixa toxicidade e os parÃmetros mais visualizados foram analgesia, diminuiÃÃo da motilidade e passividade. Todas as fraÃÃes inibiram as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico. FA (200 mg/kg, i.p.), FH e FHAppt (100 e 200 mg/kg, i.p.), reduziram a nocicepÃÃo produzida pela formalina na 1 e 2 fases. FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.) apresentou uma inibiÃÃo significativa na 1 fase deste teste, indicando um possÃvel efeito antinociceptivo. O efeito antinociceptivo produzido por FHAppt (200 mg/kg, i.p.) foi revertido pela naloxona (2mg/kg, s.c.), mostrando uma possÃvel participaÃÃo do sistema opiÃide neste processo. Nenhum efeito significativo foi observado no teste da placa quente. Todas as fraÃÃes do tipi induziram uma diminuiÃÃo significativa na atividade locomotora, rearing e grooming no teste do campo aberto, sugerindo uma possÃvel aÃÃo depressora central. Nenhum efeito significativo foi evidenciado na coordenaÃÃo motora dos animais no teste do rota rod. No LCE, FA (100 e 200 mg/kg, v.o.) reduziu o NEBA (n de entradas nos braÃos abertos) e o TPBA (tempo de permanÃncia nos braÃos abertos). FA, FH e FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.), FHAppt (200mg/kg, i.p.) apresentaram uma significativa reduÃÃo do TPBA, indicando uma ausÃncia do efeito ansiolÃtico. As fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea promoveram um aumento significativo do tempo de imobilidade dos camundongos no teste do nado forÃado. AlÃm disso, corroborando estes resultados, as fraÃÃes causaram um prolongamento do tempo de sono induzido por pentobarbital, confirmando um provÃvel efeito sedativo e depressor central. Os efeitos neurofarmacolÃgicos de FHA (200 mg/kg, i.p.), observados nos testes do campo aberto e tempo de sono, nÃo foram revertidos com a administraÃÃo de flumazenil (2,5 mg/kg, i.p.), indicando que o mecanismo de aÃÃo de FHA, provavelmente, nÃo està relacionado com a participaÃÃo dos receptores GABAÃrgicos. Todas as fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea aumentaram a latÃncia da 1 convulsÃo e o tempo de morte das convulsÃes induzidas por PTZ nos animais, confirmando seu uso popular como anticonvulsivante. Os resultados mostraram que as diferentes fraÃÃes de Petiveria alliacea L. possuem significativo potencial antinociceptivo, sedativo, depressor e anticonvulsivante, devido à presenÃa destes constituintes, dando suporte ao uso da medicina folclÃrica desta planta. Evaluation of the central and antinociceptive effects of isolated fractions from the root of Petiveria alliacea L. (tipi) in mice. PATRÃCIA BEZERRA GOMES. Supervisor: Profa. Dra. Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa. Master Dissertation. Course of Post-graduation in Pharmacology. Department of Physiology and Pharmacology, UFC, 2006. Petiveria alliacea L. a shrub from Phytolaccaceae family, is popularly used in folk medicine for treating a wide variety of disorders in South and Central America. The acetate (FA), hexanic (FH), hydroalcoholic (FHA) and precipitated hydroalcoholic (FHAppt) fractions from the root of tipi were studied to investigate its pharmacological properties in animals nocicepcion models (abdominal contractions induced by acetic acid, formalin 1% and hot plate tests) and in the classical behavioral models (open-field, elevated plus maze- EPM, rota rod, barbiturate-induced sleeping time, forced swimming and pentylenetetrazole (PTZ)-induced convulsions tests). Were analyzed the phytoconstituents presents in it, the general pharmacological effects and acute toxicity. The fractions were administered orally (p.o.) and/or intraperitoneally (i.p.), at single doses of 100 and 200 mg/kg, in female mice. The phytochemical approach of the fractions from Petiveria alliacea demonstrated the presence of alkaloids in FA, coumarins in FA, FHA and FHAppt, saponins and triterpenes in FA, FH, FHA and FHAppt. The hidroalcoholic extract (500, 1000, 1500 and 2000 mg/kg, i.p.; 1000, 2000, 3000 and 4000 mg/kg, p.o.) of the tipi presented a low toxicity and the parameters more visualized were analgesic, decrease in locomotor