Oficina de tecnologia - intervenção de enfermagem para estimulação cognitiva de idosos na perspectiva da inclusão digital: quase-experimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bamberg, Elisa Monteiro Magalhães
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13258
Resumo: Objetivo: desenvolver um modelo de intervenção de enfermagem com oficinas de estimulação cognitiva para inclusão digital denominada “Oficina de Tecnologia” para idosos frequentadores de um grupo de convivência. Método: estudo de abordagem quantitativa, do tipo quase experimental desenvolvido sem randomização que envolveu a avaliação do efeito da intervenção proposta “Oficina de Tecnologia”, denominada teste, comparada a “Oficina de Memória”, denominada convencional. Os participantes foram idosos inscritos no projeto de extensão: Oficinas de Memória Cognitiva: Tecnologias e jogos direcionado para idosos. O cenário do estudo foi o Espaço Avançado, situado na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. A coleta de dados ocorreu em três etapas, entre período de junho de 2018 a agosto de 2019: 1) avaliação pré-intervenção; 2) oficinas de estimulação cognitiva com ênfase em uso da tecnologia e cognitiva; e 3) avaliação pósintervenção. As intervenções foram realizadas ao longo de 16 semanas, uma vez por semana, com duração de 60 minutos cada. Os dados foram organizados em planilha eletrônica do programa Microsoft Excel 2007 e analisados pelo programa SPSS (Statistical Package for the Social Science), versão 22.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição parecer nº: 3.386.754 e CAEE nº 11019912.4.0000.5243. Resultados: A amostra por conveniência foi formada por 60 idosos cadastrados no projeto, 90% do sexo feminino, de faixa etária entre 75 a 80 anos (30,0%) e escolaridade relativa ao ensino médio completo (55,0%), distribuídos em grupos de intervenção memória (29 idosos) e intervenção tecnologia (31 idosos), em ambos os grupos, os escores MEEM, (0,006, 0,001) EDG (0,000, 0,001) e o Escore de Aceitação da Tecnologia (0,000, 0,018) apresentaram uma melhora significativa. A Escala de Apoio Social MOS-sss não foi significativa em nenhum dos grupos (0,114, 0,276) evidencia a necessidade de intervenções que enfatizem o melhoramento desse quesito. O escore Lawton permaneceu sem alterações (1,000) para ambos os grupos, ou seja, não houveram perdas nas atividades instrumentais de vida diária. Os dados demonstraram que a Oficina de tecnologia também pode ser uma intervenção eficaz para promoção da melhora cognitiva e, consequentemente do envelhecimento saudável, pois inclui os idosos na era digital, com melhoramento dos idosos em conhecimentos específicos na área da tecnologia. Conclusão: a intervenção teste Oficina de tecnologia melhorou o estado cognitivo, de humor, e de aceitação do uso de tecnologias tanto quanto a intervenção convencional Oficina de Memória. No entanto, a segunda reforça o aspecto da inclusão digital enquanto mecanismo de inclusão social, apropriação das Tecnologias de Informação e Comunicação para o exercício da cidadania e possibilidade do desenvolvimento da autonomia da pessoa idosa no seu cotidiano. Assim, aspectos sociais foram implementados dado o impacto do aumento da população idosa e da necessidade de desenvolvimento de espaços de socialização e aprendizagem contínua. Como produto final foi criado um e-book com o detalhamento da metodologia desenvolvidas nas Oficinas teste de Tecnologia, em associação ao Processo de enfermagem e aos testes e escalas gerontológicas utilizadas, como uma tecnologia social para ampliação do produto desenvolvido
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Os participantes foram idosos inscritos no projeto de extensão: Oficinas de Memória Cognitiva: Tecnologias e jogos direcionado para idosos. O cenário do estudo foi o Espaço Avançado, situado na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. A coleta de dados ocorreu em três etapas, entre período de junho de 2018 a agosto de 2019: 1) avaliação pré-intervenção; 2) oficinas de estimulação cognitiva com ênfase em uso da tecnologia e cognitiva; e 3) avaliação pósintervenção. As intervenções foram realizadas ao longo de 16 semanas, uma vez por semana, com duração de 60 minutos cada. Os dados foram organizados em planilha eletrônica do programa Microsoft Excel 2007 e analisados pelo programa SPSS (Statistical Package for the Social Science), versão 22.