Um novato lá na sala, tem que pegar ele também, tia. Escreve tudo agarrado! : a escuta das enunciações sobre o aprender nas conversas com crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Ana Lúcia Adriana Costa e
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/16216
Resumo: Este estudo buscou a compreensão das enunciações das crianças sobre sua aprendizagem e sua relação com a instituição escola. A pesquisa foi desenvolvida numa escola de tempo integral na Rede Municipal de Educação de Juiz de Fora, que tem local para atendimento de crianças com “dificuldades de aprendizagem”, chamado de Laboratório de Aprendizagem. Esse local tem por objetivo ensinar às crianças, de modo diferenciado, o que elas não conseguem aprender na sala de aula regular. Os sujeitos da pesquisa foram crianças do terceiro ano que, segundo a escola, não estariam ainda alfabetizadas e que frequentam esse local de atendimento. Para o desenvolvimento da pesquisa, num primeiro momento, fizemos observações das crianças durante 2 meses, tanto em sala de aula como no refeitório e no pátio, para ver a interação com a instituição de modo geral. O foco foi ver como essas crianças interagiam na sala de aula e em outros espaços, com as outras crianças e com o professor. Posteriormente, no segundo semestre de 2016, fizemos grupos de conversa com as crianças com registro em gravação de áudio. As conversas tiveram como temática a aprendizagem e os processos vividos na escola. As crianças relataram sobre como aprendem, sua relação com os diversos sujeitos que compõem esse espaço institucional, o que não conseguem aprender e o esforço que fazem para cumprir o que é solicitado pela instituição. Conversar com as crianças é a metodologia para ouvir delas mesmas quais são as inquietações sobre seu processo de aprendizagem. O processo de escrita como pesquisadora autora faz parte de metodologia que vem sendo desenvolvida pelo Grupo Atos-UFF, para manter as vozes dos sujeitos em sua integralidade na pesquisa, criando um plano estético para que não seja o pesquisador a dizer sobre o sujeito da pesquisa, mas em diálogo com o sujeito da pesquisa. Essa escuta, feita em uma relação dialógica, tem, como base epistemológica, a teoria bakhtiniana, que faz parte do referencial histórico-cultural, e que tem como autores principais Bakhtin, Volóchinov, Medviedev e estudiosos de seus textos, como Geraldi, Miotello, Ponzio. A compreensão da participação dos sujeitos de pesquisas e suas consequências metodológicas, epistemológicas e éticas estão em consonância com a Recherchec Avec - rede interdisciplinar de pesquisa entre França, Canadá e Brasil com quem estabelecemos diálogo através do professor Gilles Monceou- Université Cergy- Pontoise, no Programa de Doutorado-Sanduíche no exterior. A enunciação, a escuta, a compreensão e a alteridade são elementos para um entendimento de que o sujeito pesquisado é expressivo e falante e pode dizer o que pensa por si mesmo em resposta ao diálogo estabelecido. No estudo, houve uma compreensão de que as crianças sabem que são estereotipadas como sujeitos que não aprendem a ler e a escrever, percebem que são tratadas de forma diferente por não corresponderem ao que é proposto pela escola e que frequentam espaçostempos diferenciados em função da valoração que é dada ao seu aprender. Ao mesmo tempo, elas buscam superar esse não aprendizado, buscam avançar com estratégias para atender ao que delas é esperado pela escola. Na pesquisa também se salientou o ato responsável da pesquisadora/autora que, do seu lugar histórico e com suas reflexões teóricas, contribui com a devolução dos achados de pesquisa para os participantes e para área de estudos da linguagem, da infância e da educação inclusiva
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Para o desenvolvimento da pesquisa, num primeiro momento, fizemos observações das crianças durante 2 meses, tanto em sala de aula como no refeitório e no pátio, para ver a interação com a instituição de modo geral. O foco foi ver como essas crianças interagiam na sala de aula e em outros espaços, com as outras crianças e com o professor. Posteriormente, no segundo semestre de 2016, fizemos grupos de conversa com as crianças com registro em gravação de áudio. As conversas tiveram como temática a aprendizagem e os processos vividos na escola. As crianças relataram sobre como aprendem, sua relação com os diversos sujeitos que compõem esse espaço institucional, o que não conseguem aprender e o esforço que fazem para cumprir o que é solicitado pela instituição. Conversar com as crianças é a metodologia para ouvir delas mesmas quais são as inquietações sobre seu processo de aprendizagem. O processo de escrita como pesquisadora autora faz parte de metodologia que vem sendo desenvolvida pelo Grupo Atos-UFF, para manter as vozes dos sujeitos em sua integralidade na pesquisa, criando um plano estético para que não seja o pesquisador a dizer sobre o sujeito da pesquisa, mas em diálogo com o sujeito da pesquisa. Essa escuta, feita em uma relação dialógica, tem, como base epistemológica, a teoria bakhtiniana, que faz parte do referencial histórico-cultural, e que tem como autores principais Bakhtin, Volóchinov, Medviedev e estudiosos de seus textos, como Geraldi, Miotello, Ponzio. A compreensão da participação dos sujeitos de pesquisas e suas consequências metodológicas, epistemológicas e éticas estão em consonância com a Recherchec Avec - rede interdisciplinar de pesquisa entre França, Canadá e Brasil com quem estabelecemos diálogo através do professor Gilles Monceou- Université Cergy- Pontoise, no Programa de Doutorado-Sanduíche no exterior. A enunciação, a escuta, a compreensão e a alteridade são elementos para um entendimento de que o sujeito pesquisado é expressivo e falante