activity and passive behavior. All the fractions inhibited the abdominal contractions induced by acetic acid. FA (200 mg/kg, i.p.), FH and FHAppt (100 and 200 mg/kg, i.p.), reduced the nocicepcion produced by formalin in the 1st and 2nd phases. FHA (100 and 200 mg/kg, i.p.) presented a significant inhibition on the 1st phase, of this test, indicating a possible antinociceptive effect. The antinociceptive effect produced by FHAppt (200 mg/kg, i.p.) was reversed by naloxone (2 mg/kg, s.c.), showing the participation of the opioid system in this process. No significant effect was observed in the hot plate test. All the fractions of tipi induced a significant decrease in the locomotor activity, rearing and grooming in the open field test, suggesting a possible central depressant action. No significant effect was evident on motor coordination of the animals in the rota rod test. On LCE, FA (100 and 200 mg/kg, p.o.) decreased the NEOA (n of entries in the open arms) and the TPOA (time of permanence in the open arms). FA, FH and FHA (100 and 200 mg/kg, i.p.), FHAppt (200mg/kg, i.p.) presented a significant reduction of the TPOA, indicating an absence of anxiolytic effect. The fractions from the root of Petiveria alliacea promoted a significant increase in the immobility time of the mice in the forced swimming test. Moreover, corroborating these results, as caused a prolongation of the pentobarbital-induced sleeping time, confirmed a probable sedative and central depressant effect. The neuropharmacological effects of the FHA (200 mg/kg, i.p.), observed in the open field and barbiturate-induced sleeping time tests, werenât reverted with the administration of the flumazenil (2.5 mg/kg, i.p.), indicating that the mechanism of action of the FHA, probably didnât related with the participation of the GABAergic receptors. All the fractions of Petiveria alliacea increased the latency to the first convulsion and the lethal time of the PTZ-induced convulsions test in the animals, confirmed its popular use as anticonvulsant. Results showed that the different fractions of Petiveria alliacea L. have significant antinociceptive, sedative, depressant and anticonvulsant potentials, due to presence in this constituents, supporting folk medicine use of this plant. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=271application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:21Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Evaluation of the central and antinociceptive effects of isolated fractions from the root of Petiveria alliacea L. (tipi) in mice.
title AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos
spellingShingle AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos
PatrÃcia Bezerra Gomes
Petiveria alliacea
Tipi
Phytolaccaceae
Petiveria alliacea
tipi
Phytolaccaceae
FARMACIA
title_short AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos
title_full AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos
title_fullStr AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos
title_full_unstemmed AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos
title_sort AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos
author PatrÃcia Bezerra Gomes
author_facet PatrÃcia Bezerra Gomes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 31636020372
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1180465052181572
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Adriana Rolim Campos Barros
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 73902500387
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3791336333658295
dc.contributor.referee2.fl_str_mv SilvÃnia Maria Mendes Vasconcelos
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 29943183349
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8264268060930879
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 69844461391
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4792076D0
dc.contributor.author.fl_str_mv PatrÃcia Bezerra Gomes
contributor_str_mv Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa
Adriana Rolim Campos Barros
SilvÃnia Maria Mendes Vasconcelos