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição parecer nº: 3.386.754 e CAEE nº 11019912.4.0000.5243. Resultados: A amostra por conveniência foi formada por 60 idosos cadastrados no projeto, 90% do sexo feminino, de faixa etária entre 75 a 80 anos (30,0%) e escolaridade relativa ao ensino médio completo (55,0%), distribuídos em grupos de intervenção memória (29 idosos) e intervenção tecnologia (31 idosos), em ambos os grupos, os escores MEEM, (0,006, 0,001) EDG (0,000, 0,001) e o Escore de Aceitação da Tecnologia (0,000, 0,018) apresentaram uma melhora significativa. A Escala de Apoio Social MOS-sss não foi significativa em nenhum dos grupos (0,114, 0,276) evidencia a necessidade de intervenções que enfatizem o melhoramento desse quesito. O escore Lawton permaneceu sem alterações (1,000) para ambos os grupos, ou seja, não houveram perdas nas atividades instrumentais de vida diária. Os dados demonstraram que a Oficina de tecnologia também pode ser uma intervenção eficaz para promoção da melhora cognitiva e, consequentemente do envelhecimento saudável, pois inclui os idosos na era digital, com melhoramento dos idosos em conhecimentos específicos na área da tecnologia. Conclusão: a intervenção teste Oficina de tecnologia melhorou o estado cognitivo, de humor, e de aceitação do uso de tecnologias tanto quanto a intervenção convencional Oficina de Memória. No entanto, a segunda reforça o aspecto da inclusão digital enquanto mecanismo de inclusão social, apropriação das Tecnologias de Informação e Comunicação para o exercício da cidadania e possibilidade do desenvolvimento da autonomia da pessoa idosa no seu cotidiano. Assim, aspectos sociais foram implementados dado o impacto do aumento da população idosa e da necessidade de desenvolvimento de espaços de socialização e aprendizagem contínua. Como produto final foi criado um e-book com o detalhamento da metodologia desenvolvidas nas Oficinas teste de Tecnologia, em associação ao Processo de enfermagem e aos testes e escalas gerontológicas utilizadas, como uma tecnologia social para ampliação do produto desenvolvidoCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorConselho Federal de EnfermagemObjective: To develop a model of nursing intervention with cognitive stimulation workshops for digital inclusion called “Technology Workshop” for elderly people attending a social group. Method: Quantitative approach study, of an almost experimental type developed through clinical trials or controlled tests without randomization that involve an intervention. The participants were elderly enrolled in the extension project: Cognitive Memory Workshops: Technologies and games with didactics aimed at the elderly. The study scenario is an Advanced Space, located in the city of Niterói, Rio de Janeiro. Data collection took place in three stages, from February to August 2019: 1) pre-intervention assessment; 2) cognitive stimulation workshops with an emphasis on the use of technology cognition held in 16 weeks; and 3) post-intervention assessment. Interventions were carried out over 16 weeks, once a week, lasting 60 minutes each. The data were organized in an electronic spreadsheet of the Microsoft Excel 2007 program and analyzed by the SPSS program (Statistical Package for the Social Science), version 22.0. The study was approved by the Ethics and Research Committee of the institution, opinion number: 3,386,754 and CAEE number 11019912.4.0000.5243. Results: The sample is formed by 60 elderly people, 90% of whom are female, aged between 75 and 80 years old (30.0%) and education related to complete high school (55.0%), randomly distributed in groups of memory intervention (29 elderly) and technology intervention (31 elderly). In both groups, the MEEM, EDG scores and the Technology Acceptance Score showed a significant improvement after the intervention, demonstrating that technology can be an effective tool for healthy aging, however, other activities such as cognitive ones also contribute. There was also an improvement in the learning of the elderly in specific knowledge in the area of technology. Conclusion: Intervention with technology improved cognitiveness as much as conventional intervention, however, the second reinforces the aspect of digital inclusion as a mechanism for social inclusion, appropriation of Information and Communication Technologies