e pode dizer o que pensa por si mesmo em resposta ao diálogo estabelecido. No estudo, houve uma compreensão de que as crianças sabem que são estereotipadas como sujeitos que não aprendem a ler e a escrever, percebem que são tratadas de forma diferente por não corresponderem ao que é proposto pela escola e que frequentam espaçostempos diferenciados em função da valoração que é dada ao seu aprender. Ao mesmo tempo, elas buscam superar esse não aprendizado, buscam avançar com estratégias para atender ao que delas é esperado pela escola. Na pesquisa também se salientou o ato responsável da pesquisadora/autora que, do seu lugar histórico e com suas reflexões teóricas, contribui com a devolução dos achados de pesquisa para os participantes e para área de estudos da linguagem, da infância e da educação inclusivaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCette recherche vise à comprendre les énoncés des enfants sur leur apprentissage et leur relation avec l'institution scolaire. La recherche a été menée dans une école à temps plein dans le réseau municipal d’éducation de Juiz de Fora, qui a un lieu pour les soins aux enfants en « difficultés d'apprentissage » appelé Laboratoire d'apprentissage. Ce lieu vise à enseigner aux enfants, d’une manière différente, ce qu'ils n’arrivent pas à apprendre dans la salle de classe régulière. Les sujets de recherche sont des enfants de troisième année qui, selon l'école, ne seraient pas encore alphabétisés et qui fréquentent ce lieu de soins. Pour le développement de la recherche, dans un premier temps, nous avons observer les enfants pendant deux mois, à la fois en classe, au réfectoire et dans la cours pour voir l'interaction avec l'institutiond’une manière générale. L'accent était mis sur la manière dont ces enfants interagissaient en classe et dans d'autres espaces, avec les autres enfants et avec l'enseignant. Par la suite, nous avons réalisé des groupes de discussion avec les enfants dans le second semestre de 2016 en faisant des enregistrements audios. Les conversations ont eu pour thème l'apprentissage et les processus vécus à l'école. Les enfants ont conter sur la façon dont ils apprennent, leur relation avec les différents sujets de l'école qui composent cet espace institutionnel, ce qu’ils n’arrivent pas à apprendre et l'effort qu'ils font pour accomplir ce qui est requis par l'institution. Discuter avec les enfants est la méthodologie pour entendre d’elles même quelles sont leurs préoccupations au sujet de leur processus d'apprentissage. Le processus d'écriture en tant que chercheuse auteure fait partie de la méthodologie qui est en train d’être développer par le groupe Atos-UFF, pour maintenir les voix des sujets dans leur intégralité dans la recherche, créant un plan esthétique pour que ce ne soit pas le chercheur qui dise sur le sujet de la recherche , mais en dialogue avec le sujet de recherche. Cette écoute se fait dans une relation dialogique et a comme base épistémologique la théorie Bakhtinienne qui fait partie de la référence historico-culturelle, et qui a comme auteurs principaux Bakhtine, Volochínov, Medviedev et des étudiants de leurs textes comme Geraldi, Miotello, Ponzio. La compréhension de la participation des sujets de recherche et ses conséquences méthodologiques, épistémologiques et éthiques sont en consonance avec la Recherchec Avec - réseau interdisciplinaire de recherche entre la France, le Canada et le Brésil avec lequel nous avons établit un dialogue à travers le professeur Gilles Monceou- Université Cergy Pontoise dans le programme de Doctorat Sanduiche à l'étranger. L'énonciation, l'écoute, la compréhension et l'altérité sont des éléments pour une compréhension de ce que le sujet de recherche est expressif et parlant et peut dire ce qu’il pense par lui même en réponse au dialogue établi. Dans l'étude, il y a une compréhension de ce que les enfants savent qu'ils sont stéréotypés comme des sujets qui n'apprennent pas à lire et à écrire, se rendent compte qu'ils sont traités différemment en ne correspondant pas à ce qui est proposé par l'école et qu’ils fréquentent des espacetemps différents selon la valeur qui est donné à leur apprentissage. Dans le même temps, ils cherchent à surmonter ce non-apprentissage, ils cherchent à aller de l'avant avec des stratégies pour répondre à ce qui est attendu d'eux, par l'école. Dans l'enquête, il se dégage également l'acte responsable de la chercheuse / auteure qui de son lieu historique et ses réflexions théoriques, contribue par le retour des de recherche aux participants et au domaine des études du langage, de l'enfance et de l'éducation inclusive303 f.Mello, Marisol Barenco deSantiago, Mylene CristinaMonceau, GillesMiotello, ValdemirMotta, Flavia Miller NaetheSantos, Ilka SchapperRibeiro, Zoia Presteshttp://lattes.cnpq.br/7565706864526618http://lattes.cnpq.br/5491565846910379http://lattes.cnpq.br/0803555578064293http://lattes.cnpq.br/4073169378026327http://lattes.cnpq.br/9131819326282708http://lattes.cnpq.br/5208144781873134http://lattes.cnpq.br/8665396386303796http://lattes.cnpq.br/1927800358488148Lopes, Ana Lúcia Adriana Costa e2020-12-05T16:56:44Z2020-12-05T16:56:44Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfLOPES, Ana Lúcia Adriana Costa e. 2018. 303 f. Um novato lá na sala, tem que pegar ele também, tia. Escreve tudo agarrado! : a escuta das enunciações sobre o aprender nas conversas com crianças. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.https://app.uff.br/riuff/handle/1/16216http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-12-01T19:52:12Zoai:app.uff.br:1/16216Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-12-01T19:52:12Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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