dc.subject.por.fl_str_mv Petiveria alliacea
Tipi
Phytolaccaceae
topic Petiveria alliacea
Tipi
Phytolaccaceae
Petiveria alliacea
tipi
Phytolaccaceae
FARMACIA
dc.subject.eng.fl_str_mv Petiveria alliacea
tipi
Phytolaccaceae
dc.subject.cnpq.fl_str_mv FARMACIA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (tipi) em camundongos. PATRÃCIA BEZERRA GOMES. Orientador: Profa. Dra. Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa. DissertaÃÃo de Mestrado. Curso de PÃs-graduaÃÃo em Farmacologia. Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFC, 2006. Petiveria alliacea L. à um arbusto da famÃlia Phytolaccaceae, usada popularmente na medicina folclÃrica para o tratamento de uma ampla variedade de doenÃas nas AmÃricas do Sul e Central. As fraÃÃes acetato (FA), hexÃnica (FH), hidroalcoÃlica (FHA) e hidroalcoÃlica precipitada (FHAppt) da raiz do tipi foram estudadas para investigar suas propriedades farmacolÃgicas, nos modelos de nocicepÃÃo (contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, formalina a 1% e placa quente) e nos modelos comportamentais clÃssicos (campo aberto, labirinto em cruz elevado- LCE, rota rod, tempo de sono induzido por pentobarbital, nado forÃado e convulsÃes induzidas por pentilenotetrazol- PTZ). Foram analisados tambÃm os fitoconstituintes presentes no tipi, os efeitos farmacolÃgicos gerais e sua toxicidade aguda. As fraÃÃes foram administradas, via oral (v.o.) e/ou intraperitoneal (i.p.), nas doses de 100 e 200 mg/kg, em camundongos fÃmeas. A abordagem fitoquÃmica das fraÃÃes de Petiveria alliacea revelou a presenÃa de alcalÃides em FA, cumarinas em FA, FHA e FHAppt, saponinas e triterpenos em FA, FH, FHA e FHAppt. O extrato hidroalcoÃlico (500, 1000, 1500 e 2000 mg/kg, i.p.; 1000, 2000, 3000 e 4000 mg/kg, v.o.) do tipi apresentou uma baixa toxicidade e os parÃmetros mais visualizados foram analgesia, diminuiÃÃo da motilidade e passividade. Todas as fraÃÃes inibiram as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico. FA (200 mg/kg, i.p.), FH e FHAppt (100 e 200 mg/kg, i.p.), reduziram a nocicepÃÃo produzida pela formalina na 1 e 2 fases. FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.) apresentou uma inibiÃÃo significativa na 1 fase deste teste, indicando um possÃvel efeito antinociceptivo. O efeito antinociceptivo produzido por FHAppt (200 mg/kg, i.p.) foi revertido pela naloxona (2mg/kg, s.c.), mostrando uma possÃvel participaÃÃo do sistema opiÃide neste processo. Nenhum efeito significativo foi observado no teste da placa quente. Todas as fraÃÃes do tipi induziram uma diminuiÃÃo significativa na atividade locomotora, rearing e grooming no teste do campo aberto, sugerindo uma possÃvel aÃÃo depressora central. Nenhum efeito significativo foi evidenciado na coordenaÃÃo motora dos animais no teste do rota rod. No LCE, FA (100 e 200 mg/kg, v.o.) reduziu o NEBA (n de entradas nos braÃos abertos) e o TPBA (tempo de permanÃncia nos braÃos abertos). FA, FH e FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.), FHAppt (200mg/kg, i.p.) apresentaram uma significativa reduÃÃo do TPBA, indicando uma ausÃncia do efeito ansiolÃtico. As fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea promoveram um aumento significativo do tempo de imobilidade dos camundongos no teste do nado forÃado. AlÃm disso, corroborando estes resultados, as fraÃÃes causaram um prolongamento do tempo de sono induzido por pentobarbital, confirmando um provÃvel efeito sedativo e depressor central. Os efeitos neurofarmacolÃgicos de FHA (200 mg/kg, i.p.), observados nos testes do campo aberto e tempo de sono, nÃo foram revertidos com a administraÃÃo de flumazenil (2,5 mg/kg, i.p.), indicando que o mecanismo de aÃÃo de FHA, provavelmente, nÃo està relacionado com a participaÃÃo dos receptores GABAÃrgicos. Todas as fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea aumentaram a latÃncia da 1 convulsÃo e o tempo de morte das convulsÃes induzidas por PTZ nos animais, confirmando seu uso popular como anticonvulsivante. Os resultados mostraram que as diferentes fraÃÃes de Petiveria alliacea L. possuem significativo potencial antinociceptivo, sedativo, depressor e anticonvulsivante, devido à presenÃa destes constituintes, dando suporte ao uso da medicina folclÃrica desta planta.