for the exercise of citizenship and the possibility of developing autonomy of the elderly person in their daily lives. Thus, social and productivity aspects are highlighted due to the increase in the elderly population and the need to offer spaces for socialization and continuous learning. As an end product, an e-book was developed containing the methodology for implementing a cognitive stimulation workshop, detailing the activities developed and tested, which can be implemented in other scenariosObjetivo: Desarrollar un modelo de intervención de enfermería con talleres de estimulación cognitiva para inclusión digital llamado "Taller de Tecnología" para personas mayores que asisten a un grupo social. Método: estudio de enfoque cuantitativo, de tipo casi experimental desarrollado a través de ensayos clínicos o pruebas controladas sin aleatorización que impliquen una intervención. Los participantes eran personas mayores inscritas en el proyecto de extensión: Talleres de memoria cognitiva: tecnologías y juegos con didácticas dirigidas a personas mayores. El escenario de estudio es un Espacio Avanzado, ubicado en la ciudad de Niterói, Río de Janeiro. La recopilación de datos se realizó en tres etapas, de febrero a agosto de 2019: 1) evaluación previa a la intervención; 2) talleres de estimulación cognitiva con énfasis en el uso de tecnología / cognitiva llevados a cabo en 16 semanas; y 3) evaluación posterior a la intervención. Las intervenciones se llevaron a cabo durante 16 semanas, una vez a la semana, con una duración de 60 minutos cada una. Los datos fueron organizados en una hoja de cálculo electrónica del programa Microsoft Excel 2007 y analizados por el programa SPSS (Paquete Estadístico para las Ciencias Sociales), versión 22.0. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la institución, número de opinión: 3,386,754 y número CAEE 11019912.4.0000.5243. Resultados: la muestra está formada por 60 personas mayores, de las cuales el 90% son mujeres, con edades comprendidas entre 75 y 80 años (30.0%) y educación relacionada con la secundaria completa (55.0%), distribuidas al azar en grupos de intervención de memoria (29 ancianos) e intervención tecnológica (31 ancianos). En ambos grupos, los puntajes MEEM, EDG y el puntaje de aceptación de tecnología mostraron una mejora significativa después de la intervención, lo que demuestra que la tecnología puede ser una herramienta eficaz para un envejecimiento saludable, sin embargo, otras actividades como las cognitivas también contribuyen. También hubo una mejora en el aprendizaje de las personas mayores en el conocimiento específico en el área de la tecnología. Conclusión: la intervención con tecnología mejoró la cognición tanto como la intervención convencional; sin embargo, la segunda refuerza el aspecto de la inclusión digital como mecanismo para la inclusión social, la apropiación de las tecnologías de la información y la comunicación para el ejercicio de la ciudadanía y la posibilidad de desarrollar la autonomía. de la persona mayor en su vida diaria. Así, los aspectos sociales y de productividad se destacan debido al aumento de la población de adultos mayores y la necesidad de ofrecer espacios para la socialización y el aprendizaje continuo. Como producto final, se desarrolló un libro electrónico que contiene la metodología para implementar un taller de estimulación cognitiva, que detalla las actividades desarrolladas y probadas, que pueden implementarse en otros escenarios97f.Santana, Rosimere FerreiraSouza, Priscilla Alfradique deSeixas, Flávio Luizhttp://lattes.cnpq.br/0454873405298375http://lattes.cnpq.br/7325445135879520http://lattes.cnpq.br/9738709190307614http://lattes.cnpq.br/4319951805195534Bamberg, Elisa Monteiro Magalhães2020-04-06T18:47:08Z2020-04-06T18:47:08Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBamberg, Elisa Monteiro Magalhães. Oficina de tecnologia - intervenção de enfermagem para estimulação cognitiva de idosos na perspectiva da inclusão digital: quase-experimento. 2019. 97 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019https://app.uff.br/riuff/handle/1/13258openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-09-06T03:56:09Zoai:app.uff.br:1/13258Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-09-06T03:56:09Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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