Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Palomares, Thais Maria Holanda Jerke Sevilla
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8666
Resumo: Nesta dissertação faremos um recorrido por três relatos diferentes nos quais encontraremos a mexicana Rubí. Rubí, que é nome de pedra preciosa e de mulher, e também de uma personagem, é o título de uma história em quadrinhos da década de 1960 (escrita por Yolanda Vargas Dulché), de um filme de 1971 (dirigido por Carlos Enrique Taboada) e de uma telenovela de 2004 (dirigida por Benjamin Cann e produzida por José Alberto Castro, da empresa Televisa). A história é caracterizada no trailer da telenovela como “um clássico da literatura popular latino-americana”, pois já povoa o imaginário, não somente mexicano, mas também de outros países para os quais foi exportada, há muitas décadas. Um dos nossos objetivos é abordar o tema da telenovela mexicana, que geralmente é um objeto estudado pela área de comunicação, a partir do ponto de vista dos estudos literários, focalizando as diversas formas de intercâmbio entre a indústria cultural, a literatura e o imaginário social. Para tanto, estudaremos teoricamente o melodrama, a telenovela e os gêneros apontados como seus antecedentes: o folhetim e o teatro popular. Além disso, compararemos os três relatos de Rubí, observando as modificações e manutenções de características do melodrama. A análise da personagem principal também é essencial, já que Rubí se mostra como uma protagonista que quebra paradigmas pré-estabelecidos nas telenovelas mexicanas, não sendo a típica mocinha e nem a típica vilã, mas sim uma personagem com diferentes matizes, que por vezes se aproxima de uma femme fatale e por outras mantém valores morais comuns nos melodramas. Para apoiar nossa análise, nos basearemos em obras de autores como Barbero (1991), Bornay (1995), Campedelli (1987), Oroz (1992), Paz (1950), Sarlo (1995) e Thomasseau (2005)
id UFF-2_444877436a3ce198bc1be11936cf9e6d
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/8666
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicanaTelenovela MexicanaMelodramaImagem FemininaRubíTelenovelaMelodrama - aspecto históricoPersonagem literárioTelenovela MexicanaMelodramaImagen FemeninaNesta dissertação faremos um recorrido por três relatos diferentes nos quais encontraremos a mexicana Rubí. Rubí, que é nome de pedra preciosa e de mulher, e também de uma personagem, é o título de uma história em quadrinhos da década de 1960 (escrita por Yolanda Vargas Dulché), de um filme de 1971 (dirigido por Carlos Enrique Taboada) e de uma telenovela de 2004 (dirigida por Benjamin Cann e produzida por José Alberto Castro, da empresa Televisa). A história é caracterizada no trailer da telenovela como “um clássico da literatura popular latino-americana”, pois já povoa o imaginário, não somente mexicano, mas também de outros países para os quais foi exportada, há muitas décadas. Um dos nossos objetivos é abordar o tema da telenovela mexicana, que geralmente é um objeto estudado pela área de comunicação, a partir do ponto de vista dos estudos literários, focalizando as diversas formas de intercâmbio entre a indústria cultural, a literatura e o imaginário social. Para tanto, estudaremos teoricamente o melodrama, a telenovela e os gêneros apontados como seus antecedentes: o folhetim e o teatro popular. Além disso, compararemos os três relatos de Rubí, observando as modificações e manutenções de características do melodrama. A análise da personagem principal também é essencial, já que Rubí se mostra como uma protagonista que quebra paradigmas pré-estabelecidos nas telenovelas mexicanas, não sendo a típica mocinha e nem a típica vilã, mas sim uma personagem com diferentes matizes, que por vezes se aproxima de uma femme fatale e por outras mantém valores morais comuns nos melodramas. Para apoiar nossa análise, nos basearemos em obras de autores como Barbero (1991), Bornay (1995), Campedelli (1987), Oroz (1992), Paz (1950), Sarlo (1995) e Thomasseau (2005)En esta disertación haremos un recorrido por tres diferentes relatos en los que encontraremos a la mexicana Rubí. Rubí, nombre de piedra preciosa y de mujer, y también de un personaje, es el título de una historieta da la década de 1950 (escrito por Yolanda Vargas Dulché), de una película de 1971 (dirigida por Carlos Enrique Taboada) y de una telenovela de 2004 (dirigida por Benjamin Cann y producida por José Alberto Castro, de la empresa Televisa). La historia se caracteriza en el trailer de la telenovela como “un clásico de la literatura popular latinoamericana”, porque ya está presente en el imaginario, no solo mexicano, sino também de otros países para los cuales se exportó, hace muchas décadas. Uno de nuestros objetivos es abordar el tema de la telenovela mexicana, que generalmente es un objeto estudiado por el área de comunicación, a