A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)

Bibliographic Details
Main Author: Malta, Eder
Publication Date: 2019
Format: Article
Language: por
Source: Simbiótica
Download full: https://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/27207
Summary: Este artigo analisa o filme “A Liberdade é Azul” do diretor polonês Krzysztof Kieslowski para debater sobre os processos subjetivos de ressignificação identitária e da reflexividade do eu, centrado nas maneiras de agir e de pensar dos indivíduos. Com base em Georg Simmel e Anthony Giddens, relacionamos alguns conceitos como atitude de reserva, reflexividade, segurança ontológica, confiança e ansiedade existencial presentes no comportamento da principal personagem do filme, Julie, como “tons” de fundo para uma discussão sobre a liberdade e a vida moderna. O que se percebe é que Julie convive com a contingência entre libertar-se do passado e preservar sua individualidade na reconstrução da trajetória de vida e de sua autoidentidade após a morte de sua família.Palavras-chave: Reflexividade; Confiança; Segurança ontológica; Individualidade.ResumenEste artículo analiza la película “La Libertad es Azul” del director polaco Krzysztof Kieslowski para debatir sobre los procesos subjetivos de resignificación identitaria y de la reflexividad del yo, centrado en las maneras de actuar y de pensar de los individuos. Con base en Georg Simmel y Anthony Giddens, relacionamos algunos conceptos como actitud de reserva, reflexividad, seguridad ontológica, confianza y ansiedad existencial presentes en el comportamiento del principal personaje de la película, Julie, como "tonos" de fondo para una discusión sobre la libertad y la vida moderna. Lo que se percibe es que Julie convive con la contingencia entre liberarse del pasado y autopreservar su individualidad en la reconstrucción de la trayectoria de vida y de su autoidentidad tras la muerte de su familia.Palabras clave: Reflexividad; Confianza; Seguridad ontológica; Individualidad.AbstractThis article analyzes the film Bleu by polish filmmaker Krzysztof Kieslowski to discuss about the subjective processes of identity resignification and the reflexivity of the self, focused in the ways of acting and of thinking of the individuals. Based on Georg Simmel and Anthony Giddens, we relate certain concepts such as reserve attitude, reflexivity, ontological security, trust and existential anxiety that present in the behavior of the film's main character, Julie, as background tones for a discussion about freedom and modern life. What is perceived is that Julie lives with the contingency between freeing herself from the past and preserve her individuality in the reconstruction of her life-trajectory and self-identity after her family's death.Keywords: Reflexivity; Trust; Ontological security; Individuality.
id UFES-9_76703d73948aa40e7273223ccc66e708
oai_identifier_str oai:periodicos.ufes.br:article/27207
network_acronym_str UFES-9
network_name_str Simbiótica
repository_id_str
spelling A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)Este artigo analisa o filme “A Liberdade é Azul” do diretor polonês Krzysztof Kieslowski para debater sobre os processos subjetivos de ressignificação identitária e da reflexividade do eu, centrado nas maneiras de agir e de pensar dos indivíduos. Com base em Georg Simmel e Anthony Giddens, relacionamos alguns conceitos como atitude de reserva, reflexividade, segurança ontológica, confiança e ansiedade existencial presentes no comportamento da principal personagem do filme, Julie, como “tons” de fundo para uma discussão sobre a liberdade e a vida moderna. O que se percebe é que Julie convive com a contingência entre libertar-se do passado e preservar sua individualidade na reconstrução da trajetória de vida e de sua autoidentidade após a morte de sua família.Palavras-chave: Reflexividade; Confiança; Segurança ontológica; Individualidade.ResumenEste artículo analiza la película “La Libertad es Azul” del director polaco Krzysztof Kieslowski para debatir sobre los procesos subjetivos de resignificación identitaria y de la reflexividad del yo, centrado en las maneras de actuar y de pensar de los individuos. Con base en Georg Simmel y Anthony Giddens, relacionamos algunos conceptos como actitud de reserva, reflexividad, seguridad ontológica, confianza y ansiedad existencial presentes en el comportamiento del principal personaje de la película, Julie, como "tonos" de fondo para una discusión sobre la libertad y la vida moderna. Lo que se percibe es que Julie convive con la contingencia entre liberarse del pasado y autopreservar su individualidad en la reconstrucción de la trayectoria de vida y de su autoidentidad tras la muerte de su familia.Palabras clave: Reflexividad; Confianza; Seguridad ontológica; Individualidad.AbstractThis article analyzes the film Bleu by polish filmmaker Krzysztof Kieslowski to discuss about the subjective processes of identity resignification and the reflexivity of the self, focused in the ways of acting and of thinking of the individuals. Based on Georg Simmel and Anthony Giddens, we relate certain concepts such as reserve attitude, reflexivity, ontological security, trust and existential anxiety that present in the behavior of the film's main character, Julie, as background tones for a discussion about freedom and modern life. What is perceived is that Julie lives with the contingency between freeing herself from the past and preserve her individuality in the reconstruction of her life-trajectory and self-identity after her family's death.Keywords: Reflexivity; Trust; Ontological security; Individuality.Universidade Federal do Espírito Santo. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais2019-08-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/2720710.47456/simbitica.v6i1.27207Simbiótica. Revista Eletrônica; v. 6 n. 1 (jan-jun/2019); 275-2952316-162010.47456/simbitica.v6i1reponame:Simbióticainstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/27207/18357Copyright (c) 2020 Eder Maltahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMalta, Eder2021-04-20T15:38:31Zoai:periodicos.ufes.br:article/27207Revistahttps://periodicos.ufes.br/index.php/simbiotica/indexPUBhttps://periodicos.ufes.br/simbiotica/oairevistasimbiotica@gmail.com||2316-16202316-1620opendoar:2021-04-20T15:38:31Simbiótica - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
dc.title.none.fl_str_mv A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)
title A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)
spellingShingle A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)
Malta, Eder
title_short A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)
title_full A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)
title_fullStr A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)
title_full_unstemmed A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)
title_sort A tríade das cores: reflexões sobre a individualidade no filme "A Liberdade é Azul" (Bleu)
author Malta, Eder
author_facet Malta, Eder
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Malta, Eder
description Este artigo analisa o filme “A Liberdade é Azul” do diretor polonês Krzysztof Kieslowski para debater sobre os processos subjetivos de ressignificação identitária e da reflexividade do eu, centrado nas maneiras de agir e de pensar dos indivíduos. Com base em Georg Simmel e Anthony Giddens, relacionamos alguns conceitos como atitude de reserva, reflexividade, segurança ontológica, confiança e ansiedade existencial presentes no comportamento da principal personagem do filme, Julie, como “tons” de fundo para uma discussão sobre a liberdade e a vida moderna. O que se percebe é que Julie convive com a contingência entre libertar-se do passado e preservar sua individualidade na reconstrução da trajetória de vida e de sua autoidentidade após a morte de sua família.Palavras-chave: Reflexividade; Confiança; Segurança ontológica; Individualidade.ResumenEste artículo analiza la película “La Libertad es Azul” del director polaco Krzysztof Kieslowski para debatir sobre los procesos subjetivos de resignificación identitaria y de la reflexividad del yo, centrado en las maneras de actuar y de pensar de los individuos. Con base en Georg Simmel y Anthony Giddens, relacionamos algunos conceptos como actitud de reserva, reflexividad, seguridad ontológica, confianza y ansiedad existencial presentes en el comportamiento del principal personaje de la película, Julie, como "tonos" de fondo para una discusión sobre la libertad y la vida moderna. Lo que se percibe es que Julie convive con la contingencia entre liberarse del pasado y autopreservar su individualidad en la reconstrucción de la trayectoria de vida y de su autoidentidad tras la muerte de su familia.Palabras clave: Reflexividad; Confianza; Seguridad ontológica; Individualidad.AbstractThis article analyzes the film Bleu by polish filmmaker Krzysztof Kieslowski to discuss about the subjective processes of identity resignification and the reflexivity of the self, focused in the ways of acting and of thinking of the individuals. Based on Georg Simmel and Anthony Giddens, we relate certain concepts such as reserve attitude, reflexivity, ontological security, trust and existential anxiety that present in the behavior of the film's main character, Julie, as background tones for a discussion about freedom and modern life. What is perceived is that Julie lives with the contingency between freeing herself from the past and preserve her individuality in the reconstruction of her life-trajectory and self-identity after her family's death.Keywords: Reflexivity; Trust; Ontological security; Individuality.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-08-09
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/27207
10.47456/simbitica.v6i1.27207
url https://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/27207
identifier_str_mv 10.47456/simbitica.v6i1.27207
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/27207/18357
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Eder Malta
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Eder Malta
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Espírito Santo. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Espírito Santo. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
dc.source.none.fl_str_mv Simbiótica. Revista Eletrônica; v. 6 n. 1 (jan-jun/2019); 275-295
2316-1620
10.47456/simbitica.v6i1
reponame:Simbiótica
instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
instacron:UFES
instname_str Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
instacron_str UFES
institution UFES
reponame_str Simbiótica
collection Simbiótica
repository.name.fl_str_mv Simbiótica - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
repository.mail.fl_str_mv revistasimbiotica@gmail.com||
_version_ 1797221591800610816