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv Evaluation of the central and antinociceptive effects of isolated fractions from the root of Petiveria alliacea L. (tipi) in mice. PATRÃCIA BEZERRA GOMES. Supervisor: Profa. Dra. Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa. Master Dissertation. Course of Post-graduation in Pharmacology. Department of Physiology and Pharmacology, UFC, 2006. Petiveria alliacea L. a shrub from Phytolaccaceae family, is popularly used in folk medicine for treating a wide variety of disorders in South and Central America. The acetate (FA), hexanic (FH), hydroalcoholic (FHA) and precipitated hydroalcoholic (FHAppt) fractions from the root of tipi were studied to investigate its pharmacological properties in animals nocicepcion models (abdominal contractions induced by acetic acid, formalin 1% and hot plate tests) and in the classical behavioral models (open-field, elevated plus maze- EPM, rota rod, barbiturate-induced sleeping time, forced swimming and pentylenetetrazole (PTZ)-induced convulsions tests). Were analyzed the phytoconstituents presents in it, the general pharmacological effects and acute toxicity. The fractions were administered orally (p.o.) and/or intraperitoneally (i.p.), at single doses of 100 and 200 mg/kg, in female mice. The phytochemical approach of the fractions from Petiveria alliacea demonstrated the presence of alkaloids in FA, coumarins in FA, FHA and FHAppt, saponins and triterpenes in FA, FH, FHA and FHAppt. The hidroalcoholic extract (500, 1000, 1500 and 2000 mg/kg, i.p.; 1000, 2000, 3000 and 4000 mg/kg, p.o.) of the tipi presented a low toxicity and the parameters more visualized were analgesic, decrease in locomotor activity and passive behavior. All the fractions inhibited the abdominal contractions induced by acetic acid. FA (200 mg/kg, i.p.), FH and FHAppt (100 and 200 mg/kg, i.p.), reduced the nocicepcion produced by formalin in the 1st and 2nd phases. FHA (100 and 200 mg/kg, i.p.) presented a significant inhibition on the 1st phase, of this test, indicating a possible antinociceptive effect. The antinociceptive effect produced by FHAppt (200 mg/kg, i.p.) was reversed by naloxone (2 mg/kg, s.c.), showing the participation of the opioid system in this process. No significant effect was observed in the hot plate test. All the fractions of tipi induced a significant decrease in the locomotor activity, rearing and grooming in the open field test, suggesting a possible central depressant action. No significant effect was evident on motor coordination of the animals in the rota rod test. On LCE, FA (100 and 200 mg/kg, p.o.) decreased the NEOA (n of entries in the open arms) and the TPOA (time of permanence in the open arms). FA, FH and FHA (100 and 200 mg/kg, i.p.), FHAppt (200mg/kg, i.p.) presented a significant reduction of the TPOA, indicating an absence of anxiolytic effect. The fractions from the root of Petiveria alliacea promoted a significant increase in the immobility time of the mice in the forced swimming test. Moreover, corroborating these results, as caused a prolongation of the pentobarbital-induced sleeping time, confirmed a probable sedative and central depressant effect. The neuropharmacological effects of the FHA (200 mg/kg, i.p.), observed in the open field and barbiturate-induced sleeping time tests, werenât reverted with the administration of the flumazenil (2.5 mg/kg, i.p.), indicating that the mechanism of action of the FHA, probably didnât related with the participation of the GABAergic receptors. All the fractions of Petiveria alliacea increased the latency to the first convulsion and the lethal time of the PTZ-induced convulsions test in the animals, confirmed its popular use as anticonvulsant. Results showed that the different fractions of Petiveria alliacea L. have significant antinociceptive, sedative, depressant and anticonvulsant potentials, due to presence in this constituents, supporting folk medicine use of this plant.
description AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (tipi) em camundongos. PATRÃCIA BEZERRA GOMES. Orientador: Profa. Dra. Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa. DissertaÃÃo de Mestrado. Curso de PÃs-graduaÃÃo em Farmacologia. Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFC, 2006. Petiveria alliacea L. à um arbusto da famÃlia Phytolaccaceae, usada popularmente na medicina folclÃrica para o tratamento de uma ampla variedade de doenÃas nas AmÃricas do Sul e Central. As fraÃÃes acetato (FA), hexÃnica (FH), hidroalcoÃlica (FHA) e hidroalcoÃlica precipitada (FHAppt) da raiz do tipi foram estudadas para investigar suas propriedades farmacolÃgicas, nos modelos de nocicepÃÃo (contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, formalina a 1% e placa quente) e nos modelos comportamentais clÃssicos (campo aberto, labirinto em cruz elevado- LCE, rota rod, tempo de sono induzido por pentobarbital, nado forÃado e convulsÃes induzidas por pentilenotetrazol- PTZ). Foram analisados tambÃm os fitoconstituintes presentes no tipi, os efeitos farmacolÃgicos gerais e sua toxicidade aguda. As fraÃÃes foram administradas, via oral (v.o.) e/ou intraperitoneal (i.p.), nas doses de 100 e 200 mg/kg, em camundongos fÃmeas. A abordagem fitoquÃmica das fraÃÃes de Petiveria alliacea revelou a presenÃa de alcalÃides em FA, cumarinas em FA, FHA e FHAppt, saponinas e triterpenos em FA, FH, FHA e FHAppt. O extrato hidroalcoÃlico (500, 1000, 1500 e 2000 mg/kg, i.p.; 1000, 2000, 3000 e 4000 mg/kg, v.o.) do tipi apresentou uma baixa toxicidade e os parÃmetros mais visualizados foram analgesia, diminuiÃÃo da motilidade e passividade. Todas as fraÃÃes inibiram as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico. FA (200 mg/kg, i.p.), FH e FHAppt (100 e 200 mg/kg, i.p.), reduziram a nocicepÃÃo produzida pela formalina na 1 e 2 fases. FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.) apresentou uma inibiÃÃo significativa na 1 fase deste teste, indicando um possÃvel efeito antinociceptivo. O efeito antinociceptivo produzido por FHAppt (200 mg/kg, i.p.) foi revertido pela naloxona (2mg/kg, s.c.), mostrando uma possÃvel participaÃÃo do sistema opiÃide neste processo. Nenhum efeito significativo foi observado no teste da placa quente. Todas as fraÃÃes do tipi induziram uma diminuiÃÃo significativa na atividade locomotora, rearing e grooming no teste do campo aberto, sugerindo uma possÃvel aÃÃo depressora central. Nenhum efeito significativo foi evidenciado na coordenaÃÃo motora dos animais no teste do rota rod. No LCE, FA (100 e 200 mg/kg, v.o.) reduziu o NEBA (n de entradas nos braÃos abertos) e o TPBA (tempo de permanÃncia nos braÃos abertos). FA, FH e FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.), FHAppt (200mg/kg, i.p.) apresentaram uma significativa reduÃÃo do TPBA, indicando uma ausÃncia do efeito ansiolÃtico. As fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea promoveram um aumento significativo do tempo de imobilidade dos camundongos no teste do nado forÃado. AlÃm disso, corroborando estes resultados, as fraÃÃes causaram um prolongamento do tempo de sono induzido por pentobarbital, confirmando um provÃvel efeito sedativo e depressor central. Os efeitos neurofarmacolÃgicos de FHA (200 mg/kg, i.p.), observados nos testes do campo aberto e tempo de sono, nÃo foram revertidos com a administraÃÃo de flumazenil (2,5 mg/kg, i.p.), indicando que o mecanismo de aÃÃo de FHA, provavelmente, nÃo està relacionado com a participaÃÃo dos receptores GABAÃrgicos. Todas as fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea aumentaram a latÃncia da 1 convulsÃo e o tempo de morte das convulsÃes induzidas por PTZ nos animais, confirmando seu uso popular como anticonvulsivante. Os resultados mostraram que as diferentes fraÃÃes de Petiveria alliacea L. possuem significativo potencial antinociceptivo, sedativo, depressor e anticonvulsivante, devido à presenÃa destes constituintes, dando suporte ao uso da medicina folclÃrica desta planta.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-03-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
status_str publishedVersion
format masterThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=271
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=271
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Farmacologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295114025500672