partir del punto de vista de los estudios literários, enfocando las diversas formas de intercambio entre la indústria cultural, la literatura y el inmaginário social. Para tanto, estudiaremos teoricamente el melodrama, la telenovela y los géneros apuntados como sus antecedentes: el folletín y el teatro popular. Además, compararemos los tres relatos de Rubí, observando las modificaciones y mantenimientos de características del melodrama. El análisis del personaje principal también es esencial, ya que Rubí se muestra como una protagonista que rompe paradigmas preestablecidos en las telenovelas mexicanas, no es la típica buena ni la típica villana, sino un personaje con diferentes matices, que a vezes se acerca a una femme fatale y otras veces mantiene valores morales comunes en los melodramas. Para apoyar nuestro análisis, nos basaremos en obras de autores como Barbero (1991), Bornay (1995), Campedelli (1987), Oroz (1992), Paz (1950), Sarlo (1995) y Thomasseau (2005)183f.Labríola, RodrigoBragança, Maurício deLemus, Victor Manuel RamosPalomares, Thais Maria Holanda Jerke Sevilla2019-02-20T14:43:09Z2019-02-20T14:43:09Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/8666openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-12-14T19:00:34Zoai:app.uff.br:1/8666Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-12-14T19:00:34Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicana
title Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicana
spellingShingle Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicana
Palomares, Thais Maria Holanda Jerke Sevilla
Telenovela Mexicana
Melodrama
Imagem Feminina
Rubí
Telenovela
Melodrama - aspecto histórico
Personagem literário
Telenovela Mexicana
Melodrama
Imagen Femenina
title_short Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicana
title_full Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicana
title_fullStr Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicana
title_full_unstemmed Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicana
title_sort Rubí e o melodrama: a questão do estereótipo feminino na telenovela mexicana
author Palomares, Thais Maria Holanda Jerke Sevilla
author_facet Palomares, Thais Maria Holanda Jerke Sevilla
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Labríola, Rodrigo
Bragança, Maurício de
Lemus, Victor Manuel Ramos
dc.contributor.author.fl_str_mv Palomares, Thais Maria Holanda Jerke Sevilla
dc.subject.por.fl_str_mv Telenovela Mexicana
Melodrama
Imagem Feminina
Rubí
Telenovela
Melodrama - aspecto histórico
Personagem literário
Telenovela Mexicana
Melodrama
Imagen Femenina
topic Telenovela Mexicana
Melodrama
Imagem Feminina
Rubí
Telenovela
Melodrama - aspecto histórico
Personagem literário
Telenovela Mexicana
Melodrama
Imagen Femenina
description Nesta dissertação faremos um recorrido por três relatos diferentes nos quais encontraremos a mexicana Rubí. Rubí, que é nome de pedra preciosa e de mulher, e também de uma personagem, é o título de uma história em quadrinhos da década de 1960 (escrita por Yolanda Vargas Dulché), de um filme de 1971 (dirigido por Carlos Enrique Taboada) e de uma telenovela de 2004 (dirigida por Benjamin Cann e produzida por José Alberto Castro, da empresa Televisa). A história é caracterizada no trailer da telenovela como “um clássico da literatura popular latino-americana”, pois já povoa o imaginário, não somente mexicano, mas também de outros países para os quais foi exportada, há muitas décadas. Um dos nossos objetivos é abordar o tema da telenovela mexicana, que geralmente é um objeto estudado pela área de comunicação, a partir do ponto de vista dos estudos literários, focalizando as diversas formas de intercâmbio entre a indústria cultural, a literatura e o imaginário social. Para tanto, estudaremos teoricamente o melodrama, a telenovela e os gêneros apontados como seus antecedentes: o folhetim e o teatro popular. Além disso, compararemos os três relatos de Rubí, observando as modificações e manutenções de características do melodrama. A análise da personagem principal também é essencial, já que Rubí se mostra como uma protagonista que quebra paradigmas pré-estabelecidos nas telenovelas mexicanas, não sendo a típica mocinha e nem a típica vilã, mas sim uma personagem com diferentes matizes, que por vezes se aproxima de uma femme fatale e por outras mantém valores morais comuns nos melodramas. Para apoiar nossa análise, nos basearemos em obras de autores como Barbero (1991), Bornay (1995), Campedelli (1987), Oroz (1992), Paz (1950), Sarlo (1995) e Thomasseau (2005)
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015
2019-02-20T14:43:09Z
2019-02-20T14:43:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://app.uff.br/riuff/handle/1/8666
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/8666
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1797044743142637568