Ultrassonografia e histopatologia da placenta em éguas gestantes da raça mangalarga marchador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos, Isabela Syllos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26212
Resumo: O conhecimento das estruturas, das funções e anormalidades da placenta é primordial para obter o diagnóstico, prognóstico e tratamento das doenças perinatais dos equinos. O diagnóstico das infecções placentárias baseia-se em ultrassonografia transretal e abdominal da placenta, que se considera de carácter precoce e sinais clínicos, cultura microbiana da cervix e histopatotologia da placenta pós parto, mais tardios. O objetivo do estudo foi avaliar a espessura da Junção útero-placentária (JUP) das éguas da raça Mangalarga Marchador, do quinto mês de gestação até o parto, e uma amostragem das placentas. Foram utilizadas 63 éguas multíparas da raça Mangalarga Marchador com 150 dias de gestação, saudáveis, com idade de 3 a 20 anos, mantidas em sistema de criação extensiva. Na avaliação ultrassonográfica transretal, as JUP foram monitoradas mensalmente até o mês do parto e as medidas foram feitas entre o meio do ramo da artéria uterina e o fluido alantóide, em de três pontos com médias entre eles na escala de milímetro. O modelo estatístico usado para explicar a variação da JUP de acordo com a idade e mês de gestação das éguas foi altamente significante (P<0,001) e com coeficiente de determinação (R2) de 57,5%. A relação da idade cronológica das éguas em e a espessura da JUP não foi significante (P>0,05). Já o mês de gestação foi diretamente proporcional ao aumento da espessura da JUP (P<0,001) e explicou 29% da variabilidade dos resultados. Na avaliação macroscópica e microscópica das amostras de placentas, não foram encontradas alterações. Os dados deste estudo com éguas gestantes da raça Mangalarga Marchador, permitiram concluir que conforme os meses de gestação passaram, a JUP aumentou de espessura. As médias da JUP tiveram um aumento expressivo a partir do nono mês de gestação até o parto. As médias da JUP das éguas da raça Mangalarga Marchador ficaram dentro do limite observados em outras raças já estudadas, o que demonstra uma relação de gestação dentro do desenvolvimento normal, já que todas as éguas vieram a termo com potros saudáveis.
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Foram utilizadas 63 éguas multíparas da raça Mangalarga Marchador com 150 dias de gestação, saudáveis, com idade de 3 a 20 anos, mantidas em sistema de criação extensiva. Na avaliação ultrassonográfica transretal, as JUP foram monitoradas mensalmente até o mês do parto e as medidas foram feitas entre o meio do ramo da artéria uterina e o fluido alantóide, em de três pontos com médias entre eles na escala de milímetro. O modelo estatístico usado para explicar a variação da JUP de acordo com a idade e mês de gestação das éguas foi altamente significante (P<0,001) e com coeficiente de determinação (R2) de 57,5%. A relação da idade cronológica das éguas em e a espessura da JUP não foi significante (P>0,05). Já o mês de gestação foi diretamente proporcional ao aumento da espessura da JUP (P<0,001) e explicou 29% da variabilidade dos resultados. Na avaliação macroscópica e microscópica das amostras de placentas, não foram encontradas alterações. Os dados deste estudo com éguas gestantes da raça Mangalarga Marchador, permitiram concluir que conforme os meses de gestação passaram, a JUP aumentou de espessura. As médias da JUP tiveram um aumento expressivo a partir do nono mês de gestação até o parto. As médias da JUP das éguas da raça Mangalarga Marchador ficaram dentro do limite observados em outras raças já estudadas, o que demonstra uma relação de gestação dentro do desenvolvimento normal, já que todas as éguas vieram a termo com potros saudáveis.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe knowledge of the structure, function and abnormalities of the placenta is essential for the diagnosis, prognosis and treatment of perinatal diseases of horses. Diagnosis of placental infection based on transrectal ultrasound and abdominal placenta, which is considered early status and clinical signs, microbial culture cervix and histopathology post partum placenta, the later diagnosis. The aim of the study was to evaluate the combined utero-placental thickness (CUPT) of the mares of Mangalarga Marchador, the means for the final third of gestation and some histopathology post partum placenta. They used 63 multiparous mares of Mangalarga Marchador with 150 days of gestation, healthy, aged 3-20 years kept in extensive farming system. Transrectal ultrasonography, the CUPT were monitored monthly until the month of delivery and measures between the middle branch of the uterine artery and the allantoic fluid from three-point averages between them on the scale of a millimeter. The statistical model used to explain the variation of CUPT according to the age and month of pregnancy in mares was highly significant (P<0,001) and with a coefficient of determination (R2) of 57.5%. In the pattern of the explanatory variables, the chronological age of the mares to the thickness change of CUPT was not statistically significant (P>0,05). The month of pregnancy in relation to the thickness of CUPT, statistically significant (P <0.001) and explained 29% of the variability of the results of CTUP. Macroscopic and microscopic evaluation of placentas samples, no significant changes were found. Data from this study with pregnant mares of Mangalarga Marchador, showed that as the months of pregnancy passed, CUPT increased thickness .The mean CUPT had a significant increase from the ninth month of pregnancy until delivery. The mean CUPT the mares of Mangalarga Marchador were within the limit observed in other equines breeds already studied, which demonstrates a pregnancy ratio within the normal development, since all the mares came to term with healthy foals with the thickness of the CUPT within the limits established in other equines breeds.69 f.Ferreira, Ana Maria Reishttp://lattes.cnpq.br/2733698712067098Pinna, Aline Emerimhttp://lattes.cnpq.br/4304815389240494Gomes, Gustavo Mendeshttp://lattes.cnpq.br/3235319534131230Martins, Daniela de Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/4395723061660442http://lattes.cnpq.br/9255805353471696Campos, Isabela Syllos2022-09-06T16:17:09Z2022-09-06T16:17:09Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCAMPOS, Isabela Syllos. Ultrassonografia e histopatologia da placenta em éguas gestantes da raça mangalarga marchador. 2016. 69 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária - Clínica e Reprodução Animal) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016.http://app.uff.br/riuff/handle/1/26212CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-09-06T16:17:13Zoai:app.uff.br:1/26212Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-09-06T16:17:13Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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