DepÃsito e perdas em aplicaÃÃes de defensivos na cultura do cajueiro com o uso de diferentes taxas e equipamentos de aplicaÃÃo

• Autor(a) principal: Igor Martins Cordeiro
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11401
• topic: Pulverizadores; Tecnologia de AplicaÃÃo de AgroquÃmicos; Taxa de aplicaÃÃo; TRV; Sprayers; Pesticide Application Technology; Application rate; TRV; ENGENHARIA AGRICOLA

A cajucultura, como atividade de importÃncia econÃmica para o Nordeste brasileiro, vem passando por um perÃodo de decrÃscimo de produtividade, muito por causa do regime extrativista empregado no seu cultivo e pela falta de um mÃnimo de tÃcnicas de manejo de produÃÃo, dentre eles o controle de pragas. Muitos sÃo os fatores que influenciam na eficiÃncia de uma aplicaÃÃo de defensivos, porem grande parte dos produtores dÃo mais importÃncia ao produto aplicado que a forma como ele à aplicado. Definir o volume adequado de calda a ser aplicado na copa de culturas arbÃreas à uma tarefa difÃcil, devido a variabilidade existente entre os cultivos. O conceito de TRV (Tree Row Volume) surgiu como uma forma de adequar a quantidade de calda a ser aplicada em funÃÃo do volume da copa da cultura. Objetivou-se com este trabalho avaliar a deposiÃÃo de calda e corante na folha do cajueiro e as perdas de corante e calda para o solo em aplicaÃÃes em oito taxas de aplicaÃÃo, sendo quatro dessas taxas aplicadas com um turboatomizador, trÃs com um equipamento costal motorizado e uma com equipamento costal manual. O experimento foi conduzindo em uma Ãrea de cajueiro anÃo precoce localizada no municÃpio de PacajÃs-CE. Para as aplicaÃÃes, as taxas dos equipamentos foram regulados, onde para o turboatomizador foram realizadas regulagens na orientaÃÃo do fluxo de ar, taxa de aplicaÃÃo e do perfil de distribuiÃÃo vertical da calda, para os equipamentos costal manual e costal motorizado foram feitas a regulagem das taxas de aplicaÃÃo. Os testes de deposiÃÃo de calda e corante na copa do cajueiro foram conduzidos no delineamento experimental de faixas, onde os tratamentos principais foram oito taxas de aplicaÃÃo, sendo quatro destas aplicadas com o turboatomizador (100%, 85%, 70% e 50% da taxa de aplicaÃÃo de referencia), trÃs pelo pulverizador costal motorizado (nÃvel 6, entre o nÃvel 3 e 4 e o nÃvel 1 do controlador de vazÃo) e uma com o pulverizador costal manual, os tratamentos secundÃrios foram os seis pontos de coletas na copa do cajueiro. Os testes de perdas de corante e de calda para o solo foram conduzidos no delineamento de blocos, onde os tratamentos foram as oito taxas de aplicaÃÃo utilizados nos testes de deposiÃÃo na copa. A deposiÃÃo de calda na copa da cultura se deu de forma crescente a medida que se aumentou a taxa de aplicaÃÃo, apresentando uma maior concentraÃÃo na parte lateral da copa da cultura. Maiores valores de deposito de corante foram encontrados nos tratamentos com o pulverizador costal motorizado com regulador de vazÃo no nÃvel 6 e entre os nÃveis 3 e 4, nas aplicaÃÃes com o turboatomizador uma maior deposiÃÃo de corante foi encontrada nos tratamentos com 70% e 55% da taxa de aplicaÃÃo de referÃncia. As aplicaÃÃes com o turboatomizador apresentaram maior uniformidade de distribuiÃÃo de corante nos pontos de coleta em relaÃÃo aos equipamentos costal motorizado e costal manual. Maiores perdas de calda foram encontradas a medida que se aumentou a taxa de aplicaÃÃo, com exceÃÃo da aplicaÃÃo com o equipamento costal manual. Maiores perdas da corante foram encontradas nas aplicaÃÃes com o equipamento costal manual, seguido das aplicaÃÃes com o turboatomizador e com o pulverizador costal motorizado. As aplicaÃÃes com equipamento costal motorizado com regulador de vazÃo no nÃvel 6 e entre os nÃveis 3 e 4 se mostraram mais eficiente em depositar calda na cultura do cajueiro, para as aplicaÃÃes com o turboatomizador a taxa da aplicaÃÃo com 55% da taxa da aplicaÃÃo de referÃncia se mostrou mais eficiente em depositar corante e com menores perdas. Pode-se concluir que a deposiÃÃo na folha e perda para o solo de calda à maior quanto maior a taxa, porÃm a deposiÃÃo de corante na folha à maior no equipamento costal motorizado e a maior perda de corante para o solo se dà na aplicaÃÃo com o equipamento costal manual.