O tempo de trabalho dos psicÃlogos: um estudo a partir da luta pela reduÃÃo da jornada de trabalho.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camilla Regya de Figueiredo Dias Sampaio
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17692
Resumo: A luta pela reduÃÃo da jornada de trabalho se configura como uma das maiores reivindicaÃÃes trabalhistas da histÃria do movimento operÃrio. A busca pela reduÃÃo do tempo de trabalho tambÃm possibilita a reflexÃo acerca da vida e do autocontrole em relaÃÃo ao tempo laboral, se configurando como ponto de partida importante para compreender a relaÃÃo do sujeito trabalhador com seu prÃprio tempo. ApÃs um perÃodo de latÃncia, surge no Brasil movimentos de diversas categorias profissionais em busca da reduÃÃo da jornada de trabalho para no mÃximo 30 horas semanais, uma dessas categorias à a dos psicÃlogos, profissionais investigados nesse estudo. Dentre as questÃes apontadas para demonstrar a importÃncia da reduÃÃo da carga horÃria de trabalho estava a necessidade do profissional de reduzir sua jornada para conseguir conciliar outros empregos durante a semana. A necessidade de mÃltiplos vÃnculos laborais à justificada pelas condiÃÃes precÃrias as quais os profissionais sÃo submetidos e os baixos salÃrios ofertados à categoria. Diante de tal cenÃrio, foram realizadas entrevistas com oito (8) profissionais sobre a sua jornada de trabalho e sua participaÃÃo na luta pelas 30 horas semanais. A anÃlise sociolÃgica do discurso foi utilizada para interpretaÃÃo dos dados coletados, encontrando na fala dos entrevistados uma modelo de representaÃÃo e de compreensÃo do texto concreto em seu contexto social e histÃrico. A interpretaÃÃo das entrevistas ressaltou a grande fragmentaÃÃo da categoria profissional analisada, o que possibilita a individualizaÃÃo dos profissionais, que nÃo chegaram a participar da luta pela reduÃÃo da sua jornada de maneira coletiva. AlÃm disso, foram identificadas nas falas a naturalizaÃÃo da precariedade da profissÃo e uma assimilaÃÃo do discurso produtivista, advindo, sobretudo, da difusÃo da ideologia neoliberal, na qual os profissionais buscam atravÃs de si mesmo, modificaÃÃes pontuais para amenizar a situaÃÃo precÃria do seu trabalho, no caso dos psicÃlogos, procurando um outro trabalho e buscando reduzir sua jornada laboral. A busca pela reduÃÃo da jornada de trabalho, dessa forma, parece servir mais à intensificaÃÃo das relaÃÃes de exploraÃÃo, do que possibilitar a emancipaÃÃo desses trabalhadores.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO tempo de trabalho dos psicÃlogos: um estudo a partir da luta pela reduÃÃo da jornada de trabalho. The working time of psychologists: a survey from the fight to reduce working hours2016-07-21CÃssio Adriano Braz de Aquino25962949315http://lattes.cnpq.br/0857879689626098 Maria de FÃtima Vieira Severiano20358059372http://lattes.cnpq.br/0266040240421283 Raquel Nascimento Coelho64780406315http://lattes.cnpq.br/719192870266338803731751321http://lattes.cnpq.br/3332823414716803Camilla Regya de Figueiredo Dias SampaioUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PsicologiaUFCBRTempo Jornada de Trabalho Psicologia.Time Working Time PsychologyPSICOLOGIAA luta pela reduÃÃo da jornada de trabalho se configura como uma das maiores reivindicaÃÃes trabalhistas da histÃria do movimento operÃrio. A busca pela reduÃÃo do tempo de trabalho tambÃm possibilita a reflexÃo acerca da vida e do autocontrole em relaÃÃo ao tempo laboral, se configurando como ponto de partida importante para compreender a relaÃÃo do sujeito trabalhador com seu prÃprio tempo. ApÃs um perÃodo de latÃncia, surge no Brasil movimentos de diversas categorias profissionais em busca da reduÃÃo da jornada de trabalho para no mÃximo 30 horas semanais, uma dessas categorias à a dos psicÃlogos, profissionais investigados nesse estudo. Dentre as questÃes apontadas para demonstrar a importÃncia da reduÃÃo da carga horÃria de trabalho estava a necessidade do profissional de reduzir sua jornada para conseguir conciliar outros empregos durante a semana. A necessidade de mÃltiplos vÃnculos laborais à justificada pelas condiÃÃes precÃrias as quais os profissionais sÃo submetidos e os baixos salÃrios ofertados à categoria. Diante de tal cenÃrio, foram realizadas entrevistas com oito (8) profissionais sobre a sua jornada de trabalho e sua participaÃÃo na luta pelas 30 horas semanais. A anÃlise sociolÃgica do discurso foi utilizada para interpretaÃÃo dos dados coletados, encontrando na fala dos entrevistados uma modelo de representaÃÃo e de compreensÃo do texto concreto em seu contexto social e histÃrico. A interpretaÃÃo das entrevistas ressaltou a grande fragmentaÃÃo da categoria profissional analisada, o que possibilita a individualizaÃÃo dos profissionais, que nÃo chegaram a participar da luta pela reduÃÃo da sua jornada de maneira coletiva. AlÃm disso, foram identificadas nas falas a naturalizaÃÃo da precariedade da profissÃo e uma assimilaÃÃo do discurso produtivista, advindo, sobretudo, da difusÃo da ideologia neoliberal, na qual os profissionais buscam atravÃs de si mesmo, modificaÃÃes pontuais para amenizar a situaÃÃo precÃria do seu trabalho, no caso dos psicÃlogos, procurando um outro trabalho e buscando reduzir sua jornada laboral. A busca pela reduÃÃo da jornada de trabalho, dessa forma, parece servir mais à intensificaÃÃo das relaÃÃes de exploraÃÃo, do que possibilitar a emancipaÃÃo desses trabalhadores.The struggle for working time reduction configures as one of the biggest laborist claims of all laborer movement history. The pursuit of working time also enables the reflection about life and self-control towards labor time, which emerge as an important starting point for worker subject relation with their own time comprehension. After a latency period, arise in Brazil movements coming up from several professional categories aiming for workload reduction for thirty hour per week, maximum. One of those professional categories is Psychologists, objects of the present study. Among all exposed issues, reducing working time for conciliate more than one job is one of them. The need for multiple employment bonds is related to precarious conditions and low wages. In light of this, eight interviews with Psychologists about their labor time and fight for thirty-hour work week were arranged. The discourse sociological analysis has been chosen as a method to interpret the collected data, finding a comprehension and representation model for concrete text of their social and history context. Such interpretation highlighted a huge fragmentation in the professional category, which enables the individuation of those Psychologists whom did not take part in working time reduction discussion in a collective way. Besides that, precariousness naturalization and productivity discourse assimilation could be noticed, emerging, foremost, from neoliberal ideology widespread. According such ideology, professional pursuit, through themselves, punctual modifications to ease the precarious conditions. In Psychologists example, they get a second job and fight for labor time reduction. Such struggle seems to contribute to intensify exploration relationships more than to propitiate workerâs emancipation.CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17692application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:30:56Zmail@mail.com -
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